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Jogador de RPG há 14 anos, tendo 2 anos de experiência narrando SF RPG ininterruptamente e depois mais algumas crônicas avulsas e aventuras one-shot neste que é seu RPG favorito. Também já mestrou 3D&T, GURPS, d20/D&D (2 a 3.5), MERP, Daemon/Trevas e cenários Storyteller em geral.

Iate de Ken Masters

Iate de Ken Masters

A arena de Masters fica em um iate muito luxuoso chamado Masters of Ocean, pertencente à família de Ken. Ken já lutou nessa arena, antes de se tornar amigo dos homens que lhe emprestam a doca na qual ele luta hoje em dia. No entanto, Ken manteve o iate como palco para lutas, dessa vez, para Street Fighters iniciantes.

Normalmente ancorado na costa de Nova Iorque, às vezes os empresários de Ken organizam torneios-cruzeiro, que percorrem a costa dos EUA ou até mesmo indo para América Central e do Sul, o que faz com que diversos lutadores possam competir, conforme o iate passa por perto de sua região. Os torneios comuns geralmente acontecem no último final de semana de cada mêz, mas dificilmente um lutador é chamado mais de uma vez para lutar lá. Quem chama os lutadores são os empresários de Ken, e eles geralmente chamam iniciantes que se destacaram em algum outro torneio ou que são discípulos de renomados senseis. Já o torneio-cruzeiro acontece uma vez por ano e dura vários dias, sendo um evento importante do calendário dos street fighters nova iorquinos.

O Iate possui todas o conforto e tecnologia que alguém pode querer. Com diversos quartos, salão de festas, auditório, heliporto, lancha, antena de satélite, equipamentos de mergulho, cinema e tudo mais que o Narrador imaginar. As lutas ocorrem em uma arena montada ao lado de uma enorme piscina olímpica, e é um ringue tradicional, igual aos de Boxe, com as cordas, os corners e tudo mais. Geralmente há muitos convidados que não são lutadores, como figurões, empresários, políticos e muitas mulheres da high society. Seus motivos são os mais vaariados: apostas, contratos, networking e porque não: bajular o herdeiro de um dos homens mais ricos dos EUA?

O prêmio varia de acordo com os postos dos participantes. Geralmente ele é de 10.000 dólares para o vencedor, mas se ele estiver num Posto mais alto, pode chegar até a 200.000! Os empresários de Ken também costumam aumentar os prêmios de acordo com as apostas, por isso, o prêmio inicial costuma ser baixo mesmo.

Obviamente devido à sua vida de treinos, negócios e viagens, Ken não costuma participar de todos os eventos que ocorrem no iate, mas uma ou duas vezes por ano ele marca presença e atua inclusive como juiz na final do torneio. Este é sempre um evento especial, regado a muito champagne e iguarias caras, como scargot e caviar.

Ainda que basicamente seja uma arena de muita Glória, Ken não permite atos desonrados, que normalmente são punidos com a expulsão do lutador de dentro do iate, por bem, ou por mal (jogando-o no mar). Ainda mais raras que as aparições de Ken no iate, são os eventos em que ele convida algum de seus amigos Guerreiros Mundiais, como Ryu e Chun Li, para enfrentarem-no em um combate de encher os olhos que ocorre após a final e, muitas vezes, é mais aguardada que a própria final. Até mesmo pelos finalistas.

* Esta arena foi originalmente criada por Eric Musashi para o fanzine Orgulho da Arte #1, tendo sido expandido por Fernando Jr especialmente para este post.

Locais de Conflito

Paranormal

Rose e suas Manobras de Foco

Paranormal é um termo empregado para descrever as proposições de uma grande variedade de fenômenos supostamente anômalos ou estranhos ao conhecimento científico, mesmo se essa percepção for devida à ignorância.

Diz-se que um evento ou percepção são paranormais quando envolvem forças ou agentes que estão além de explicações científicas, mas assim mesmo são misteriosamente vivenciados por aqueles que alegam possuir poderes psíquicos, como a percepção extrasensorial ou a psicocinese.

Muitos compreendem o termo paranormal como sinônimo de parapsicologia, que lida com fenômenos psíquicos como telepatia e estudos do sobrenatural como fantasmas. No entanto, o termo mais amplo para paranormal inclui assuntos considerados como sendo externos ou fora do alcance da parapsicologia, incluindo UFOs, criptozoologia e muitos outros de cunho não-psíquico, embora estes últimos sejam os ditos “poderes paranormais”.

Existem pessoas que alegam possuir poderes paranormais, e acabam sendo excluídas do círculo social por serem consideradas estranhas. Para os defensores de teses paranormais, a capacidade de possuir os supostos poderes paranormais seria na verdade a possível manifestação de um dom e deve ser respeitada. Paralelamente aplica-se a palavra aos fenômenos pouco habituais, sejam físicos ou psíquicos.

O Antecedente Paranormal

Este é um novo Antecedente Único para Street Fighter: O Jogo de RPG, criado com base em fenômenos reais e movimentos apresentados por lutadores mais psíquicos das séries animadas de Street Fighter, como Dhalsim, Rose, Bison, e outros. Assim como os demais Antecedentes Únicos, um personagem não pode possuir o antecedente Paranormal e Elemental, por exemplo. Ou Paranormal e Híbrido Animal, o que deixaria o personagem desbalanceado e muito poderoso.

