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Jogador de RPG há 14 anos, tendo 2 anos de experiência narrando SF RPG ininterruptamente e depois mais algumas crônicas avulsas e aventuras one-shot neste que é seu RPG favorito. Também já mestrou 3D&T, GURPS, d20/D&D (2 a 3.5), MERP, Daemon/Trevas e cenários Storyteller em geral.

Os Impronunciáveis

Os Impronunciáveis

Existem coisas piores no mundo Street Fighter do que a
Shadaloo. As motivações de lutadores aberrações conhecidos
como Os Impronunciáveis permanece um mistério.
Porém, assim é melhor.

Desde que os Impronunciáveis apareceram há dois anos
atrás, o time subiu através dos Postos do circuito Street Fighter.
Muitos sentem que a ascensão dos Impronunciáveis ao
status de Guerreiros Mundiais é apenas um questão de tempo
– ou, como o Molusco diz, “quando as estrelas alinharem-se.”

O poder do time somente é equiparado à sua falta de misericórdia.
Os Impronunciáveis evitam amizade com outros
Street Fighters, e gostam de sentir o prazer de brutalmente
incapacitá-los. Há também rumores que dizem que o time faz
mais do que incapacitar seus adversários. Rumores sobre lutas
em arenas secretas possuem certa reputação – lutas onde os
oponentes dos Impronunciáveis nunca mais são vistos.

O empresário dos Impronunciáveis é o mais parecido com
um humano da equipe, a despeito de seus olhos esquisitos,
sua boca larga e pescoço comprido – sem dúvida uma condição
hereditária de algum tipo. Entretanto, ele é de alguma forma o
mais perturbador. Conhecido somente como o Alto Sacerdote,
ele evidentemente atende Os Impronunciáveis de forma espiritual
e logística. Foi ele quem convocou os membros do times
dos cantos mais longínquos da Terra, e é ele quem decide os
objetivos nefastos do time. O Alto Sacerdote é também responsável
por marcar as lutas do time; como os Impronunciáveis tem
subido de Posto, os requisitos para o Alto Sacerdote permitir
uma luta com seu time tem se tornando cada vez mais bizarros
(uma dada luta tem que ocorrer durante o solstício de inverno,
ou enquanto a estrela Algol é vista no céu, ou dentro de um
círculo específico de pedras em pé, etc).

Membros do Time

A Coisa que Não Devia Existir

A Coisa que não devia existir


A criatura jaz semi-enterrada em rocha sedimentar no fundo da Fossa das Marianas, como tinha estado por dez milhões de anos. Mas ela não tinha consciência de tais coisas como a passagem do tempo, ou o fato de que era dez vezes maior que o tamanho das maiores baleias. Tampouco ela percebia que seu ciclo de gestação, iniciado no Período Eoceno, estava chegando ao fim. Um tremor sutil em seu corpo montanhoso e uma momentânea interrupção de seus sonhos foram as únicas indicações que ela tinha dado cria.

Logo a planície abissal foi engolfada por milhares de larvas, as quais, segundo os costumes de sua espécie, começaram a se canibalizar umas às outras. Eventualmente, somente uma
larva – a mais forte e mais astuta – sobreviveu.

Mas, em sua voracidade, a larva devorara sua fonte primária de subsistência, e logo a fome a corroeu. Ela agora era grande demais para ser saciada pelos ocasionais “bocados” bioluminescentes, embora ainda fosse pequena demais para batalhar as maiores lulas e regalecos das profundezas. Então, ela foi atraída na direção da superfície, guiada
por instintos ancestrais da época que as primeiras baratas ergueram suas antenas da lama.

Em uma noite escura e sem lua a criatura chegou à superfície, estendendo seus pseudópodos que se assemelham a um periscópio para averiguar seus arredores. Assim orientada, ela ondulou-se em direção à massa de terra mais próxima – a costa leste de Honshu. As luzes e o barulho do Distrito Ginza de Tóquio a atraíram, e logo os trabalhadores noturnos e boêmios começaram a desaparecer da orla.

A criatura foi descoberta pelo renegado sumotori Tetsu, infame por suas conexões com a Yakuza e sua falta de honra. Tetsu a enxergou como uma arma em potencial para seu império criminoso em crescimento. Já a criatura tinha outras idéias:
a massa de 227 Kg de Tetsu dariam um saboroso lanche noturno.

Mas o Chi do sumotori não foi tão facilmente digerido quanto sua carne, órgãos e ossos. Uma metamorfose bizarra ocorreu: seu núcleo começou a se enrugar e se dilatar, espelhando os vincos e dobras do cérebro de Tetsu, mesmo enquanto a criatura absorvia o órgão em seu citoplasma. A duplicação,
embora longe de ser perfeita, foi o bastante.

