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Jogador de RPG há 14 anos, tendo 2 anos de experiência narrando SF RPG ininterruptamente e depois mais algumas crônicas avulsas e aventuras one-shot neste que é seu RPG favorito. Também já mestrou 3D&T, GURPS, d20/D&D (2 a 3.5), MERP, Daemon/Trevas e cenários Storyteller em geral.

Aventuras

Esta seção lhe trará esporadicamente aventuras oficiais da White Wolf e não-oficiais (feitas por fãs) para Street Fighter: The storytelling Game com o intuito de ajudar aqueles Narradores que estão sem idéias para sua crônica ou que são preguiçosos mesmo. Rolou uma grande aventura muito bacana que gostaria de ver postada aqui? Mande pra nós através da página de contato que colocamos para download e ainda lhe damos os créditos!


Alto Risco
Alto Risco

Aventura escrita pela equipe da Editora White Wolf e traduzida por Carlos Eduardo Klimick (ilustrações de Erica Awano e Capcom). Originalmente publicada no Livro Básico de Street Fighter: O Jogo de RPG, esta aventura é para personagens iniciantes (Posto 1), pois os antagonistas são extremamente fracos tornando a aventura uma piada para times mais poderosos.
Vai haver uma luta do circuito Street fighter em Las Vegas entre Balrog e Guile, com lutas menores antecedendo o evento principal, o que é uma boa oportunidade para Street Fighters iniciantes. No entanto, um torneio promovido por um general de Bison nunca terminaria bem, certo? O risco é alto, mas a aventura é certa!
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Armadilha Turista
Armadilha Turista
Aventura escrita pela equipe da Editora White Wolf e traduzida pela equipe da Street Fighter RPG Brasil (ilustrações da Udon, Capcom e  White Wolf).Originalmente publicada no suplemento americano Secrets of Shadoloo. Esta aventura é para personagens iniciantes (Posto 1 ou 2), o que a torna uma perfeita continuação da aventura Alto Risco.
Um torneio na Espanha promovido por Vega convida os heróis a conhecerem as touradas e o mestre delas, Vega, o ninja espanhol. Com direito a corrida do touro e combates contra ninjas assassinos, viajar para Barcelona para conhecer o circuito Street Fighter é uma armadilha para turistas…
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O Guerreiro Perfeito
Aventura escrita pela equipe da Editora White Wolf e traduzida pela equipe da Street Fighter RPG Brasil (ilustrações da White Wolf e DeviantArt). Originalmente publicada como um suplemento americano chamado The Perfect Warrior, é uma aventura para personagens medianos (Posto 3 ou 4), o que a torna uma perfeita continuação da aventura Armadilha Turista.

Do coração do deserto um homem louco cresce em poder, buscando restaurar a glória que foi o Egito. Nada, nem mesmo M. Bison, irá ficar em seu caminho uma vez que ele aprenda os segredos do Majestic Crow Kung Fu. Mas Mestre Xaudo, último Sifu vivo deste estilo não é alguém fácil de convencer.

A Fênix ressurge em uma implacável perseguição através da Europa e norte da África, com os Street Fighters correndo para proteger Mestre Xaudo dos asseclas da Fênix, aprendendo que amigos podem se tornar inimigos, inimigos podem se tornar amigos e o medo pode ser o mais formidável oponente.

O Guerreiro Perfeito é uma história para Street Fighter: The Storytelling Game que inclui um novo elenco de personagens de apoio para enriquecer sua crônica; Majestic Crow Kung Fu, uma rara e secreta arte marcial; dicas para o Narrador, novas regras de combate e muito mais!

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Sangue de Lutador
Sangue de Lutador
Aventura escrita por J.D. Guideon Nunes e Himsky Massaoka (ilustrações de Eduardo Francisco).Originalmente publicada em duas partes na extinta revista Dragão Brasil (edições #56 e #57). Não há um Posto definido para os personagens e é facilmente adaptada para grupos fortes ou fracos, desde que não sejam Guerreiros Mundiais.
Um torneio em uma ensolarada praia promovido por Ken Masters atrai grande atenção, seja pela paisagem paradisíaca, pelos combates intensos ou pela chance de usar o sangue dos lutadores presentes para iniciar um ritual diabólico!
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Mark Rein Hagen

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Mark Rein·Hagen é um conhecido autor rpgístico, autor do livro Ars Mágica, e da série de livros Vampiro: A Máscara, Lobisomem: O Apocalipse, e outros títulos ambientados no que é conhecido como World of Darkness, além de produtor do seriado televisivo Kindred: The Embraced.

Esta entrevista foi publicada originalmente na revista Dragão Dourado, ano 1, número 02 em 02 de Julho de 1994, quando Vampiro: A Máscara estava sendo lançado em Português aqui no Brasil e o jogo de RPG de Street Fighter estava sendo preparado para os EUA.

A entrevista foi realizada por Luiz Ricon de Freitas e Flávio Andrade e se chamava “Entrevista com o vampiro: Mark Rein Hagen”. Aproveitem este achado do colaborador Eric Musashi, da Shotokan RPG!