Cada nível no Antecedente Paranormal define o quanto o Street Fighter está ciente de suas capacidades paranormais e o quanto as controla. O Antecedente Paranormal abre um leque de novas opções de manobras para juntar às do estilo de luta do Street Fighter. Além disso ele é pré-requisito para as Manobras Especiais da lista dos Paranormais, como vistas a seguir.

• Você sabe que é diferente. Faz coisas acontecerem com sua vontade, mas ninguém acredita e nem mesmo você tem como provar pois são acontecimentos esporádicos.
•• Você sabe que tem poderes paranormais. Pode ganhar a vida como entortador de colheres ou lendo mentes mundanas, ou então aperfeiçoar sua mente para ler os pensamentos dos lutadores adversários.
••• Você é um grande guru paranormal, seus poderes são conhecidos no submundo das lutas e em civilizações pouco evoluídas culturalmente pode ser tratado como um bruxo ou até um deus.
•••• Seus poderes paranormais são praticamente ilimitados. Toda mente pode ser um livro aberto se você assim o quiser, bem como nenhum efeito paranormal é impossível para você.
••••• Rose e Dhalsim às vezes o contatam pedindo ajuda

Paranormais como Street Fighters

Paranormais podem ser usados igualmente por Narradores e jogadores, podendo ser, ou não, lutadores do circuito Street Fighter.

Um Paranormal que decida seguir a carreira de lutador irá se sentir mais confortável com seus poderes em meio à tantas esquisitices presentes no submundo das lutas. Muitos lutadores encaram os poderes paranormais como manifestações do Chi, e talvez sejam mesmo. Um lutador que use seus poderes no ringue causará espanto e admiração, bem como pode atrair atenção indesejada, lembrando que Bison está sempre buscando compreender mais as paranormalidades existentes no mundo para entender seus próprios poderes. De qualquer forma, um Paranormal que se torne um Street Fighter é um guerreiro poderoso, esteja ele lutando do lado do bem ou do mal.

Um Paranormal que não tenha grandes atrativos físicos pode optar por não se tornar um lutador. Mesmo Dhalsim possuindo grandes dotes atléticos, prefere manter seu lado espiritual e levar uma vida doutrinada, com o menor número de confrontos possível. Ele acredita que o street fighting é um dos meios para alcançar a iluminação, mas não o único, lutando apenas em último caso. Jogadores paranormais podem seguir essa filosofia, por exemplo ajudando os necessitados com seus poderes ou servindo de guia para o grupo. Narradores experientes saberão como incluir um jogador assim na crônica sem atrapalhar as histórias, enquanto iniciantes irão preferir manter Paranormais não-lutadores apenas como NPCs. Vai do gosto de cada um.

Uma outra variante de paranormal é aquele que descobriu tarde seus poderes. Ele pode já ser um Street Fighter e após passar por algum trauma, descobriu que pode realizar feitos paranormais com o poder de sua mente. Isto é representado com a compra do Antecedente Único Paranormal ao longo da crônica (pagando os custos indicados em Experiência). Ainda assim ele deve respeitar o limite de apenas um Antecedente Único. Da mesma forma, um Narrador que achar conveniente ou que o jogador está passando dos limites, pode suprimir seus poderes paranormais após um trauma ou excesso de uso. Essa redução/extinção dos poderes paranormais pode ser temporária ou permanente, dependendo dos objetivos do Narrador. A explicação lógica é que a paranormalidade está muito ligada ao psicológico dos paranormais e traumas emocionais e físicos abalam o controle sobre os poderes.

Poderes Paranormais

Os poderes dos Paranormais são tratados como Manobras Especiais comuns, cuja lista segue abaixo. Um Paranormal que seja também um Street Fighter, pode adquirir manobras tanto de seu estilo de luta quando desta lista, pagando o custo mais baixo, mas consequentemente cumprindo os pré-requisitos adequados: se ele adquirir uma manobra pagando o custo para Paranormais, deverá possuir o nível de paranormalidade indicado na coluna Nv. Paranormal além dos pré-requisitos normais da Manobra. Já se ele adquirir a Manobra pagando o custo de seu estilo, não precisa ter o pré-requisito Paranormal, apenas os requisitos normais da manobra.

Todas as Manobras são da Técnica Foco, campo de estudo principal dos paranormais.

Tabela de Manobras
Poder Paranormal Nv. Paranormal Pontos de Poder
Telepathy 1 1
Telekinesis 1 1
Cobra Charm 1 2
Psycho Shield 2 1
Mind Reading 2 3
Psycho Shot/Soul Spark (Fireball) 3 3
Flight 3 2
Cryokinesis 3 3
Pyrokinesis 3 3
Psychokinetic Channeling 3 3
Chi Push 3 4
Psychic Rage 3 3
Shock Treatment 3 3
Psychic Vise 4 4
Mind Control 4 5
Soul Illusion 5 3
Yoga Teleport 5 5

Possíveis Paranormais

Como este não é um Antecedente Único oficial da White Wolf, não exitem personagens já estabelecidos como paranormais. Segue lista de possíveis paranormais, seguindo um raciocínio lógico com os Guerreiros Mundiais e criando alguns personagens novos. Cabe ao Narrador decidir se eles são ou não paranormais em sua própria crônica.