Quatro horas mais tarde, a criatura encarou o sol nascente em suas recém-expelidas pernas em uma crua aproximação de uma postura de Sumô, gorgolejando mantras Zen em um “piado” japonês. Sua recém-descoberta compreensão da sociedade humana, combinada com sua natureza anfíbia, a tornaram apta a facilmente evitar as autoridades de Tóquio. O “Alto Sacerdote” era mais persistente (e igualmente anfíbio), e a Coisa logo se juntou aos postos dos “Impronunciáveis”.

Aparência: A Coisa se cobre da cabeça (?) aos pés (?) em um manto longo com capuz, o qual encobre completamente sua forma. Uma máscara encerada sem feições esconde sua face. A Coisa sustenta uma vacilante estatura de 2,29m – mais ou menos, porque o corpo sob o manto constantemente muda e ferve. Qualquer oponente (ou um inocente próximo a ele) que vir a verdadeira forma da Coisa sob o manto deve imediatamente testar seu Vigor para não ficar atordoada.

Interpretando A Coisa: Você é uma criatura simples; a maioria de suas ações são tropismos guiados por instinto na direção de comida ou segurança. Ocasionalmente um vestígio da personalidade de Tetsu se manifesta dentro de você, comunicando uma quantia módica de astúcia.

Lema: [em japonês, direcionado ao oponente] Grande – forte (gorgolejo) – deve ser (lambe os beiços) DELICIOSO.

Híbridos Animais

Os Impronunciáveis

Entrevista Anderson Silva

Entrevista com Anderson Silva

Anderson da Silva, curitibano de 35 anos, é um lutador brasileiro especialista em Muay Thai e atual campeão mundial peso médio (até 84 kg) do Ultimate Fighting Champioship sob o apelido de "O Aranha" (The Spider). Recentemente ele foi entrevistado por Gleidson Venga e Marcelo Alonso em sua casa, para a excelente revista virtual Portal do Vale-Tudo Magazine, disponível gratuitamente no Portal do Vale Tudo. O conteúdo abaixo é apenas um resumo da excelente entrevista que pode ser conferida no site citado anteriormente. A entrevista foi organizada em tópicos que ajudam-nos a conhecer um pouco mais deste grande campeão!

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Quem só conhece Anderson Silva pelas transmissões do UFC ou entrevistas na TV, talvez tenha a falsa idéia de que ele seja um cara prepotente ou falso humilde. Julgamento totalmente refutado por qualquer um que conheça o campeão de perto. Brincalhão, caseiro, palhaço, família e sempre pronto a ajudar os parceiros, são alguns dos adjetivos mais utilizados pelos amigos para definir o lutador.

Nômade

Anderson Silva nasceu em São Paulo, mas mora em Curitiba desde os 4 anos, e agora se mudou pra Los Angeles. Hoje ele vive entre LA, Rio e Curitiba, mas se ele passou 20 dias em Curitiba esse ano foi muito. Sua vida está uma loucura, e está passando mais tempo aonde o trabalho lhe leva…

Agora ele vai começar a fazer um treinamento no centro de treinamento da Nike, pois eles lhe disponibilizaram toda a parte técnica, teórica e prática. O Freddie Roach, treinador do Manny Pacquiao, está treinando o Aranha quando ele está em Los Angeles, sendo muito bem recebido na academia dele.

Video-Game

Ele joga direto, sendo fanzasso de Street Fighter, tanto que tem uma coleção de bonequinhos. Tem vários personagens dos jogos que ele tira alguma coisa, como o Guile, o Sagat, que ele gosta bastante, tem vários golpes ali do Ryu, do Ken, que ele vai tirando do video game e adaptando ao "jogo" dele.

Nocautes

Anderson adora assistir filmes de luta. Houve um nocaute no Cage Rage, que ele executou com o cotovelo de baixo pra cima, que ele viu em um filme do Ong-Bak. Depois entrou na Internet e ficou vendo uns vídeos de Muay Thai tradicional.

Os caras do córner dele ficavam falando "não faz essa porra, cara, porque você vai ser nocauteado", ele acabou fazendo e deu certo!

Entregar o cinturão?

Anderson está preocupado com sua saúde, já que ele está voltando de uma recuperação. Ele não está preocupado com quem vai lutar, uma vez que está em uma posição confortável, com o cinturão dos peso-médio. Ele não tem medo de ganhar ou perder, ms ele não quer entregar o cinturão, se for pra perdê-lo, que seja da mesma forma que ele obteve: em um octógono!