E ele esteve entre nós. Mark Rein Hagen, conhecido e idolatrado pelos jogadores de RPG por ter criado o Vampire, the Masquerade, o jogo do momento, e co-responsável pelo Ars Magica, um jogo de ambientação medieval adulto.

Mas o grande mérito de Rein Hagen não foi ter feito um jogo de vampiros diferente, onde os jogadores interpretam vampiros em vez de caça-los. O ambiente do jogo é o world of darkness, um mundo sombrio, moderno, onde os vampiros se dividem em clãs e caminham secretamente em nossa sociedade, tendo participação ativa na História através de tramas políticas e jogos de poder. Este RPG foi lançado nos EUA pela White Wolf, que criou mais dois jogos que interagem com Vampire: Werewolf e Mage.

Mas o principal mérito de Rein Hagen foi ter introduzido o conceito de storyteller (contador de história), uma nova filosofia de jogo que tira um pouco a importância do sistema e traz o RPG mais pra perto de outras formas de manifestações culturais e artísticas, como a literatura, o cinema e, principalmente, a tradição oral. Mas esta nova filosofia não está restrita apenas aos jogos da White Wolf. O storyteller pode ser usado em qualquer RPG, pois o que faz um jogo ser o que é são os jogadores que o jogam.

Rein Hagen veio ao Brasil para o lançamento da versão brasileira do Vampire (Vampiro, a Máscara) pela Devir Livraria. Esteve em São Paulo, Curitiba e no Rio de Janeiro, dando aos jogadores brasileiros mais motivos para admira-lo. No Rio, passou um dia dando autógrafos, deu uma palestra na RPG Rio e outra na PUC-Rio, apareceu em algumas festas e visitou a Feira de São Cristovão (e adorou tudo). Só não sabemos de, no último dia, ele realizou o desejo de andar de asa delta, pois o deixamos no hotel às 3h da manhã (e, vocês sabem, asa delta tem que ser durante o dia, sob a luz do sol…). Mas chega de papo e vamos à entrevista que Luiz Eduardo fez pra gente na Point HQ.

P – Qual a sua definição de Role Playing Game?
R – Eu acho que RPGs são priemira e simplesmente contar histórias de forma interativa. É uma maneira de contar histórias que, muito mais do que nos quadrinhos ou na Tv, a platéia, o espectador toma parte na história. Por exemplo: as HQs são histórias interativas. As pessoas geralmente não pensam assim, mas é verdade. Porque, quando você lê quadrinhos, você põe sua imaginação para preencher os espaços vazios. Você tem um desenho na direita e na esquerda. O que acontece entre eles? A sua imaginação preenche a lacuna. É interativo. Só que no RPG as lacunas são bem maiores. E não é só isso. A própria seqüência dos “desenhos” é algo que você pode criar junto com seus amigos. Isso torna o RPG uma forma muito emocionante de contar histórias. Porque você está criando uma história e está intimamente envolvido nela, além de fazer de você o artista, o escritor, o contador de histórias. E é algo único. Não há nenhuma forma de contar histórias como o RPG.

P – Você se lembra da primeira vez que jogou RPG? Como foi?
R – Claro que me lembro. Foi com meu pai, que é um pastor luterano. Ele tinha um aprendiz, um noviço ue pregava na igreja. E, após a igreja, tínhamos o tradicional almoço de família de domingo. E um dia, após a ceia, o noviço disse: “Eu tenho um jogo para nós, um tipo diferente de jogo. Se chama Dungeons & Dragons”. Então, meu pai – o pastor luterano – e eu sentamos na mesa e jogamos. Ele como um anão e eu como um ladrão meio-elfo. A aventura se chamava In Search of the Unknow (Em Busca do Desconhecido). E para mim foi uma “revelação”. Eu fiquei vidrado. E nos meses seguintes, enquanto o noviço ainda estava na cidade, eu passava na casa dele todos os dias para pegar livros emprestados e para jogar. Era o máximo.

P – Quantos anos você tinha?
R – Eu tinha 14 anos. Mas parei de jogar quando cheguei aos 17.

P – Quando você decidiu criar RPGs ao invés de só joga-los?
R – Eu sempre quis me tornar diretor e roteirista de cinema. Mas nos EUA é muito difícil entrar nesse campo. então, na faculdade, eu estava pensando no que ia fazer. Eu não queria um emprego normal, eu não queria trabalhar só para me sustentar. E, ao mesmo tempo, eu sempre gostei de ser um empreendedor. Eu era aquele tipo de garoto com a barraquinha de limonada, sabe? Por exemplo: meus amigos cortavam a grama nas casas e eu conseguia os clientes e fechava os negócios. De qualquer modo, o que aconteceu foi que eu redescobri o RPG e dois meses depois já estava escrevendo. Simplesmente aconteceu.