Rose - Mestra de Soul Power

Street Fighter Alpha: The Animation

Street Fighter Alpha: The Animation

Também conhecido como Street Fighter Alpha: O Filme, comemora o 20º aniversário de Street Fighter 2 (que será lembrado eternamente como O Street Fighter!) e foi lançado em 1999 pela Group Tac (o mesmo estúdio do excelente Street Fighter 2: Victory). O responsável pelo desenho dos personagens e diretor de animação foi Yoshihiko Umakoshi, que fez um trabalho profissional, mas que dividiu e muito, a opinião dos fãs da série.

Há quem reclame da desproporcionalidade dos pés dos personagens, ou dos braços de Birdie. Os mais saudosos (como eu por sinal) também comentam do estilo meio “Dragon Ball Z” apresentado na animação, onde “simples” Hadoukens causam mega-explosões e por aí vai. De qualquer forma, é como eu sempre digo: “É Street Fighter? Então ‘tá valendo!”. E para os xaropes de plantão: este anime não possui dublagem em português, só se encontra legendado (idiomas originais incluem japonês, inglês e espanhol).

Primeiro de tudo, Street Fighter Alpha não é canônico, ou seja, não faz parte da história original da série (assim como todo o material não-game da franquia…). Voltando ao tema, neste anime vemos um Ryu atormentado por seus demônios internos, tentando entender e ao mesmo tempo controlar o Satsui no Hadou latente no seu corpo, como visto no game SF Alpha, onde Ryu se transforma em Evil Ryu, se entregando ao Hadou Negro (Dark Hadou). Apesar dessa luta filosófica contra si mesmo, quem realmente rouba a cena no anime é Shun, um suposto irmão de Ryu que vivia com sua mãe no Brasil (?!). Pensando bem, o anime é estranho mesmo…

Ryu dominado pelo Satsui no Hadou

O anime segue mostrando uma jovem Chun Li trabalhando na Interpol ao lado de seu colega Wallace, mostra o início do interesse de Sakura pelas artes marciais, mostra uma busca de Ryu por Akuma, visando entender o poder que eles possuem dentro de si e por aí vai. Não há menção de Shadaloo, M. Bison e outros antagonistas célebres da série, que só surgem mais tarde na vida do karateca. No anime temos o Dr. Sadler, um cientista maligno com planos de dominação mundial (só pra variar). Não quero estragar a diversão, mas talvez isso ajude a motivar novos espectadores: o anime culmina com um torneio promovido por Sadler somente para os maiores mestres das artes marciais. Adivinha quem vai estar lá?

Como foi dito antes, o anime não é nenhuma pérola e pode ser facilmente encontrado em sites de download pesquisando corretamente no Google pois tive de retirar daqui por ameaças jurídicas. Se você quer ver Ryu, Ken, Chun Li, Akuma, Guy, Sodom, Dhalsim, Rolento, Rose, Sakura, Zangief, Dan, Vega e Birdie em ação, vale a pena gastar 133 minutos da sua vida, que é a duração do anime. Alguns anos depois apareceu um anime que parecia uma continuação, chamada Street Fighter Alpha: Generations, que de forma alguma se compara a este anime e não, não é uma continuação.

Leia também: Curiosidades de Street Fighter Alpha: The Animation!

Ryu indo de encontro a Akuma

Por motivos legais tive de retirar os vídeos daqui, então busque no Youtube.

Street Fighter 2: Victory

Street Fighter 2 Victory

Logo após o lançamento de Street Fighter 2, a Capcom japonesa tratou de produzir um anime intitulado Street Fighter 2 V (conhecido aqui como SF 2 Victory). A série foi ao ar em 1995, com a direção de Gisaburo Sugii. O anime foi exibido de 10 de abril a 27 de novembro, fazendo jus a boa animação do Group Tac (estúdio que produziu a série, o mesmo de Street Fighter Alpha: The Animation). As aventuras de Ryu e Ken globo afora foram exibidas pela Yomiuri TV, e não foi poupada nenhuma cena com muita pancadaria e sangue rolando a vontade.

O anime de Street Fighter começa muito bem, somos apresentados a excelentes desenhos de personagens e animações. O primeiro, segundo e terceiro episódio da série dão a entender que teríamos pela frente uma série empolgante e repleta de adrenalina (geralmente é isso que sentimos quando jogamos SF), com uma ótima história e desenho, além das lutas, pancadaria e muito sangue, o que faz valer muito a pena assisti-lo! No centro da história temos Ryu e Ken: eles são dois discípulos de artes marciais que treinaram juntos no norte do Japão em sua pré-adolescência, porém acabam sendo separados. Ken voltando para a América e Ryu continuando sua vida no Japão. O anime mostra o reencontro deles, e sua viagem para descobrir fortes lutadores pelo mundo.