Lutando de Graça

A vida inteira de Anderson foi de desafios. Ele já foi de Curitiba até Mato Grosso com R$50 no bolso para lutar por R$500, sozinho. Foi e lutou. Uma vez ele foi para São Paulo lutar em um torneio de Muay Thai sozinho, com R$100 no bolso e voltou sem nada. Sua vida sempre foi de desafios, e ele sempre enfrentou-os com a maior tranquilidade.

Teve uma época em que ele lutava no extinto Pride com um peso abaixo da categoria, porque não tinha categoria 84Kg, era só até 93Kg. Ele conseguiu uma hérnia de disco lutando com Otsuka, que era muito mais pesado que ele, depois com Carlos Newton e Alex Stiebling, muito mais pesados. Ele nunca teve problemas com desafios.

Preparação

Antes das lutas, Anderson assiste vídeos de seu oponente e vídeos de outros grandes lutadores que possuam golpes úteis para esta luta em questão. Ele treina em cima disso, para subir lá e voltar pra casa inteiro. Pra ele, é como se estivesse indo pra uma guerra.

O samurai, quando vai pra guerra, sai de casa e não sabe se vai voltar, mas ele treina pra voltar e é isso que Anderson faz, procurando treinar o máximo possível, desenvolvendo sua técnica o máximo possível, no limite, pra chegar no octógono e não ser surpreendido.

Anderson Silva Treinando

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Confira a entrevista na íntegra no Portal do Vale Tudo!

O Molusco

O Molusco


Donald Three Pines era um dos melhores e mais brilhantes homens. Nascido na pobreza de uma reserva no Sudoeste, Donald atordoava seus professoress com sua atitude científica. Na faculdade suas habilidades não eram menos impressionantes
e Donald ganhou medalhas de pretígio no Instituto de Oceanografia de Woods Hole.

Porém os talentos de Donald eram limitados ao seu intelecto. Buscando aprimorar sua auto-disciplina e auto-confiança, ele ingressou cedo nas artes marciais. Donald tornou-se um lutador habilidoso e até mesmo estudou com o poderoso T.Hawk.

O único defeito de Donald, se é que pode ser chamado assim, era sua obsessão. Ele não podia, como T. Hawk suplicou, “estar dentro, e não fora”. Donald tinha que saber, provar, analisar e entender. Desta forma, quando ele ouvia rumores de sinais próximos a Puget Sound, Washington – sinais de uma espécie de polvo que, pelas suas contas, fazia o Octopus Apollyon indígena daquelas águas parecer um anão – ele tinha que investigar pessoalmente. Com publicações dançando em sua cabeça, Donald juntou dinheiro e desceu a Costa oeste. O primeiro mergulho de Donald às cavernas desconhecidas
com muitas espécimes impressionantes, mas nada nas proporções que ele queria. Nada feito em sua segunda, e seu terceiro mergulho estava destinado ao fracasso. Então, sem pensar
nos perigos de mergulhar sozinho – narcose de nitrogênio ou a criatura por si só – Donald desceu mais profundamente do que era prudente. 100 pés…125…150…

Ele encontrou-o em águas iluminadas. Ou melhor, ele foi encontrado. A primeira coisa que aconteceu foi Donald sentir três tentáculos esmagando-o. As reservas de oxigênio de Donald caíram pela metade. A criatura era maior do que os relatos – possivelmente nem era deste planeta.

A criatura ponderou sobre sua presa com seus olhos, percebendo o seu tamanho diminuto. Aquela coisinha que nadava era tão pequena que não serviria para apaziguar seu apetite. Entretanto, ele poderia ser usado sob as ondas. Sim…ele precisava de um escravo na superfície para preparar o caminho para a Ascensão. Mas certamente e mais prazerosamente, uma forma menos restritiva era necessária.

As enzimas de devolução fizeram seu trabalho. Mais tarde, algo rastejava de dentro do Pacífico para a Puget Sound bem no local onde Donal Three Pines havia mergulhado. Mas não
era Donald Three Pines. Era somente o Molusco.

Aparência: O Molusco é algo difícil de entender; muitos oponentes tem repulsa de subir ao ringue com ele…lutar contra homens-gato é uma coisa, mas quem quer lutar contra uma meleca de 2,10m bípede? O molusco é de uma coloração
marron-acinzentada e possui manchas pretas. Seus olhos balançam no topo de minúsculos tentáculos em sua cabeça e possuem uma camada de muco que os protege. Seus braços
lembram tentáculos, possuindo ventosas.

Interpretando o Molusco: você lidera o time na ausência do Alto Sacerdote, por que você não é fanático irracional como Sss’lussthu-Kha e nem uma fera cega como a Coisa. Você faz rapidamente o que o Alto Sacerdote manda, embora você se considere um aliado e não um
servo. Você curiosamente passou a ser paciente após a transformação. Logo o tempo irá chegar, e Ele caminhará sob a Terra mais uma vez. Até então, você nega aqueles poucos espécimes de humanidade que podem posar e passar dificuldades na
Noite da Purificação.