P – E qual foi o primeiro RPG que você criou (publicado ou não)?
R – O primeiro não publicado foi um jogo chamado Mindscape (Fuga Mental). Eu estava dirigindo numa viagem de oito horas pelo interior de Minessota e Iowa. Estava indo ver Johnathan Tweet, que acabou escrevendo o RPG Ars Magica comigo. E no caminho eu só escrevia, escrevia e escrevia. Eu parava o carro o tempo todo e tomava notas das minhas idéias. E Mindscape era um jogo muito estranho onde o que você acreditava criava a realidade. Então, era um completo mundo de sonhos onde as pessoas combatiam usando a força de vontade e os sonhos. Muitas das idéias foram aproveitadas no World of Darkness (Mundo das Trevas), a ambientação dos jogos Vampire, Werewolf e Mage. Só que, depois das primeiras partidas, os jogadores se recusaram a jogar novamente. E diziam: “Esse é o pior jogo que já vi na vida!” Depois, eu lancei uma linha de cards para serem usados nos jogos. Eles venderam bem. E aí eu escrevi Ars Magica. E ele vendeu bem.

P – Voccê se considera um escritor ou um projetista de jogos?
R – Eu me considero um criador. Eu crio mundos.

P – Quais são seus ídolos?
R – Eu acho Call of Cthulhu um dos melhores RPGs já feitos. Eu admiro GregStafford, que é um dos maiores criadores de jogos. Além desses, eu admiro Joseph Campbell, Carl Jung, John Steinback, Martin Scorcese, James Cameron.

P – Fale um pouco mais sobre você. Quais seus hobbies, filmes, músicos e livros preferidos?
R – Eu gosto de The Cure, Oingo Boingo… no Vampire eu cito várias bandas que eu admiro. Quanto a livros, eu gosto de literatura séria. Gosto muito dos autores russos, dos autores ingleses. Eu até gosto de Shakespeare. É, é raro, pois a maioria diz que gosta mas nem conhece. E eu gosto muito de ficção científica. Eu adoro Orson Scott Card. O jogo do Exterminador é um dos melhores livros que eu já li.

P – Você se lembra quando e como você pensou pela primeira vez em escrever Vampire?
R – Eu estava indo para a GenCon, a maior convenção de jogos dos EUA. E havia um ano e meio que eu vinha tentando pensar num jogo, porque eu tinha escrito o Ars Magica mas não estava vendendo. Eu estava muito, muito pobre. Tão pobre que eu não tinha nem carro. E, nos EUA, se você não tem carro, você não faz nada. E eu já estava de saco cheio. Eu tinha escrito um jogo chamado Inferno, onde você jogava com uma alma no inferno. Nós jogamos uma vez e alguém deixou o carro sem engrenar e o carro desceu a rua e bateu num transformador e explodiu! A rede elétrica queimou todos todos os fax e computadores da casa, o carro pegou fogo, o cara quase morreu… Bem, depois disso eu pensei: “Chega de Inferno. Isso dá azar”. E, voltando de carro, eu finalmente tive o estalo: “Vampiros!” E meus amigos disseram:”Não vai funcionar”. E eu disse: “Vai”. E eles disseram: “Não tem graça matar vampiros!” E eu disse: “Não, vocês vão ser os vampiros!” E eles ficaram meio incrédulos. Mas as pessoas que testaram o jogo também não gostaram. Eu não acredito muito em testes. Para burilar detalhes tudo bem, mas a base não pode sair dos play testings.

P – Qual o conceito central do Mundo das Trevas?
R – A ideía central é que a crença vem antes da realidade. No mundo real, você tem o mundo e depois a mente. O mundo cria a mente. Isso é chato. No mundo das trevas, a sua mente cria o mundo. O que você acredita cria a realidade. A mente veio antes. Se sua vontade for grande o bastante, se você acreditar o suficiente, a magia acontece.

P – Por que você considera os RPGs como uma forma de arte?
R – Eu acredito que arte é tudo o que reflete e fala sobre o que é ser humano. Eu acredito que RPG pode ser arte, não que todo RPG seja arte. E RPG pode falar diretamente sobre o que é ser humano. porque ele te coloca diretamente dentro da obra. Quando você acha um quadro bonito você diz “que belo quadro, me senti sugado para dentro dele!” ou “que filme bom, me puxou para dentro da história”. Os RPGs fazem isso naturalmente. É muito bonito.

P – A White wolf se tornou uma empresa muito influente nos últimos anos. Qual a razão disso?
R – Story telling. É verdade. A maioria dos RPGs vêem o Role Playing como diversão. Muitas empresas trabalham na base do “vamos das o que os garotos querem. Vamos dar violência, monstros para matar”. Eles não entendem o que Role Playing é realmente. A White Wolf entende. Nos EUA, nós ainda não temos concorrentes, porque a amioria ainda encara RPG como um tipo de jogo de guerra e não como uma arte de contar histórias.

P – Como foi o começo da White Wolf?
R – Difícil. Stuart Wieck era domo da White Wolf Publishing e eu era dono da Lion Rampant, que fez Ars Magica. E ele fez a revista White Wolf Magazine. Mas a Lion Rampant não ia bem, pois o Ars Magica não era muito popular. A crítica adorava, mas não vendia o bastante. E nós nos encontramos um dia no topo da Stone Mountain, apertamos as mãos e começamos a empresa. Antes disso, eu comecei a Lion Rampant com o dinheiro dos livros para a faculdade. E nós fomos para a GenCon vender os cards e parávamos todo mundo dizendo: “Vocês têm que comprar esses cards!!” Se não tivéssemos vendido, eu não teria ido para a faculdade. Desde então, White Wolf saiu do estágio da xerox mas todo o dinheiro veio da própria empresa, não entrou dinheiro de fora.

