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Jogador de RPG há 14 anos, tendo 2 anos de experiência narrando SF RPG ininterruptamente e depois mais algumas crônicas avulsas e aventuras one-shot neste que é seu RPG favorito. Também já mestrou 3D&T, GURPS, d20/D&D (2 a 3.5), MERP, Daemon/Trevas e cenários Storyteller em geral.

Rix

Rix


Richard Hardell, mas conhecido nas ruas como “Rix,” iniciou como uma boa criança em uma péssima vizinhança. Guerras de gangues eram constantes, mas Rix sempre se conseguia
evitá-las. Ele ia para a escola, ele estudava duro, ele fazia tudo que era a coisa “certa” a fazer.

Quando os tumultos de Los Angeles estavam em seu pior momento, Rix estava tentando desesperadamente fugir para casa e sair das ruas – ele foi encontrado pela polícia, golpeado na cabeça com um cassetete e jogado em uma van. Ele passou três dias na cadeia, e saiu de lá uma pessoa muito diferente.

Ele estava furioso, desiludido e frustrado. Ele estava exasperado com o secretário que o havia prendido por causa da cor de sua pele; ele estava furioso com a sociedade que tinha criado a situação; ele estava cansado de ficar ouvindo que se ele fizesse a coisa certa, a vida poderia ser boa.

Mas, acima de tudo, ela estava cansado de depender da misericórdia dos outros. Se algum gângster viesse pra cima dele com uma faca, ou algum policial com um cassetete, ele não conseguiria se defender. Ele decidiu que se deveria haver opressão para ser feita, ele seria o opressor.

Ele perambulou em diversas escolas de artes marciais mas foi impaciente com todas elas – ele não estava interessado em aprender uma forma de esporte, ele queria aprender a lutar. Finalmente ele encontrou um dojô num beco que dizia ensinar “as técnicas secretas de luta do Jeet Kune Dô”. O lugar era 75% “feijão-com-arroz“, mas 25% era técnica real; isto, combinado com estudo cuidadoso do combate, era o bastante para começar. Ele entrou no circuito Street Fighter, mas
foi derrotado estrondosamente – mas ele aprendeu da experiência e entrou em outra luta, a qual ele venceu. Ele tem
competido regularmente desde então, vencendo mais do que perdendo, refinando sua técnica a cada luta.

Aparência: Sendo um alto e esbelto afro-americano, com cabelo curto e olhos penetrantes, Rix é inteligente e está constantemente examinando sua situação. No ringue ele fica sem camisa, vestindo somente calças largas e uma faixa na cabeça, ambos vermelhos.

Interpretando Rix: você é o típico jovem problemático.
Você é basicamente uma boa pessoa, mas você tem uma incrível inclinação para se meter em problemas nos lugares mais inócuos, e isto o tira do sério. Você tem notado que deixa sua raiva tomar conta de você, o que geralmente o leva a problemas maiores ainda. Você não segue mais as regras dos outros – você faz suas próprias regras agora. Você segue os ditames da sua consciência – mas algumas vezes a tentação o leva a ponderar, o que o leva aos problemas…

Lema: O ponto fraco do Air Hurricane Kick é que se você se abaixar e desferir um Hanstand Kick, e acertar um ponto de
pressão específico, você sabe no que vai dar.

A História dos Samurai

ex-samurai andarilho

Esta casta guerreira, um símbolo da cultura japonesa, tornou-se um epítome do espirito guerreiro para o resto do mundo, tirando o lugar do guerreiro medieval na imaginação das pessoas. Durantes milhares de anos, eles construíram a tradição de muitas artes marciais como as conhecemos.

O início da classe samurai data de 792 D.C, quando os jovens filhos de nobres familias eram treinados como soldados profissionais e oficiais. Eles foram ensinados a lutar com espadas e arcos, mesmo montados em cavalos. Mas não foi antes do século X, quando o Japão se ateve a constantes guerras entre clãs rivais, que esta classe tornou-se famosa. O shogun (governador militar) tornou-se o verdadeiro poder no Japão, seguido pelos lordes locais (daimyo) e seus retentores armados, os samurai. O sistema de classe Confucionista, coloca os guerreiros no topo da sociedade, tornando-os firmemente estabelecidos.

Os privilégios dados à classe bushi (guerreiro) vinham, entretanto, acompanhados de uma série de deveres. Samurai deve lealdade absoluta aos senhores de seu clã e outros superiores. Esta obediência pode (e as vezes é) inclusive ter de dar sua vida pelo seu lorde. A palavra samurai significa “aquele que serve”.