Lema:
A hora da extinção de sua espécieestá próxima,
micróbio humano.

Híbridos Animais


Os Impronunciáveis

Willian Stanton

Coronel Willian Stanton


Bill Stanton cresceu em um parque de trailers em Fort Worth, Texas, o produto de uma típica infância de classe média. Ele era escoteiro e jogava na Liga Júnior. Na escola, ele jogava futebol americano. Quando chegou à adolescência, entretanto, as dificuldades começaram. A escola disse que ele tinha “problemas de disciplina”. Ele cabulava aulas e frequentemente estava na sala de detenção, por causa de brigas na escola. Frustrado, os pais de Bill enviaram-no para um escola militar.

A escola militar era dura, mas ela trouxe à tona a natureza dura de Bill. A vida na escola lhe trouxe disciplina e respeito. Depois de formado, enquanto outros jovens iam para a faculdade, Bill se alistava no exército. Ele serviu duas vezes no Vietnam como Boina Verde. Ele foi enviado em missões em Laos e Camboja – sabotando depósitos de suprimentos ao longo dos trilhos de Ho Chi Minh. Stanton foi condecorado por bravura e valor. Depois da guerra, ele permaneceu no serviço e tornou-se um soldado. Infelizmente, ele nunca encontrou a pessoa certa para casar. Ele não tinha filhos.

Quando o exército decidiu forma um time de operações secretas, eles tornaram-no Coronel Stanton, que evetualmente recrutou Randi e Izzy Cooper. Eles eram brigões, mas
reconheceu seu potencial. Ele ensinou-os Honra, orgulho, dever
e treinamento nas Forças Especiais. Agora Stanton serve como empresário, sensei e “mãe” para o Time Extreme. Ele ainda está aprendendo os negócios de empresário – marcar reservas, apostar em lutas, inscrever-se em torneios, e aprender sobre as arenas pelo mundo. Isto não é apenas um cargo governamental que ele está ocupando. Mas ele está pronto para a tarefa.

Aparência: Stanton é um soldado conservado e formal, mesmo quando está sob disfarce. Ele é alto e musculoso, de barba bem feita e seu cabelo loiro é mantido curto. Ele usa casacos esportivos, jaquetas e usualmente gravata. Stanton rapidamente ganhou a reputação de conseguir tirar o urso de
um homem, e possui uma boa reputação entre os Street Fighters. Durante uma luta, Stanton grita com seus dois agentes, avisando e encorajando-os.

Interpretando Coronel Stanton: você gosta de fazer as coisas do jeito certo. Tudo que você precisa saber está “no livro”, e está por uma razão. Infelizmente você perdeu os velhos dias – saltando de aviões, rastejando através da lama, destruindo coisas. Mas empresariar um time de Street Fighters é sua missão agora. Você adora Randi e Izzy – um pouco mais do que aparenta. Você cuida deles como se fossem seus filhos. Você faz com que eles tenham tudo que precisem – dentro do possível, é claro.

Lema: Você tinha combinado estar no ponto de encontro as 8h. Você está atrasado. Eu não quero ouvir desculpas, e não vou tolerar comportamento preguiçoso nesta unidade. Então…o que você encontraram lá?

Time Extreme


Sensei

Empresários

Richard Sylla

Richard Sylla


Richard Sylla é uma lenda viva do Savate ou Boxe Fracês, e dominou por muitos anos a categoria dos peso-leves, com sua técnica, astúcia e nocautes poderosos. Ele se empenhou na sua juventude na escola de Boxe Inglês tendo participado em sua juventude da Equipe Francesa de Boxe Olímpico. Mais tarde focou todo seu treinamento no domínio do Savate, se tornando o mais feroz competidor do circuito profissional.

Durante sua carreira profissional, Sylla era chamado de Rick "Nocaute" Sylla, e após fazer várias finais de campeonatos franceses e europeus, fez com que muitos de seus oponentes desistissem de enfrentá-lo. Figura tarimbada nos torneios franceses, venceu o Campeonato Francês 10 vezes, o Campeonato Europeu 3 vezes, o Internacional de Paris 3 vezes e outros Campeonatos Internacionais por 7 vezes. Seu recorde no Savate profissional é de 69 lutas, com 68 vitórias e apenas 1 derrota, na qual lutou com o ombro deslocado e ainda perdeu por causa de um golpe ilegal de seu oponente. Ele prefere não comentar sobre essa ocasião, e quando chegar a hora certa vai se acertar com o responsável.