Street Fighter 2 Victory não é baseado em nenhum mangá, ou seja, é puro comercial mesmo, sendo amado por uns, e odiado por outros devido às inúmeras diferenças entre o anime e a história original. Com apenas 29 episódios produzidos, o anime seria exclusividade japonesa, porém algo aconteceu… No final da década de 90, o SBT adquiriu da Columbia Pictures uma animação que estava sendo produzida nos EUA da franquia Street Fighter (que, aliás, foi exibida no Brasil e tinha como personagem central o Guile). Porém a animação estava demorando em chegar ao país, e a empresa tinha que cumprir o compromisso com o Brasil, eles então tinham nas mãos o desenho japonês, recém produzido, intitulado Street Fighter 2 Victory, e logo ofereceram ao SBT como uma forma de desculpas pela demora com a animação americana. Sílvio Santos aceitou, e deixou nas mãos da Master Sound o trabalho de dublá-la (confira na entrevista de Nelson Machado)! A série foi exibida diariamente dentro dos infantis do canal, obtendo muito sucesso. A série foi ao ar na íntegra, sem cortes de violência ou coisas do tipo, e logo se tornou sucesso entre as crianças. Tanto a abertura, como o encerramento, ganharam uma excelente dublagem. O anime foi ao ar até meados de 1999 dentro do Sabádo Animado.

Depois de alguns anos fora do ar, a Cartoon Network acaba anunciando a exibição da série que pensávamos que jamais voltaria a ser exibida na tv. Street Fighter 2 Victory voltou a ser exibido no Brasil na tv paga, justamente na época em que animações japonesas bombavam na tv, dentro do programa Toonami. A série veio junto com uma leva de animes ressuscitados pelo canal, como Super Campeões, Os Cavaleiros do Zodíaco e Yu Yu Hakusho. Apesar de ter ganhado uma boa exibição no canal, nenhuma emissora aberta se interessou em adquirir a série. O anime foi reprisado algumas vezes e foi tirado do ar, não retornando assim para a tv brasileira desde então.

Ryu e Ken

Um dos grandes mistérios da série é "Akuma em Street Fighter 2: Victory?". Leia o referido post para maiores detalhes!

Para uma penca de curiosidades sobre o anime, leia "Curiosidades de Street Fighter 2: Victory".

Por motivos legais tive de retirar os vídeos. Busque no Youtube.

Street Fighter: Code of Honor

Atualizado em 05/02/16

elenco_americano_sf

Há muitos anos atrás (mais precisamente em 1995), quando Street Fighter II ainda era uma febre recente e a gurizada lotava as casas de fliperama (ou os botecos mesmo) existiam produtoras de desenhos animados, estúdios de história em quadrinhos e mais um monte de gente interessada em lançar coisas novas sobre Street Fighter. Alguns produtos como a excelente série Street Fighter II: Victory acertou em cheio a dose de emoção, combates violentos e carisma dos personagens. Algumas HQs como as da Malibu Comics exageraram no sangue e chegaram a matar o Ken em suas páginas. Dentre todos os lançamentos de produtos que tivemos aqui no Brasil, um que chamou a atenção foi o desenho animado americano Street Fighter: The Code of Honor (também conhecido como Street Fighter: The Cartoon e Street Fighter: The Game).

Ao contrário de Street Fighter 2: Victory que centrava a história em Ryu e Ken (um pouco mais em Ryu para ser exato), SF: Code of Honor centrava a história em Guile (era um desenho americano ora bolas!) e em suas missões, envolvendo combater a Shadaloo, sempre ao lado de seus amigos Guerreiros Mundiais. Servindo como uma sequência ao filme do Van Damme, servia a mesma linha do filme e ainda chegava a apresentar personagens inéditos para os fãs da época como Gouken e Akuma.

Para o bem ou para o mal, este desenho animado influenciou muito a versão nacional dos quadrinhos de Street Fighter, como citado na entrevista que fiz com Marcelo Cassaro. Ele cita alguns trechos infelizes do roteiro deste desenho animado que não reproduzirei aqui para que leiam a entrevista na íntegra, mas que servem como exemplo do tipo de meleca que os americanos fizeram.

O desenho passou aqui no Brasil pelo SBT, durante um intervalo entre a repetição da série SF 2: Victory. Lembro de ter estranhado muito a “troca”. Anos mais tarde passou no Cartoon Network, logo após SF 2: Victory ter terminado. O mais engraçado dessa história toda é o fato de que quando o Silvio Santos fechou contrato com a representante da Capcom que vendeu o desenho, ele teria comprado SF: Code of Honor, mas como a produção estava demorando demais para entregar os episódios prontos, eles entregaram um desenho japonês que estava sendo exibido somente no Japão, que era o SF 2: Victory. Se não fosse essa confusão, provavelmente nunca teríamos visto a série Victory por aqui. Bons tempos aqueles do SBT…

Street Fighter: The Code of Honor

Independente da história fraca, o desenho trata dos nossos brigões favoritos ora bolas! Por mais bizarro que possa parecer, eu gosto de vê-lo, quando acho algum episódio novo, e é possível encontrá-lo dublado no Youtube, mas que por questões legais não pude embedar aqui no post, mas procurem pelos nomes citados que vocês acham. Uma das minhas grandes cíticas quanto à série é o fato do Chi ser algo banal por lá. Enquanto que em outros animes os poderes especiais dos lutadores são tidos como fantásticos e enigmáticos, aqui Guile solta Sonic Booms com tanta facilidade quanto Balrog da socos. Abaixo seguem todos os episódios em inglês e sem legenda dos episódios que encontrem. Dêem uma olhada e tirem suas próprias conclusões todos os episódios está dividida em duas partes.