Treinamento filosófico nas técnicas Zen e Taoístas ajudam os guerreiros a não se apegarem a emoções mundanas e não terem medo de nada, inclusive de morrer. Isto não quer dizer que os samurais são tropas de suicidas insanos; entretanto os faz lutadores calmos e inteligentes nas batalhas, sem o medo irracional de morrer. Medo da morte pode paralizar ou distrair, tornando-se uma arma contra ele mesmo, pois impede que o guerreiro use todo seu potencial.

Trair um senhor de clã era uma transgressão imperdoável que trazia terrível desonra para o traidor; havia somente uma maneira de limpar sua honra, cometer o seppuku, ou suicídio ritual. Seppuku era requerido se o samurai tivesse falhado em realizar seus deveres. De maneira bastante interessante, muitos nobres poderosos, também da classe de samurai, não possuíam nenhuma restrição quanto a trair os seus superiores, como o imperador e o shogun.

Samurai são treinados no bujutsu (“artes marciais”). Esgrima e arquearia eram as perícias principais que aprendiam, também haviam outras perícias com armas, como a naginata (alabarda leve), lança e faca; visando preparar os aspirantes a guerreiro. Umas poucas técnicas de combate desarmado, principalmente como imobilizar oponentes, era considerado a segunda prioridade após o treinamento nas armas acima. Desde que o samurai nunca está desarmado (um samurai quase sempre teria pelo menos uma espada curta à mão), há poucas chances destas técnicas serem utilizadas.

A katana, ou espada longa Japonesa, era uma arma e o símbolo de sua classe. Usando com a espada curta (wakizashi), elas formavam o daisho, ou espadas pareadas. Somente membros da classe samurai podiam carregar consigo estas armas juntas. Eventualmente, o uso da katana era algo restrito ao samurai – camponeses podiam somente usar a wakizashi. A classe samurai não era restrita apenas para homens. Mulheres também podiam pertencer a esta classe; mas não era cobrado delas que lutassem na guerra (mas há diversas histórias de mulheres que o fizeram), embora fossem treinadas no uso das armas. A naginata era sua escolha de arma. Primeiramente, a classe samurai era muito flexivel quanto a admitir novos membros. Muitos cidadão subiram seu status por habilidade, sorte e inteligência. Como o poder do shogun consolidou e eventualmente conduziu à pacificação de Japão, o título de samurai ficou hereditário, e as habilidades marciais da classe começaram a deteriorar.

As armas de fogo reduziram a esgrima a uma pericia secundaria e supérflua, outras habilidades como caligrafia, poesia e filosofia cresceram em importância nos treinamentos. As perícias marciais do Jutsu (designado exclusivamente para combate) declinou em popularidade. Foi substituído pelas perícias de Do, que se removem de preocupações marciais e tornam o estudo da arte marcial um espaço de vida; muitos dos movimentos de combate se tornaram estilizados e menos efetivos. Praticamente o intento letal cedeu lugar a realização artística e desenvolvimento espiritual. O Kenjutsu (esgrima) se tornou Kendo (o Caminho da Espada ou Arte da Espada). Também, como caiu o uso da espada em combate, o número de guerreiros experientes que poderiam ensinar os mais novos começou a diminuir.

Muitos samurai não aceitaram facilmente a deterioração gradual de sua posição tradicional. Alguns tornaram-se ronin (literalmente “homem onda” ou pessoa sem lar; se refere ao samurai sem mestre) e transformaram suas vidas em ensinar as técnicas da esgrima e outras artes marciais. Alguns tornaram-se bandidos. Outros samurai desabafaram seu ressentimento cometendo atos de violência nas ruas. As cidades tiveram que adotar técnicas novas para negociar com os problemáticos (e freqüentemente bêbados) samurais.

Eventualmente, a classe de samurai evoluiu de uma casta de guerreiro em um grupo administrativo e governativo. Seu espírito marcial tradicional não foi esquecido completamente; até mesmo hoje, muitos japoneses de linhagem samurai própria, treinam com a katana e a wakizashi.

Esta é uma tradução livre feita por Fernando Jr de um texto do fantástico GURPS Martial Arts, sem dúvida o 2º melhor RPG de artes marciais já criado (fácil adivinhar o primeiro, não?). 

A História dos Samurai

Ravana

Ravana


Ele rasteja pela noite, espreitando nas mais escuras sombras de nosso mundo, buscando uma satisfação encontrada no sangue e na dor. Ele é Ravana, o Demônio Gritante (pois Ravana significa “grito”), anteriormente aprisionado em um templo na Índia até que arqueólogos acidentalmente o libertaram no mundo; agora, ele ronda pelo mundo, provando sua força contra aqueles mais merecedores de seu desafio.