P – White Wolf, Wizards of the Coast (que produz a coqueluche Magic The Gathering) estão liderando, de uma certa maneira, o mercado, a exemplo do que aconteceu nos quadrinhos com a Image Comics. O que causou essa mudança de poder?
R – Acho que é porque tanto RPGs quanto HQs são produtos de vanguarda, no sentido de que as pessoas querem o que é novo e o que é bom. Não é como nos romances, onde as pessoas não querem o que é bom, querem o que todo mundo admira; ou ópera, onde não há espaço para o novo e bom, apenas para o clássico. RPGs e HQs são artes muito novas e o público não é de crianças, mas cada vez mais de pessoas que querem algo novo. Se for bom eles vão comprar. É excitante trabalhar num ramo onde o que é bom é o que vende. Quase nunca é assim.

P – A White wolf está trabalhando numa versão RPG para o videogame Street Fighter. Como isso se encaixa no conceito de story telling?
R – Porque há crianças jogando RPG. Mas eles estão jogando o que? D&D, talvez Role Master. E o que estão fazendo? Não estão contando histórias. O que fizemos foi pegar algo que toda criança nos EUA sabe o que é e gosta. E nós pusemos alguns ingredientes de story telling. Não é um jogo como o Vampire, mas tem alguma coisa. O bastante para levar o público para a direção certa.

P – Mas Street Fighter pode ser story telling? E a porradaria onde fica?
R – Bom, eu gosto de jogos de guerra, eu jogo videogames. Eu não acho que é story telling, mas eu gosto. No Street Fighter vamos juntar as coisas. Metade do jogo é…(faz gestos de socos e chutes) e a outra metade é story telling. Para prender os jogadores mais novos, você tem que ter os dois. E Street Fighter tem personagens interessantes. Nós poderíamos ter feito Mortal Kombat. É melhor, mais novo, mas os personagens não são tão bons. Os personagens de Street Fighter têm fraquezas, objetivos. E a verdade é que D&D está morrendo. Nos EUA as vendas estão caindo, caindo. E se não há nenhum RPG para atrair as crianças, o mercado acaba em cinco anos. E eu não quero isso.

P – Primeiro havia o D&D; depois, jogos baseados em muitas regras; e agora o story telling. Qual será o próximo passo na sua opinião?
R – Acho que o story telling é o pico da evolução… Brincadeira. Acho que, no futuro próximo, os jogos terão cada vez menos regras e talvez mais de uma pessoa sendo o narrandor. Talvez mais jogos sem dados, sem regras, E, no futuro mais distante, a realidade virtual.

P – Você não acha a realidade virtual uma limitação à imaginação, pois o que você vê ou sente é o que foi programado?
R – Sempre haverá espaço para os jogos de mesa porque a imaginação é invencível. Mas, para as massas, para a maioria sem imaginação, os RPGs são inalcançáveis. Eu acredito, e estou sendo elitista, que RPG é feito para, no máximo, 20% da população. Porque a maioria não quer exercitar a imaginação. Mas, antes disso, a grande sacada vão ser os live action. Por enquanto, as regras são muito cruas, como jogos de primeira geração. Mas nos próximos anos eles vão avançar muito.

P – Quais são os próximo projetos da White Wolf?
R – Antes de vir para o Brasil, eu acabei o Wraith, que é um jogo sobre mortos. E a novidade a respeito é que é meio como o Inferno, só que você é um fantasma. E você tem duas fichas de personagens: uma para você e outra para sua sombra, seu lado negro. E outro jogador interpreta a sua sombra, e você interpreta também a sombra de alguém. e você está o tempo todo cochichando, sacaneando, tentando atrapalha-lo. É como Paranóia encontra Vampire.

P – O que você achou do Brasil como um mercado de RPG?
R – Eu achei o mercado brasileiro muito criatvo. E há talentos incríveis aqui. e os Role Playings que eu vi aqui, os autores e os artistas são incríveis. Eu vejo o RPG crescendo muito. Vocês têm uma atitude positiva e, com certeza, um brilhante futuro.

Stepping Crescent

Pré-Requisitos: Chute 2
Pontos de Poder: Qualquer estilo 1

O lutador realiza um grande passo à frente antes de desferir um chute em arco crescente.

Sistema: use os modificadores abaixo.

Custo: nenhum
Velocidade: +0
Dano: +2
Movimento: +0

* Fonte: esta manobra não é oficial da White Wolf, tendo sido desenvolvida por Matt Meade da SFRPG.com e traduzida por Fernando Jr da SFRPG Brasil com base em movimento dos games da série Street Fighter.

Power Bomb

Pré-requisitos: Apresamento 4, Back Breaker
Pontos de Poder: Luta-Livre 4; Forças Especiais, Sanbo 5

Como no Back Breaker, o lutador “enterra” a vítima no chão, mas não de costas. O lutador apenas levanta a vítima e a força no solo com muita rapidez e fortitude.

Sistema: Causa Knockdown, e a vítima quica a até 3 hexágonos de distância (o atacante escolhe a direção).