Durante alguns anos, Sylla treinou também Kickboxe, logo se estabelecendo como campeão francês. Essa sua polivalência marcial o tornaram perfeito para ingressar no mundo do MMA moderno, não lhe faltando convites de grandes empresários como Dana White, para lutar nos octógonos. Entretanto Sylla não via valores morais suficientes nas "gaiolas", a não ser enriquecer as mídias e os empresários por trás dos torneios. Até que ele conheceu Paris Seville.

Sylla já havia largado os ringues profissionais e treinava jovens lutadores de Savate, incluindo a equipe olímpica francesa quando Paris o procurou. Ela buscava um lutador francês que servisse de modelo à toda França; um lutador com valores morais acima de qualquer preço e principalmente um especialista em nocautes. Sylla achou que era alguma artimanha para convencê-lo à voltar aos ringues, mas a convite de Paris ele assistiu de camarote a um torneio em uma arena de Lyon e o que viu era incrível. Todos aqueles movimentos, diversos estilos e técnicas se enfrentando, a honra e glória envolvidas…instantaneamente reacendeu-se a chama de lutador há anos apagada do coração do campeão. Naquela mesma noite ele desafiou o campeão do torneio e fez seu primeiro nocaute no circuito Street Fighter.

Hoje Sylla ainda preenche seu tempo livre ensinando Savate às novas gerações em meio expediente. No restante de seu dia ele treina para suas próprias competições e viaja ao mundo com Paris como seu campeão pessoal. Estar ao lado da grande empresária lhe abriu portas nos melhores torneios do mundo, e atualmente ele compete num dos mais acirrados, chamado de Encontro das Feras, exclusivo para os empresários mais poderosos do circuito Street Fighter, os Money Guys. Sylla planeja vencer o próximo Encontro das Feras para ter visibilidade suficiente para desafiar o campeão de Vale-Tudo Abel, pelo título de Guerreiro Mundial da França; e ele tem treinado duro pra isso.

Aparência: Sylla é um homem negro com cerca de 30 anos. Musculoso, embora "peso-leve", Sylla possui uma ótima forma e preparo físico, tornando-o um oponente formidável em qualquer esporte. Ele usa a cabeça raspada e está sempre vestido com roupas esportivas, como regatas e calças/calções de corrida/ginástica. Seu rosto é muito amigável.

Interpretando Sylla: você já foi o maior lutador profissional de toda a França e agora pretende ser o maior lutador do submundo francês. Alheio às mesquinharias e vilania presente no circuito Street Fighter, como Shadaloo e lutas por vingança ou dinheiro, você luta pelo amor ao combate e pela sua perfeição enquanto lutador marcial. Desejando testar seu corpo e técnica ao máximo contra os maiores lutadores do mundo. Você considera Abel seu rival e quer vencê-lo a todo custo, mas não por Glória ou Fama, mas por você se identificar com o espírito inquieto do moicano e sua forma de lutar, misturando diversas artes marciais, o que aliás, é o que Richard fez a sua vida inteira.

* OBS: este personagem não é oficial da White Wolf. Ele foi criado por Fernando Jr com base em um lutador homônimo real, que é, sem sombra de dúvida, o maior lutador de Savate de toda a história.


Sensei

Israel “Izzy” Cooper

Izzy Cooper


Como sua irmã mais velha, Israel fugiu de casa para escapar de um pai alcoólico e abusivo. Vivendo em uma construção abandonada com sua irmã Randi, ele dependia dela para conseguir comida e roupas. Ele não gostava que Randi roubasse dinheiro, mas que escolha eles tinham? “Izzy” detestou a idéia dela ter se juntado a uma gangue mais tarde, mas a gangue protegia-os de uma vida mais perigosa nas ruas. Randi fez questão de enviá-lo à escola, nunca deixando ele ir com ela em suas atividades ilícitas. Ela queria que ele deixasse as ruas usando sua inteligência.

Quando ela foi capturada e setenciada a ir para o exército, Izzy perdeu sua protetora e provedora. Mentindo sobre sua idade, ele entrou para o exército também. O treinamento básico era horrível – as
corridas de 15Km, as barras, os sargentos gritando. Ele não gostava do treinamento técnico também, entretanto, ele aprendeu sobre eletrônica. Em adição, o exército provia comida, abrigo e roupas. Nada
muito anormal, mas para sua surpresa ele aprendeu que podia lutar razoavelmente bem. Enquanto Randi congelava seus ombros na cadeia, Izzy estudava eletrônica avançada, estudando rádios, computadores a radares. Suas habilidades estavam crescendo, até mesmo seu físico já era mediano.

Quando o Coronel Stanton recrutou Randi para seu time de operações especiais, ela insistiu para que seu irmão fosse junto. Devido às habilidades intelectuais de Izzy, o Coronel aceitou. Porém Stanton pôs o garoto em um rígido regime para construir sua força física. Depois de meses de intensivo treinamento, Izzy estava pronto para aprender o Treinamento das Forças Especiais.