Mestre Takashi

Mestre Takashi


Descendente de uma longa linhagem de guerreiros samurais, Ichi Takashi ficou órfão aos três anos durante a Segunda Guerra Mundial. Não tendo outros parentes com quem ele poderia viver, ele foi levado para um mosteiro Zen onde ele iria passar a maior parte de sua vida tutorado pelos monges, estudando Aikido, meditando, e realizando boas obras entre os camponeses.

Duas pessoas chegaram a dominar e moldar Takashi enquanto vivia no mosteiro. O primeiro foi um alegre e amável monge chamado Sato. Quando Takashi chegou ao mosteiro, a sua amizade fez um estranho emparelhamento. Sato teve um especial, quase paternal, interesse por Takashi em relação
a educação. Quando o rapaz estava infeliz ou ferido, Sato iria acalmar ele. Numa tarde quente de verão, ele contou sobre mitologia japonesa e chinesa. Mas, mais importante, Takashi
fez Sato rir. Apelidado de Risada Velha pelos outros monges, Sato foi inteligente, jogava constantemente um sorriso nos lábios.

Ele achava divertido este mundo de sofrimento, comparando os líderes políticos com celeiros de animais, imitando o mais obstinado monge, tendo pensamentos sujos ou pintava retratos de esqueletos dançando – tudo para ilustrar que nada neste mundo deve ser levado a sério, nem mesmo a morte.

A segunda maior influência sobre a vida de Takashi foi o stern Mestre Hiroshi. Este monge fez Takashi ter uma vida difícil, como se o homem tivesse algum ressentimento por Takashi, dando-lhe as tarefas mais desagradáveis – a limpeza das latrinas, remover rochas do jardim após uma tempestade, e ajudar os camponeses nos arrozais lamacentos. Takashi ia até tarde na noite, esfregando pisos e remendando objetos quebrados.

O que fez de Takashi ser mais infeliz que Hiroshi foi o capitão do mosteiro: ele deu ao menino questões difícies de responder e batia cruelmente nele conforme suas respostas.

Alguns dias, Takashi pensava em fugir de seu lar adotivo, mas, graças a Sato "Risada Velha", ele ficou. Sato mostrou-lhe o humor da situação. “Quando você está até o seu umbigo na lama, ajudando com a plantação de arroz”, ele disse, “você deve ser feliz como um porco no estrume. Seja como o porco e chafurne na lama!”

Um dia, no início dos anos 1970, os monges do mosteiro se juntaram para prestar uma importante decisão – um monge estava de viagem para os Estados Unidos para abrir um mosteiro lá. Até agora, Takashi tinha se tornado um mestre zen por direito próprio, e alguns até sussurraram que ele tinha conseguido alcançar Buda. Muitas outras surpresas para Takashi, Hiroshi o nomeou como um importante e auspicioso sucessor citando o seu altruísmo, devoção e temperamento. Toda a assembléia concordou, e Takashi se mudou para o Norte da Califórnia, e abriu o Centro de Estudos Budistas.

O Centro de Estudos Budistas teve seus altos e baixos, e é atualmente bastante conhecido no cenário Street Fighter – muitos lutadores vão até Mestre Takashi para este dar instrução ou cura.

Aparência: Normalmente, Takashi veste as roupas tradicionais de um monge Zen Budista. Embora Takashi tenha por volta de cinquenta anos, ele parece muito mais velho, devido a seus anos de trabalho árduo. Ele é careca, de pele áspera e enrugada de muito tempo no sol. Um ligeiro sorriso é apresentado nos lábios de Takashi, como se risse de uma piada particular.

Interpretando Mestre Takashi: De Sato, você aprendeu a não levar nada muito a sério, porque tudo é uma piada cósmica. Ria de seu sofrimento e você já não sofre. De Mestre Hiroshi, você aprendeu dedicação, disciplina e o valor do trabalhoárduo. Não trabalhar é torturante para você, nenhuma
outra situação é tão mesquinha. Você não gosta de lutar, pois
é um desperdício de esforço e energia. A verdadeira luta para você se realiza dentro de você. No que diz respeito à Street Fighters, no entanto, você ensina a procurarem iluminação do seu próprio jeito.

Lema: Formigas avançam para recolherem migalhas, negligenciando o pé que se prepara para esmagá-las. Não fique negligente ao recolher suas migalhas.
Preste atenção!


Sensei

Street Fighter: Legacy

Street Fighter Legacy - Ryu

Cá entre nós, qual é o fã de Street Fighter que nunca sonhou com uma adaptação bem feita do game? Um filme onde Ryu e Ken não fossem trombadinhas, a Chun Li não fosse Lana Lang e o Vega não fosse um pseudo-cantor de hip hop? Pois é, pelo visto alguém teve  peito pra iniciar um projeto para um curta-metragem que esteja à altura da série. Nos links abaixo você pode conferir teasers do que será um dia o trailer do curta-metragem intitulado Street Fighter Legacy, dirigido por Joey Ansah (o assassino Desh do Ultimato Bourne). O cara diz ser fanzasso de Street Fighter e nunca gostou das versões hollywoodianas do game. O roteiro foi escrito por ele e por Chrstian Howard, o Ken que aparece nos teasers. Obviamente a Capcom foi consultada e aprovou a produção.