Custo: 1 Força de Vontade
Velocidade: +0
Dano: +6
Movimento: Um

Powerbomb

* Fontes: manobra não oficial criada como adaptação ao golpe homônimo do lutador Alex de SF3 e SF5 por Matt Meade, da SFRPG.com e Eric Musashi da Shotokan RPG.

Stomp

Pré-Requisitos: Chute 2, Foco 1, Stepping Crescent
Pontos de Poder: Luta-Livre Nativo Americana, Sumô, Karatê RindoukanKaratê Shotokan 1; Outros 2.

Um golpe comum entre estilos mais “enraizados” que pega o oponente desprevenido! O Stomp (pisão) consiste em erguer a perna em arco como se dando um enorme passo à frente (assim como no Stepping Crescent) para em seguida pisar com toda força sobre o chão abaixo do oponente, transferindo parte de sua energia Chi para o solo. O resultado é um grande tremor que derruba quem estiver na área afetada, evitando qualquer chance de bloqueio e causando dor.

Chamada de Valiant Rebellion pelos lutadores nativos do México, e de Ryusokyaku (Dragon Claw Leg, Chute da Presa do Dragão) pelos artistas marciais japoneses, é uma manobra muito poderosa.

Sistema: Esta manobra não atinge oponentes que estejam no ar (em meio a uma Manobra Aérea). Esta manobra afeta apenas um hexágono adjacente ao lutador e o oponente que sofrer qualquer dano com o Stomp automaticamente sofrerá um Knockdown. Esta manobra ignora o bônus de absorçao de quaisquer Manobras de Bloqueio do oponente.

Custo: 1 Chi.
Velocidade: +0
Dano: +2
Movimento: Um

Necalli_Stomp-valiant-rebellion
* Fontes: Manobra não-oficial criada por Fernando Jr, da SFRPG Brasil com colaboração do grupo de Street Fighter RPG do Facebook. É baseada em movimento do personagem Necalli de SF5 e Evil Ryu de USF4.

Rashid

rashid

Altura: 1.78m
Peso: 85kg
País: EAU
Nascimento: ?

Rashid é o filho mais velho de uma antiga e rica família do Oriente Médio que está viajando o mundo para encontrar uma amiga desaparecida, que teria sido sequestrada pela Shadaloo. Sempre sob a companhia do seu gigantesco guarda-costas Azam, encontrou no street fighting não apenas uma maneira de buscar pistas de sua amiga, como aprimorar suas habilidades de combate e especialmente suas habilidades de controle do vento, característica que lhe rendeu a alcunha de “Rashid do Vento Turbulento” em sua terra natal.

Obcecado por novas tecnologias, mantém contato direto com alguns dos maiores nomes do circuito através de suas contas em redes sociais, que têm lhe ajudado em sua busca. Ao que tudo indica sua amiga Maya estava trabalhando em um laboratório da SIN antes de desaparecer (seria C. Viper?), informação esta confirmada por Birdie, um ex-agente da Shadaloo que agora está foragido.

Todos dizem para que Rashid não se envolva em assuntos com a Shadaloo, mas o espírito aventureiro do árabe fala mais alto e ele jurou que não irá parar até encontrá-la, nem que tenha de combater a organização criminosa sozinho. Ele teria feito este juramento determinante após ter conhecido Ryu e Gouken em suas viagens, que treinavam isolados na Austrália. A luta com Ryu foi a mais dura de sua recente carreira como lutador, mas mesmo derrotado, lhe trouxe muito aprendizado. Obviamente Azam não lhe deixará sozinho em momento algum, além de criado ele é um grande amigo da família de Rashid.

Rashid também é um conselheiro no “Muscle Soul Fighters Club” (Clube dos Lutadores do Espírito Muscular), do qual Zangief e Laura fazem parte e já teve a oportunidade de lutar com o famoso wrestler russo e a mundialmente famosa, R. Mika, aluna do mesmo. Sabe-se inclusive que Azam, seu guarda-costas, é um grande estudioso do Espírito Muscular, assim como o Ciclone Vermelho. E para provar ainda mais o lado eclético de Rashid enquanto lutador, ele já foi visto na Índia, treinando yoga com o venerável Dhalsim.

Aparência: Rashid possui cabelo negro, olhos castanhos e barba espessa. Ele veste-se com roupas árabes sem mangas e um turbante, em uma mistura de traje militar com cerimonial árabe. Usuário de novas tecnologias, usa smart glasses em seu olho esquerdo para estar sempre online onde estiver. Também costuma usar sandálias e sempre parece que um vento misterioso está mexendo com suas vestes.

Interpretando Rashid: você é amigável e não se estressa com nada. Tem facilidade para lidar com novas tecnologias e se apaixona facilmente por elas. Adora fazer amigos em todo lugar que vai, bem como gosta de aprender artes marciais.

Lema: Eu sou Rashid, do Vento Turbulento! Lembre-se bem desse nome!

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Rashid como NPC

Rashid é um viajante que está em busca de sua amiga sequestrada. Ele se encaixa facilmente em crônicas de combate à Shadaloo ou como um NPC de menor importância em qualquer torneio, uma vez que viaja bastante. Por estar envolvido no circuito Street Fighter, dentro e fora do ringue, está alcançando fama rapidamente, principalmente devido à sua amizade com outros Guerreiros Mundiais.