A missão atual de Izzy é a mesma de sua irmã – penetrar no mundo Street Fighter e descobrir os planos da Shadaloo. Ele luta ao lado de Randi na arena, e ele é seu parceiro como agente secreto. Enquanto ela
é o “músculo” ele é o “cérebro”. A especialidade de Izzy são os sistemas de segurança e dispositivos de camuflagem. Porém sem que ninguém saiba, ele deseja sair do exército após acabar o seu período de seu serviço. Secretamente, Izzy quer trabalhar como um agente independente. Outros Street Fighters acham que ele tem coragem em subir na arena, porém a maioria o considera um nerd.

Aparência: Izzy parece muito mais fraco do que ele realmente é. Seu corpo esguio e maneiras quietas fazem com que muitos oponentes o subestimem. Dentro do ringue, ele veste um uniforme que combina com o de sua irmã – calças azuis e um colete. Ele prefere roupas confortáveis, jenas e camisas de flanela. Quando ele está empolgado, ele torna-se mais e mais ansioso – quanto mais sério for o assunto, mais focado ele fica.

Interpretando Izzy: você quer brilhar, para ser parabenizado por suas próprias realizações. Você é um pouco tímido, e deseja ser mais parecido com sua irmã. Se você pudesse sair
debaixo de sua sombra, você conquistaria mais respeito.

Lema: Não, você vai à festa sem mim. Eu vou ficar aqui e vou ler estes novos manuais técnicos que eu peguei. Coisas interessantes.

Time Extreme

Paris Seville


Paris Ann Seville é uma famosa empresária francesa do ramo de lutas no circuito Street Fighter. Paris viu no Street fighting francês um nicho pouco explorado do mundo das lutas, e deduziu que isto fosse devido à falta de um Guerreiro Mundial francês na época, para inspirar seus conterrâneos. Paris já investia em em modalidades de luta tradicionais, como o Savate, o Boxe e o Kickboxe, e não foi muito difícil encontrar lutadores que estavam dispostos a ganhar muito mais dinheiro se arriscando muito mais do que o normal.

Paris vendeu tudo o que tinha na época, incluindo sua casa, carro e zerou sua poupança para fundar a Seville Produções, hoje a maior Equipe de Street Fighting da França e entre as maiores da Europa Ocidental. Na época, a equipe limitava-se a uma academia comprada em Lyon e convênios com especialistas médicos e treinadores físicos. Apesar disso, Paris sempre foi muito boa de negócio e de lábia fazendo com que atraísse excelentes lutadores, lhe prometendo ações da equipe quando a mesma começasse a dar algum lucro. Não demorou muito.

Em 1 ano a Seville Produções de Paris já estava organizando torneios e agenciando lutadores por toda a França. A honra e respeito eram a marca registrada da equipe que passou a atrair fãs e novos lutadores mês a mês. O capital da equipe foi aberto a investidores como uma rede de academias em franca expansão o que alavancou os negócios da equipe tornando Paris milionária. Hoje realmente existe uma rede de acdemias sob seu nome, com ginásios em todas grandes capitais francesas e outras cidades famosas da Europa.

O sonho de Paris é legalizar o street fighting assim como foi feito com o Vale-Tudo (que tornou-se MMA) e para isso ela promove todo tipo de divulgação e patrocina todo tipo de torneios, dentro e fora da Europa. Ela sabe que para legalizarem-no, ele teria de sofrer algumas restrições, como proibir Duelistas, Cibernéticos e Híbridos Animais. Mas ela considera um preço justo a pagar.

Recentemente ela ficou sabendo da ascensão do lutador de Vale-Tudo Abel ao ranking dos Guerreiros Mundiais, o que abriu novas portas para este esporte ilegal na França. Isso tornou sua equipe mais forte e permitiu que ela conseguisse convencer o campeão de Savate profissional Richard Sylla a lutar em sua equipe. Há pouco tempo ela entrou para uma espécie de "clube de empresários", os Money Guys, que promovem uma coalização e sinergia entre empresários de diversas nacionalidades em prol do street fighting. Ou ao menos é o que ela acredita que todos façam. Ela encara sua ingressão nessa equipe como uma grande oportunidade para se tornar uma embaixadora do Street Fighting ou algo do gênero, mas para isso ela precisa da liderança da equipe e não medirá esforços para consequi-la!