Atualização

Finalmente saiu o tão esperado curta. E não é que ficou muito bom? São poucos minutos, mas com efeitos legais e personagens bem personificados. Bom, sem comentários quanto ao Ken né! O Ryu está meio magrelo, mas os uniformes estão impecáveis. Parece que ao menos as cenas de lutas são dignas de um Street Fighter. Acima você viu os teasers do curta, e logo abaixo você curte o dito-cujo.

Dica: nosso amigo do Orkut, Junior Lobo, é quem deu a dica dos Teasers e a fonte consultada foi o Omelete.

Vejam também o curta Street Fighter: Beginnings End.

Centro de Estudo Budista do Norte da Califórnia

Na Chinatown de San Francisco está um prédio pequeno,
despretensioso. Conhecido pelo público geral como Centro de
Estudo Budista do Norte da Califórnia, é famoso entre Street
Fighters por ter se tornado um lugar de reflexão e recuperação.
Quando a pressão do Street Fighting torna-se demais,
quando um lutador perde seu caminho ou precisa retirar-se
do mundo, este é o lugar para vir. Mestre Takashi, o monge
Zen que administra o Centro Budista, é conhecido como um
homem honrado e um místico sábio.

O Centro foi fundado no início da década de 1970, no auge
da “Era de Aquário” – quando paz, amor e filosofia oriental
eram populares. Os jovens americanos vinham ao Centro para
aprender sobre o Budismo Zen, para “sair do mundo e entrar
em sintonia” e ficar mais íntimos de si mesmos. A qualquer
hora havia uma dezena de estudantes recitando koans budistas
em busca de iluminação. A sabedoria transcendental viria a
quebrar o pensamento lógico e entrar em contato com o subconsciente,
buscando respostas em seu interior. Em 1976, contudo,
o Centro encarou tempos difíceis. As pessoas pararam de
vir, e o prédio ficou quase vazio. A América mudou para uma
nova moda.

Durante este tempo, com poucos alunos para ensinar, Mestre
Takashi sustentou-se com ajuda dos moradores locais. Dedicou-
se ao serviço comunitário, realizando trabalhos ocasionais
em troca de comida ou outros serviços. Ele interviria em
nome de um residente, auxiliando os doentes, adivinhando o
futuro ou orando a Buda por assistência. Eventualmente, isso
lhe trouxe problemas com uma Tong (uma espécie de gangue chinesa) local.
Na década de 1980, os sindicatos do crime chineses de Hong
Kong se mudaram para muitas grandes cidades americanas. Os
Crimson Tigers eram o tal sindicato que havia se mudado para
o bairro de Mestre Takashi. Eles exigiram dinheiro de proteção,
venderam drogas e introduziram a prostituição na área. Chinatown
se tornou um lugar mais perigoso para viver e o índice de
criminalidade aumentou.

Os comerciantes e moradores locais imploraram pela ajuda
de Mestre Takashi. Ele interveio quando a Tong tentou assaltar
um comerciante e ele expulsou os traficantes de drogas das esquinas
próximas. Os Crimson Tigers estavam felizes em deixar
o monge sozinho para queimar incenso e meditar, mas quando
Mestre Takashi começou a se intrometer em seus negócios, a
Tong reagiu. Eles vieram para intimidar Mestre Takashi e ele os mandou
para uma longa estadia no hospital. Ao redor do bairro, histórias se espalharam sobre as proezas
de artes marciais do monge, de como ele derrotou sozinho dez
bandidos e desviou seus golpes como uma árvore se curva perante
o vento. Eventualmente, embora Mestre Takashi tenha
sido incapaz de se livrar completamente da Tong, os Crimson
Tigers desistiram das quadras ao redor do Centro Budista e se
concentraram em outras áreas. O impasse continua até hoje.

Em 1988, um famoso Street Fighter com posto quase de
Guerreiro Mundial veio até Mestre Takashi procurando por
ajuda. Antes de vir até Takashi, Ian Dixon tinha estrelado recentemente
um filme de artes marciais de sucesso que lhe rendeu
muito dinheiro e fama. Pessoas cercaram-lhe com ofertas
de outros papéis, e propostas de negócios choveram de uma
linha de mercado de vitaminas, suplementos de artes marciais
e uma rede de escolas. Ele praticou pouco e gastou mais
tempo vivendo uma boa vida; tornando-se cheio de si, o seu Kung Fu enfraqueceu-se. Tolamente, como parte de um golpe
publicitário, ele concordou com uma luta muito anunciada em
Las Vegas contra um adversário mais fraco. Dixon perdeu feio.
Posteriormente, as ofertas sumiram, seu empresário o deixou
e ele se viu sozinho. Buscando por si mesmo, tentando recuperar
o seu centro, seu foco, Dixon veio até o Centro Budista.