Ravana é um rakshasa, um dos demônios da mitologia Indiana. Sua espécie foi banida de nosso mundo, trancada atrás de uma grande barreira; mas ele foi deixado para trás, preso a um leito enterrado em um templo subterrâneo abaixo de Calcutá. Agora, com os selos de sua prisão quebrados, ele está livre para correr a Terra.

Sendo um dos demônios guerreiros, Ravana anseia por nada mais que derramamento de sangue e violência; foi a sua insaciável sede por combate que levou-o a atacar os deuses e foi por seu orgulho e tolice que ele foi aprisionado para contemplar sua burrice. Imóvel por milênios, sua meta era apenas escapar, mas, em vez disso, ele aprendeu a virtude da paciência.

Quando Ravana foi libertado, ele viu que um admirável mundo novo o aguardava, um novo campo para derramar sangue. Entretanto, ele não poderia mais travar guerras sem pensar. Em vez disso, ele decidiu que seria mais cauteloso ao selecionar sua presa, escolhendo apenas os mais valiosos guerreiros. Se a presa fosse uma vítima desafiadora, Ravana poderia se banquetear com seu coração e cérebro, para honrá-lo e absorver seu poder. Embora os deuses pareçam ter desaparecido, ele encontrou uma equipe valorosa de oponentes no circuito Street Fighter. Uns poucos lutadores têm desaparecido, e seus corpos horrivelmente mutilados vêm sendo encontrados mais tarde. Entretanto, a existência de Ravana permanece um segredo.

Agora ele aguarda em silêncio, observando seu novo campo de batalha. Ele espreita nas sombras de torneios e assiste aos melhores lutadores, contemplando sua próxima presa.

Aparência: Exceto por sua pele vermelho-escura, Ravana aparenta ser humano. Seu longo cabelo é de um preto opaco e seu corpo é imensamente musculoso e cheio de cicatrizes. Seu rosto é tipicamente sem expressão, denunciando poucas emoções que não sejam prazer quando um oponente mostra uma certa medida de habilidade ou ousadia. Ele luta vestindo uma simples tanga longa junto usa adornos dourados como
braceletes e um cinturão. Quando está caçando, ele fica armado com sua pata e seu katar.

Lema: Prove a si mesmo, guerreiro – eu estou com fome esta noite.

Elenco de Apoio

Últimas Notícias de SSF4

Mais notícias deste que será o grande hit da Capcom em 2010: Super Street Fighter 4! Após nossa ausência desde novembro sem dar novidades quanto ao jogo, voltamos com tudo. Saiba tudo que já foi anunciado desde nossa última cobertura:

Personagens de SF3

Dudley vs T. Hawk em Super Sf4!

Novos personagens confirmados: Ibuki, Dudley e Makoto, direto de Street Fighter 3! Sim, a ninja, o boxeador e karateca de SF3 farão parte do elenco de SSF4, que já tem data de estréia em 27 de abril nos EUA e 30 de abril na Europa.

Ibuki vs Makoto em Super SF4!

Ok, isso é uma excelente notícia para alguns, já para outros (como eu) que aguardavam outros personagens, que não os citados (como minha favorita de SF3: Elena), ficaram na mão…Leiam as notícias sobre os novos personagens que também estão circulando na net:

Pois é, ainda falta o anúncio de Hakkan, o misterioso guerreiro árabe que dizem se parecer com Darun Mister, da famigerada série Ex. Será?Ainda nesse ínterim, foi revelada a tela de seleção de personagens que existirá em SSF4. Aos poucos a mesma foi sendo preenchida, segue sua imagem:

Tela de Seleção de Personagens de SSF4

Boato Absurdo: Além disso rolaram boatos de que um personagem chamado Shadow também seria incluído no elenco e ele soltaria…Sonic Booms? Alguém aí pensou no Shadow de X-Men vs STreet Fighter que nada mais era do que Charlie controlado por Bison? No mínimo bizarro…Ok, este boato é muuito infundado, mas não se surpreendam se virem algo do tipo por aí…

Novas Roupas

Roupas, roupas, roupas. Muitas roupas alternativas foram anunciadas nos últimos meses e é praticamente impossível ilustrarmos aqui as novidades no vestuário de nossos brigões favoritos. Mas sabe como é, o que é ruim sempre aparece mais. Pois é, atente à esta roupa alternativa de Zangief (Colossus?) e de Rufus (Lei lei/Hsien Ko?). Mau gosto é pouco…

Zangief, Mech Zangief ou Colossus?