Aparência: Paris é alta, loira e magra, provavelmente teria sido uma ótima modelo se não gostasse de desafios maiores do que andar em linha reta sobre uma passarela. Seus olhos azuis e decididos combinam com seus lábios rosados e firmes, dando um tom muito expressivo ao seu rosto. Paris costuma se vestir com roupas sociais, mas usando saias ao invés de calças e sempre de salto alto. Nos finais de semana pode ser encontrada usando roupas esportivas e se exercitando em alguma de suas academias ou apenas fazendo cooper em algum parque de Lyon.

Interpretando Paris: você é firme e decidida em suas convicções. Batalhadora e perseverante, você construiu sua equipe do zero e tornou-a um "100" e isso é apenas o começo. Não há nada mais emocionante do que participar ativamente como empresária do circuito Street Fighter, como se fosse um enorme jogo de xadrez e seus lutadores fossem os peões. Sempre um passo à frente de seus concorrentes, dentro dos Money Guys você é a primeira a reclamar das táticas sujas que certos colegas utilizam, como Bob e Adrian. Você acha que é isso que denigre a imagem do street fighting enquanto esporte, e quando subir à liderança dos Money Guys, isso vai acabar!

Empresários

Extreme

Time Extreme

O Time Extreme (Radical) é uma das primeiras tentativas oficiais do governo americano de infiltrar agentes no circuito Street Fighter para acabar com as atividades criminosas da Shadaloo. Liderados pelo Coronel William Stanton, os primeiros (e até então únicos) dois recrutas do Time Extreme foram recrutados especialmente para agirem disfarçados de Street Fighters. Usando seus disfarces – com Stanton agindo como seu empresário – o Time Extreme viaja o circuito, usando seu disfarce nas suas atividades. Como as atividades da Shadaloo não tem fronteiras, o Time Extreme pode viajar para qualquer lugar no mundo e encontrar algumas atividades criminosas que devem ser paradas ou ações terroristas que devem ser contra-atacadas.

Para o resto do circuito, o Time Extreme parece com nada mais do que um time jovem profissionalmente empresariado e bem financiado. Mas quando a Shadaloo arranja um carregamento de drogas ou agenda encontros secretos, o Time Extreme está lá para pegá-los. Suas roupas de Street Fighters são trocadas por uniformes mascarados. Por enquanto, suas identidades secretas estão seguras, mas até quando?

Membros

Todos os membros do Time Extreme devem pertencer à alguma instituição que combata a Shadaloo, como as forças armadas de diversos países e a própria Interpol

Times de Street Fighters

Nelson Machado

Nelson Machado Se você considera-se fã de Street Fighter, com certeza deve se
lembrar da clássica frase: "Nós vamos ao encontro do mais forte!". Pois
é, a voz é de Nelson Machado, ator e dublador profissional que além de
ter trabalhado com Street Fighter também dublou InuYasha
(Jake), Cavaleiros do Zodíaco (Caronte de Aqueronte), o Quico do
Chaves, Wesley Snipes (Blade), Robin Willians (diversos filmes), entre
outros. 

Uma extensa lista de seus trabalhos, bem como a biografia completa de Nelson pode
ser encontrada na Wikipedia. A seguir, um pouquinho da história deste ilustre profissional.

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1) Nome, idade e ocupação profissional atual.

R: Nelson Machado, 55 anos, sou ator, tradutor e ainda dublo um pouco, embora menos do que dublei a vida toda.
 
2)
Com quantos anos começou a trabalhar com dublagem?

R: Comecei com 14 anos, em 1968.

3) Como foi que iniciou sua carreira?
R: Minha mãe era dubladora. Eu ia pro estúdio com ela quase todos os dias. Um dia o diretor José Soares perguntou se eu queria fazer em vez de só assistir. Assim comecei e não parei mais.

4) Qual o trabalho mais marcante de sua carreira (em termos de satisfação e não rentabilidade)?
R: Em termos de satisfação, gosto muito de dublar o Roberto Benigni, o Robin Williams e adorei dublar a série Darkwing Duck.

SF2-V - Nós vamos ao encontro do mais forte

5) Como surgiu a oportunidade de trabalhar com Street Fighter pela primeira vez?

R: O trabalho foi mandado para a Megassom. Eu era diretor de dublagem de lá. O mais jovem da equipe, embora já tivesse quase quarenta anos. Como era uma animação de heróis, a direção da casa entregou a série pra mim.

6) Conte-nos um pouco dessa experiência com a dublagem das séries de Street Fighter!
R: Isso já é um pouco difícil. Não foi uma “experiência”. Como eu disse, comecei a dublar em 1968. Fazer narrações de aventuras (referindo-se ao Narrador de SF2-V) não era exatamente uma novidade pra mim. E o Blanka nem falava. Só falou um pouco no filme do Van Damme, mesmo assim, enquanto não era exatamente Blanka.