A princípio, Mestre Takashi se recusou a ensinar Dixon. Takashi
sentiu que Dixon não estava falando sério sobre “ajudar
a si mesmo” e estava mais interessado em piedade. Mas Dixon
persistiu, e Takashi viu algo enterrado dentro do “antigo” Dixon
– o coração, a dedicação e a honra que ele possuía antes de
perder seu rumo. Ele aceitou Dixon e, através de meditação
e dedicação ao serviço, Dixon se tornou uma nova pessoa. A
notícia do retorno triunfante de Dixon ao Street Fighting e o
papel de Mestre Takashi no assunto espalharam-se rapidamente.
Outros guerreiros começaram a vir ao Centro de Estudo
Budista. Aparentemente, de um dia para o outro, o Centro foi
transformado de um prédio vazio a um destino popular para
guerreiros e estudantes.

Do lado de fora, o edifício parece com um simples prédio
de tijolos de três andares, com apenas um pouco de esplendor
arquitetônico tal qual um telhado arrebitado e telas de malha
vermelha nas janelas para distingui-lo. Não há sequer uma
sinalização anunciando sua localização– pretensos visitantes
devem perguntar ao redor pelo endereço. No interior, o edifício
é aberto e arejado. Muitas das paredes internas são telas
de deslizamento japonesas, e um tatame cobre o chão de madeira.
Em vez de camas, os visitantes dormem em futons (futon
é um tipo de colchão usado na cama tradicional japonesa).

No pátio central do edifício existe um jardim Zen, onde os visitantes
podem meditar; pedras ásperas e cobertas de musgo
estão em meio a um mar de pedras brancas. O edifício pode
acomodar até três dúzias de pessoas. Os visitantes estão autorizados
a ficar no Centro de Estudo Budista por quanto eles
quiserem. O único pagamento exigido é a realização de tarefas
simples ao redor do prédio, quando necessário – e sempre existe
algo para fazer.

Este é o lugar onde os Street Fighters podem se isolar das
pressões de suas carreiras, para curar tanto a mente quanto o
corpo. Massagem shiatsu e banhos comunitários removem a
tensão. Cura oriental antiga está disponível para a reabilitação
do corpo, enquanto a meditação ajuda a dominar os demônios
interiores ou escapar das preocupações do mundo. Com um
fluxo de entrada de doações de Street Fighters gratos, o edifício
foi reformado e uma equipe de nutricionistas, massagistas
e fisioterapeutas foi contratada. A sabedoria de Takashi é
procurada avidamente, e ele recentemente está admitindo
estudantes para ensinar-lhes Aikido. Ele também permite que
outros Street Fighters – aqueles com motivos puros e conduta
apropriada – usem suas instalações para treinar seus próprios
alunos. Assim, os lutadores que não têm recursos para abrir
sua própria escola de artes marciais podem passar os seus
conhecimentos para a nova geração.

Idéias de Histórias

O Centro Budista pode facilmente ter um papel central
numa crônica, como um refúgio para personagens cansados
ou feridos ou um lugar para buscar sabedoria e instrução de
um sábio. Outras idéias incluem:

  • As Tongs, temendo que Takashi lidere os Street Fighters
    e expulse-as de Chinatown em conjunto, formaram uma
    aliança e começaram a recrutar seus próprios Street Fighters.
    Estes lutadores começaram a atormentar os residentes
    ou visitantes do Centro.
  • Quando o Centro Budista estiver pouco visitado, os Crimson
    Tigers planejam atacar seu velho inimigo e colocar o
    Centro de Estudos Budista fora dos negócios. Os personagens
    pegam o gancho deste plot, ou Takashi poderia pedir-
    lhes ajuda, ou eles estariam no local quando o ataque
    ocorresse.
  • Os Street Fighters chegam ao Centro apenas para encontrá-
    lo abandonado, e perceber que Mestre Takashi está
    desaparecido. O rastro leva a Mriganka

Centro de Estudo

Mestres Zen usam pequenas histórias para confundir seus
alunos. Estas são chamadas de koans. Elas são especificamente
vazias em sua apresentação, mas quando os estudantes
vierem a entender o “nada”, eles também chegarão
a compreender os koans.
– Miyamoto Musashi, O Livro dos Cinco Anéis
A escola Budista Zen desconfia do uso de bolsas estudos
– o estudo das escrituras (sutras) budistas – e da lógica para
alcançar a introspecção. Tais métodos podem apenas distorcer
a natureza de Buda e prolongar a ligação ao mundo
das formas. Na Escola Rinzai de Budismo Zen, à qual Mestre
Takashi pertence, a iluminação vem depois de esvaziar
completamente a mente, para que a realidade possa ser
experimentada diretamente. Para alcançar esta transformação,
os estudantes lutam contra charadas enigmáticas,
ou koans, para as quais não há resposta correta. As tentativas
de resolver o insolúvel decompõem as paredes do ego,
destruindo a estrutura conceitual que liga o mundo espiritual,
conforme o estudante se esforça para encontrar a resposta.
Aos alunos são feitas perguntas como:

  • Podem os cães ter a índole de Buda?
  • O que é realidade?
  • O Universo existe ou não?
  • Como?
  • Qual é o som do aplauso de um homem que possui apenas
    um braço?