Poderes Elementais de Rashid

As regras de Street Fighter RPG introduzidas no suplemento Guia do Jogador já prevêem lutadores com poderes elementais, assim como Rashid, que é um elemental do ar. Assim, nenhuma explicação adicional é necessária. Para mais detalhes, consulte o post Elemental.

rashid-sf5-artwork

Elementais

Guerreiros Mundiais

* Fontes: a planilha de Rashid foi feita com base nas informações técnicas oficiais dele (Capcom) em comparação com os demais personagens. Seus movimentos foram retirados do jogo Street Fighter 5 e seus textos foram escritos por Fernando Jr, da SFRPG Brasil, com base no Story Mode de diversos personagens no game em que ele aparece, bem como textos da Wikipedia e Street Fighter Wikia.

Necalli

necalli

Altura: 1.90m
Peso: 113kg
País: México (Azteca)
Nascimento: ?

Necalli é conhecido como o “Emissário dos Deuses” pelos povos que o adoram e como “A Escuridão Consumidora de Almas”, pelos povos que o temem. As lendas Aztecas, povo que viveu na meso-américa na região hoje ocupada pelo México, contam que a cada centenas de anos as estrelas se alinham e formam a “Hora da Batalha”, também conhecida como “Hora de Necalli”. Durante este período de tempo Necalli acorda para consumir as almas de fortes guerreiros. E este tempo chegou.

Recentemente um misterioso homem conhecido como Profeta Guerreiro pregou que na próxima vez que Necalli acordasse, ele consumiria a alma Daquele que Agoniza para Seguir seu Caminho, Daquele que Serve ao Deus do Fogo e Daqquele que Preenche o Mundo com Destruição. Estudiosos modernos afirma que esta lenda pode estar se referindo, respectivamente, a Ryu, Dhalsim e Bison. No entanto, quando foram confirmar esta informação com o tal Profeta, ele havia desaparecido e, coincidentemente, um ser com a fisionomia da entidade Necalli, tal qual descrita nas lendas, foi vista nas selvas amazônicas na mesma semana.

Se as profecias são verdadeiras ou não, só o tempo dirá. O que se sabe é que uma criatura, meio-homem e meio-fera, tão selvagem (ou até mais) quanto Blanka, tem sido acusada de ser responsável do assassinato de alguns lutadores ultimamente.

Aparência: Necalli tem um longo cabelo negro preso em dread locks com anéis dourados. Ele possui olhos amarelos e um misto de cicatrizes e pinturas tribais pelo rosto e corpo, principalmente peito e braços, que brilham intensamente quando ele está furioso. veste-se de maneira cerimonial Azteca, com um kilt branco com adornos dourados, embora já tenha sido visto com roupas modernas, talvez retiradas de suas vítimas.

Na verdade essa é a aparência atual de Necalli, após ter consumido a alma do Profeta Guerreiro, como contato em sua história. Originalmente Necalli era um ser menos humano, com pele rochosa verde, armadura de combate azteca e sangue semelhante à lava, praticamente sem cicatrizes.

Interpretando Necalli: você é misantropo, ou seja, odeia os seres humanos. Possui uma personalidade selvagem, similar à Blanka quando enfurecido, mas mais malicioso e instável. Você se sente atraído por poderosos lutadores e deseja devorar suas almas para satisfazer seu apetite e agradar seus deuses, uma vez que é um emissário. Sua voz possui um eco natural, talvez devido às múltiplas almas que consumiu.

Lema: Devorar-ar-ar!

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Necalli como NPC

Necalli é uma entidade que devora a alma de fortes lutadores. Bons plots podem incluir investigações sobre o desaparecimento de certos lutadores, investigações sobre outra estranha criatura na selva amazônica, algum personagem místico como Rose ou Dhalsim procurando a ajuda dos heróis para que a antiga profecia Azteca de Necalli não se concretize e por aí vai. O Narrador apenas deve tomar cuidado para que Necalli não acabe matando os personagens dos jogadores, pois é isso que ele gosta de fazer.

Híbrido e Garras

Necalli é um lutador extremamente selvagem, como um autêntico ser místico da mitologia azteca. Ele move-se agachado como um símio, semelhante a um gorila, possui garras e dentes afiados e por vezes é tomado por um frenesi que só termina com a morte do oponente.

Necalli pode usar sua técnica Garra ao invés de Soco em suas Manobras Especiais de Soco.

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Híbridos Animais

Guerreiros Mundiais

* Fontes: a planilha foi criada com base nas estatísticas oficiais de Necalli em SF5, em comparação com a planilha de Ryu. Seus textos foram escritos por Fernando Jr, da SFRPG Brasil, com base no Story Mode do personagem em SF5 e textos da Street Fighter Wikia.

Variações de RPG: Lives e Eletrônicos

dexter

Este artigo é uma continuação do post O que é RPG?