7) Qual seu personagem favorito de Street Fighter?
R: Na verdade eu gostava da Chun Li, mas acredito que era mais pela maneira como a Tânia Gaidarji a dublava.

8) Você tinha acesso a algum material sobre os personagens de Street Fighter antes de dublá-los?
R: A Columbia mandou alguns desenhos com os nomes e algumas descrições de personalidades. Além disso, fui bater um papo com a garotada que jogava Street Fighter nas máquinas de shoppings pra ter uma idéia de como eles chamavam os golpes.
 
9) Você foi diretor de dublagem do longa Street Fighter 2 – Movie. Como surgiu esta oportunidade e como foi a experiência?
R: Fui diretor de tudo o que foi feito em termos de Street Fighter em São Paulo. Novamente, não foi uma “experiência”. É preciso entender que a gente dubla um filme em dois dias e meio, no máximo. E que o diretor, enquanto está fazendo um, já está assistindo ao próximo. Não há como ter grandes envolvimentos.

10) Você disse que um filme é dublado em cerca de dois dias e meio? Puxa, sempre imaginei que fosse algo que durasse em torno de algumas semanas.
R: Eu disse dois dias e meio porque me referia ao tempo da Megassom, quando dublávamos em U-Matic. Hoje, dublando em Pro-Tools, o tempo médio para a dublagem de um longa-metragem de 90 minutos é de 18 a 24 horas. Um episódio de série de 23 minutos é dublado em 7 horas, no máximo. O que significa que cada dublador leva, no máximo, uma hora e meia para fazer esse episódio. Portanto, ele pode dublar, num horário comercial de oito horas, no minimo três coisas diferentes por dia. No fim de uma semana, ele pode ter participado de, no mínimo, 15 produções diferentes! Por isso não há envolvimentos e por isso um ano depois não há como lembrar dos detalhes que vocês vivem cobrando que a gente lembre! 🙂

11) Além de Street Fighter, você teve outros trabalhos com personagens de animes como em Fatal Fury, The King of Fighters, Cavaleiros do Zodíaco e InuYasha. Como é a sensação de ouvir sua voz em animes famosos como esses? O que as pessoas fazem quando reconhecem sua voz e a associam aos seus trabalhos?

Quico - voz de Nelson Machado R: As pessoas constumam associar minha voz mais aos atores de filmes americanos e ao Quico da série Chaves. Às vezes aparece alguém que me associa ao Jaken do Inu Yasha ou ao Caronte dos Cavaleiros, embora esse tenha aparecido apenas em um episódio. Mas são poucos os que ligam minha voz a desenhos japoneses.

12) RPG?
R: Já ouvi falar, sei do que se trata, mas não joguei.

13) Está
trabalhando em alguma dublagem atualmente?

R: Dificilmente dublador “está trabalhando” em alguma coisa. A gente só sabe o que vai fazer no momento em que chega no estúdio. Em séries, às vezes, a gente consegue saber um pouco mais sobre o trabalho. Mas, como eu já disse, tenho dublado muito pouco, por isso tenho evitado as séries que costumam tomar mais tempo. Então nunca dá pra saber o que vou fazer. A última série que fiz foi uma sitcom mexicana chamada "E Agora, O Que Faço".

14) Como você vê o mercado nacional atual para os dubladores?
R: Não há um “mercado nacional”. O mercado está reservado a Rio de Janeiro e São Paulo. Não se faz dublagem em nenhuma outra cidade do país. Há alguns trabalhos feitos em Santos, mas só de narrações de documentários. Quando houve a greve de roteiristas americanos, o trabalho caiu um pouco por aqui. Mas muito pouco. Na verdade, sumiram algumas séries. Mas a procura por filmes dublados em salas de cinemas e em DVDs tem aumentado. Isso faz com que distribuidores se animem a mandar dublar seus lançamentos. Às vezes escuto colegas reclamando que a coisa está feia. Mas você já viu brasileiro, de qualquer área, em qualquer época, não reclamar que a coisa está feia?

15) Dê uma dica para quem está começando ou para quem deseja ingressar no mercado de dublagem no Brasil!
R: Não há grandes dicas. A primeira coisa e ter talento como ator. A segunda coisa é conseguir um registro profissional de ator junto à D.R.T. E depois entrar em algum curso de dublagem, dentre os muitos que surgiram nos últimos anos em São Paulo e no Rio. Por fim, se preparar para batalhar por bastante tempo até conseguir uma chance e, quando ela vier, mostrar do que é capaz.

Nelson Machado

Valeu Nelson pela colaboração e parabéns pelos excelentes trabalhos!! Gostou? Acompanhe seu trabalho de perto assistindo ao programa "Versão Brasileira" no canal online Capricórnio e leia o seu blog pessoal Mudando de Assunto.