Locais de Conflito

Entrevista Minotouro

Entrevista Minotouro

O baiano Antônio Rogério Nogueira, mais conhecido como Minotouro tem 34 anos e é um famoso lutador no cenário do MMA mundial e principalmente no Brasil. Competindo na categoria até 93Kg, é considerado um dos melhores da mesma. Suas especialidades são o Jiu Jitsu Brasileiro (faixa-preta), o Boxe, o Muay Thai e a Luta-Livre. Até o fechamento deste post, o cartel de lutas de Minotouro marcava 18 vitórias (5 por nocaute) e 3 derrotas (apenas uma por nocaute). A entrevista a seguir foi resumida e a original pode ser conferida na íntegra no site Portal do Vale Tudo. Minotouro lutará em um importante evento do UFC agora no final de maio e é interessante saber um pouco mais da história de mais esse brazuca campeão.

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Gêmeo univitelino do maior ídolo da história do MMA brasileiro (o Minotauro), Rogério Minotouro Nogueira nunca teve vida fácil, mas com a obstinação que traz em seu DNA conseguiu vencer todos os obstáculos que cruzaram seu caminho. Depois de vencer grandes nomes do MMA como Sakuraba, Dan Henderson, Vladimir Matsuchenko e Alistair Overeem, Rogério anda se aventurou no mundo do Boxe onde conquistou uma inédita medalha de bronze na categoria Super-Pesado para o Brasil nos jogos Pan americanos do Rio.

Depois da impressionante estréia no UFC 106, nocauteando o até então invicto Luis Banha, rogério vem sendo apontado entre os principais candidatos para, em pouco tempo, disputar o cinturão Meio-Pesado do UFC. Nesta entrevista concedida à PVT Magazine, Nogueira comentou o próximo desafio, contra Forrest Griffin no dia 29 de maio (UFC 114), apostou na vinda do UFC para o Brasil em 2011 e falou do seu sonho de conquistar o cinturão, que hoje se encontra nas mãos de Lyoto Machida.

Forrest Griffin

Será uma boa luta em pé. Ele é um cara valente, brigão, que gosta de usar bastante o Muay Thai, soca bem, chuta bem, aguenta muito. gosto de lutar contra caras do estilo dele.

Quem gostaria de lutar

Um lutador que casa estilo bem comigo é do Rashad evans, acho que daria uma luta boa. Ele faz umas fintas, meio boxer, gosta de trocar de pé, gosta de botar pra baixo, não é de passar a guarda para finalizar, então daria uma boa luta.

Maior Conquista

Acho que foi essa estréia no UFC. Me botaram uma pedreira pela frente. Antes da luta eu estava apreensivo, porque o Banha é um dos caras mais perigosos que eu já lutei. Com uma linha de Boxe perfeita, boa defesa, ataque, Muay Thai, chuta, soca, defende queda.

É faixa preta em Jiu Jitsu, compridão, canhoto. Mostrei muita garra, determinação para conseguir esta vitória, que foi também um cala boca em muita gente que falava que o Minotouro não estrearia bem.

Com todo respeito ao Banha, que para mim é um casca grossa. Ele foi o maior desafio da minha carreira e tenho certeza que vai dar a volta por cima, pois está entre os cinco melhores da categoria.

Volta por Cima

As vezes uma derrota te faz aprender muito. depois que fui nocauteado pelo Sokodjou, passei a treinar ainda mais para dar a volta por cima, depois disso venho só de nocautes.

Bronze no Pan

Foi legal, muito bom, uma experiência que marcou minha vida. Se eu tivesse tempo e idade, gostaria de lutar as Olímpiadas de 2016 aqui no Brasil. Não dá pra explicar a emoção de lutar pelo seu país. Receber aquela medalha de bronze no pódio foi uma das maiores emoções da minha vida.

Derrota do Minotauro

(para o Cain Velasquez):
Fiquei muito triste. Essa luta realmente era muito importante pro rodrigo manter-se em uma posição boa no ranking. Mas posso dizer que esta foi uma das lutas que ele mais treinou. ele estava melhor do que contra o Couture. Mas o Rodrigo é um grande campeão e a gente sabe que ele sempre consegue dar a volta por cima. O Rodrigo é o cara que mais me inspira na luta. Ele é um atleta exemplar, que treina com vontade e é o meu maior incentivador nas artes marciais. Essa derrota me deixou meio desanimado, mas já conversamos e ele falou pra seguir em frente, porque é coisa de luta, e tenho que esquecer e correr atrás do meu próximo adversário.

Dois Nogueiras Campeões

Aí seria demais (risos). O velho ia morrer do coração e de orgulho. O quanto antes vier a oportunidade, melhor, estou com uma certa idade.

Mas sou realista, acabei de fazer a minha primeira luta no UFC… Mas para eu me realizar na carreira, me aposentar, eu precisava ser campeão.

Mas é um longo caminho a percorrer, não vou me iludir achando que porque fiz uma boa luta no UFC, nocauteei, vou lutar pelo cinturão. Não tenho essa pretensão, mas estou num bom caminho.

Sinto que essa vitória me motivou bastante, venho de quatro nocautes seguidos, estou embalado e tudo tem sua hora e a minha vai chegar.

Minotouro enfrentando Luis Banha