Se você pegar o equilíbrio entre interpretação e as regras do RPG e aumentar o peso em um dos lados,  podem surgir variações de RPG. Por exemplo, se você reduz as regras e aumenta a interpretação, teremos o que as pessoas conhecem por Live Actions (ou simplesmente Lives), que é aquele RPG que parece com uma festa a fantasias. Mas se você aumenta as regras e reduz a interpretação, temos os RPGs eletrônicos.

Lives não usam dados e as planilhas de personagem, quando existentes, costumam ser bem mais simples, apenas com características essenciais, que não possam ser simplesmente substituídas por interpretação. Também são mais comuns os lives de temas modernos, como punk-gótico, uma vez que lives de fantasia medieval exigem muito mais preparo para fantasias, local onde o live irá ocorrer, etc. Para os testes, geralmente utiliza-se recursos rápidos e simples como “Papel, Pedra e Tesoura” ou mesmo “Par ou Ímpar”, apenas para manter certa aleatoriedade nos resultados, afinal, ainda é um jogo e não um teatro.

Alguns jogadores de RPG mais clássicos não gostam de dizer que RPGs eletrônicos são RPGs, porque não há interpretação nenhuma. Porém a grande massa e o mercado consideram-os um RPG pois existe um sistema, existe um ambiente, por trás do jogo existe a jogada de “dados” para decidir algumas coisas e a interpretação…bom…a interpretação fica por conta dos personagens do jogo.

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Existem diversos títulos de RPGs eletrônicos disponíveis para todos os consoles dos últimos 20 anos (até mais), que proporcionam diversão e um gostinho do que é o “real” RPG de mesa. São muito úteis quando se está sozinho em casa ou quando não se tem um grupo de amigos para jogar o RPG real. Entre estes inúmeros títulos, alguns se destacaram dos demais por seu enredo excelente, jogabilidade e gráficos. Alguns deles: toda a série Final Fantasy (existem mais de 10 atualmente), Chrono Cross, Legend of Legaia, toda a série Breath of Fire (são uns 5), Chrono Trigger, Xenogears, etc.

Alguns RPGs eletrônicos pendem para o lado mais tradicional do RPG, com combates baseados em turnos, evolução de nível e grupos de aventureiros. Outros, como as séries Alundra e Zelda, pendem para o lado RPG/Aventura, onde muitos elementos dos RPGs tradicionais estão presentes, mas não temos turnos claramente definidos ou sequer times de personagens. Há ainda o extremo oposto, os chamados TRPGs (Tactical RPGs), no melhor estilo das séries Final Fantasy Tactics, Tactics Ogre e Front Mission, apenas para citar alguns excelentes exemlos. Em RPGs táticos o desenrolar da história é realizado através de cutscenes de animação ou simplesmente diálogos estáticos entre personagens, parecido com histórias em quadrinhos. Já quando o combate começa, a CPU e jogador se enfrentam cada um com seu time, formado e organizado exclusivamente para aquele combate, que geralmente dura vários minutos, não sendo difícil atingir meia-hora de jogo em apenas um combate, lembrando bastante jogos de xadrez, uma vez que os personagens inclusive podem se movimentar pelo mapa, organizado em quadrados e com todo de obstáculos, terrenos e estratégias possíveis.

E por fim, nos últimos 15 anos o estilo de RPG que mais cresceu no mundo foi o MMORPG, ou Massive Multiplayer Online RPG, onde milhares de jogadores se conectam a um ou mais servidores de um mesmo jogo e jogam juntos, seja em times ou seja sozinhos, concluindo suas quests. Títulos como World of Warcraft, Ragnarok, Star Wars Old Republic e D&D Online atraíram milhões de fãs para esse gênero em uma geração que socializa cada vez mais online e menos offline. Nestes jogos cada jogador controla um personagem com uma classe ou arquétipo, típico de um RPG tradicional, e evolui o mesmo matando monstros, coletando itens e participando de alguns eventos especiais do servidor onde estão, no melhor estilo hack-&-slash dos wargames de outrora. Porém nem tudo são flores. Diferente dos RPGs tradicionais, aqui o dinheiro real dos jogadores pode influenciar muito no seu desempenho dentro do jogo, lhe permitindo subir de nível mais rápido, comprar equipamentos melhores que seus rivais e por aí vai, o que mina um dos aspectos mais divertidos do RPG tradicional que é a colaboração. Isso tornou este tipo de RPG extremamente lucrativo para suas produtoras, até mais do que as demais variações eletrônicas.

E você, qual estilo de RPG prefere?

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Lucia Morgan

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Altura: 1.72m
Peso: 52kg
País: EUA
Nascimento: ?

Chefe da Unidade Especial de combate ao Crime (SCU em Inglês) de Metro City, Lucia é uma lutadora muito bem treinada e o braço-direito do prefeito Mike Haggar para manter o crime controlado na cidade após as duas primeiras Final Fights. No passado, ela foi amiga de Cody e chegou a defendê-lo quando foi preso – o que fez com que fosse acusada de corrupção. Após o incidente da prisão de Cody ser resolvido por Guy, Haggar e o próprio Cody, ela foi inocentada – com um depoimento do próprio Mike Haggar, na época ainda prefeito. Lucia é muito grata desde então.

Desde criança, Lucia tem uma estranha relação com fogo. Ela sempre gostou de calor, do Sol e das chamas. Após iniciar seu treinamento e receber de Cody dicas sobre como focar sua energia interior, Lucia aprendeu a manipular o elemento que sempre admirou. Ela lutou ao lado de Haggar, Guy e Dean na terceira Final Fight, derrubando a gangue Skull Cross.

Lucia luta apenas ocasionalmente em torneios Street Fighter (apenas se alguma missão assim o exigir), o que a leva a enfrentar adversários várias vezes inferiores a ela. A única derrota de Lucia em um torneio foi em uma luta contra Dean. Inclusive Lucia é amiga de outra Street Fighter, Chun Li, como prova algumas fotos delas se divertindo. Alguns especulam que seria uma relação de trabalho, uma vez que a chinesa é uma famosa detetive da Interpol, outros dizem que teriam sido companheiras de treino, uma vez que suas técnicas de chute são parecidas.

Interpretando Lucia: Você representa a lei, e tem que ser durona para isso. Haggar ajudou você no passado, e você quer retribuir mantendo limpa a cidade que ele lutou tanto para limpar, literalmente.

Aparência: Em combate, Lucia com certeza se veste de forma “ligeiramente” estranha para uma policial… com apenas um short jeans muito curto, um top azul e um colete marrom, além de luvas e botas. Ela mantém seu cabelo loiro curto para não ser usado como uma fraqueza contra ele em combates.

Lucia e Armas de Fogo

Como todo policial, Lucia possui vasto treinamento no uso de Armas de Fogo, o que se reflete em sua técnica com as mesmas (ao invés de listar todas as armas que ela sabe atirar, foi incluída uma técnica só em sua planilha para todas). No entanto, Lucia só usará esta técnica fora de combate e, ainda assim, em caso de extrema necessidade, como em tiroteios, por exemplo.

Lucia como NPC

Lucia é a principal encarregada do combate ao crime em Metro City, provavelmente mesmo depois de Haggar se aposentar, devido à sua excelente performance no cargo. Ela pode ser usada como líder em alguma missão de combate ao crime (Shadaloo talvez), ou como agente infiltrada no circuito para capturar algum foragido ou descobrir pistas de algum crime.

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* Fontes: sua história foi criada com base na adptaçãod e Final Fight feita pelo pessoal da Shotokan RPG e material do The Street Fighter Plot Canon Guide. Sua planilha foi retirada da mesma adaptação do site do Eric e levemente modificada por Fernando Jr da SFRPG Brasil.

Carlos Miyamoto

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Altura: 1.89m
Peso: 61kg
País: Brasil
Nascimento: desconhecido

Este brasileiro de ascendência oriental é um descendente direto de Musashi Miyamoto, o maior dos samurais. Carlos desde criança treina diversos estilos de artes marciais, especialmente Karatê, Kenpo, Judô e Kendô. Ele busca descobrir o verdadeiro significado da luta testando a si mesmo no circuito Street Fighter. Diferente de muitos lutadores pelo mundo, Carlos não se importa com glória, e sim com a honra – ele teme manchar o nome Miyamoto com atos impensados. Ele sabe que está no caminho certo, mas tenta impedir que a arrogância que surge do poder que ele está conquistando ofusque seu real objetivo.

Crônica em Final Fight 2: Carlos jamais usa sua katana contra oponentes desarmados… exceto quando está em uma desvantagem numérica absurda. Isso aconteceu pela última vez quando estava de visita à Metro City para ver seu amigo Haggar e a gangue Mad Gear resolveu surgir novamente, sequestrando a noiva e mestre do ninja Guy, um amigo seu que não estava na cidade. Prontamente ele decidiu ajudar o seu amigo e sua espada foi de grande valia para o grupo formado por ele, o prefeito e Maki, outra ninja bushin.

Interpretando Carlos: Você tenta manter as pessoas afastadas de você, pois sabe que sua busca pelo verdadeiro significado da luta pode feri-las. Infelizmente, você também é humano e precisa de companhia de vez em quando… portanto, não consegue mantê-las tão longe. Seu principal objetivo é desvendar o mistério das artes de luta – seu objetivo, a real origem de Chi, o poder que elas podem trazer. Como um verdadeiro samurai, você dá muito valor à honra, nunca deixando de pagar um favor e lutando no mesmo nível do oponente. Você adora viajar o mundo enfrentando os mais fortes lutadores e não tem paradeiro

Aparência: Carlos é um mestiço de longos cabelos castanhos. Ele é alto e esguio, e costuma se vestir com calças jeans e uma camiseta também jeans com as mangas rasgadas, além de botas. Não importa onde vá ou onde esteja, Carlos sempre carrega sua espada nas costas.

Espada de Carlos

Carlos usa uma espada japonesa (katana), sendo um Duelista. Para mais detalhes sobre combate com espadas, leia o post Lutando com Espadas. Os modificadores da espada são:

Katana: Velocidade +1, Dano +3, Movimento +0

Carlos como NPC

Carlos é amigo de Haggar e cia. então não é difícil de associá-lo a crônicas de Final Fight.

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* Fontes: seu texto foi construído com o The Street Fighter Plot Canon Guide e a planilha retirada do suplemento Tempos de Glória da Shotokan RPG.