Rufus igual a Lei Lei/Hsien Ko

Nem todas são tão ruins assim. Na verdade tem umas novas muito boas como a nova roupa de Balrog entre outras, como a excelente roupa de Rose mostrada abaixo (esse decote, hmmmm). Mais novidades sobre as roupas alternativas dos personagens de Street Fighter, dêem uma conferida nos links abaixo:

Nova roupa de Rose em SSF4

Novos Ultras

Novos Ultras, yes! Ou não…Ao que parece os Looney Tunes invadiram a Capcom, que se tornou a ACME dos jogos de luta. Sim, temos Akuma girando feito Taz, entre outras birutices dignas de Tex Avery. Que deve estar se revirando no caixão…

Conclusões

É isso mesmo. Algumas boas notícias, algumas decepções…Pois é, nada é perfeito. De qualquer forma, tenho certeza de que será um grande jogo, assim como SF4 foi. Ah, e antes que me esqueça: sim, os personagens de SSF4 serão adaptados para SFRPG assim que possível e disponibilizados na seção de Personagens (a mais visitada do site, por sinal). O quê? Juri está demorando? Claro que está, eu não tive a oportunidade de jogar com ela ainda, ora bolas…

Praetorian

Praetorian


O sentimento é o mesmo em todo lugar: a adrenalina corre durante a batalha, o entusiasmo das multidões ensurdecedoras, e a exaltação da gloriosa vitória. Ele pára sobre seu oponente caído, seu corpo musculoso molhado de suor, suas mãos
erguidas triunfantemente para os céus, e sempre seu pensamento é o mesmo: Em lugar algum a batalha é tão excitante quanto neste mundo.

Dos muitos mundos que ele visitou, nenhum tem um sistema tão organizado ou extenso de gladiadores como este. Houve uma época em que ele foi forçado a viajar de planeta em planeta para lutar com guerreiros – geralmente prisioneiros como ele – com uma variedade de estilos marciais e poderes incríveis. Mas ele pode encontrar todos aqui.

O destino foi gentil para com ele no dia que sua nave roubada colidiu com a Terra. Evitando por muito pouco a destruição flamejante iniciada devido a uma brecha no tanque de combustível da nave, ele fugiu para as montanhas ao redor e tratou suas muitas feridas, físicas e mentais. Ao menos, ele encontrou liberdade de seus donos e perseguidores que o forçaram a lutar batalha após batalha. Isto não era lutar como ele imaginava – ele havia nascido para isso, afinal – mas seu espírito estava impaciente e ansiava por liberdade. Então ele roubou uma nave e fugiu, iludindo o Phalanx e finalmente chegando a este planeta antes
que uma falha dos sistemas o forçasse a aterrissar.

Eventualmente, ele aprendeu sobre o Street Fighting, e viu nele a chance de fazer o que ele havia nascido para fazer, mas sem as obrigações da tirania de Phalanx. Aqui, Praetorian foi bem recebido e apreciado. Embora sua aparência seja estranha, ele não é mais estranho do que outros Street Fighters e ele é reconhecido como nada mais do que um mutante de um ou outro tipo. Ele está contente em manter esta mentira – ela é preferível à verdade sobre seu passado. Embora Praetorian seja um competente duelista e ocasionalmente engaje-se em combate com armas, ele prefere a liberdade e independência de lutar na divisão Estilo Livre.

Aparência: Praetorian é um alto humanóide muito musculoso com pele bronzeada e cabelo escuro. No ringue ele veste sua tradicional armadura de gladiador dourada – que na
verdade expõe seu corpo mais do que o protege. Ele adicionou uma tanga preta à sua roupa. Escravos gladiadores de Phalanx tipicamente não vestem nada, então qualquer peça de roupa é considerada como luxo e uma insígnia de sua liberdade.

Interpretando Praetorian: Por enquanto, você viaja pelo circuito, testando sua força contra as dos outros gladiadores, finalmente feliz com seu destino na vida. Você está aprendendo devagar como viver a vida como um homem livre e não como um escravo. Sua única dificuldade é em ajustar-se às poucas restrições e regulamentos impostos no Street Fighting – consideravelmente mais do que o combate “vale-tudo” dos currais de gladiadores de Phalanx. A liberdade que antes você só sentia nos ringues agora você também aproveita fora deles.

Mas o que aconteceria se Phalanx encontrasse você – ou este mundo?

Lema: Venha, Street Fighter – vamos nos encontrar como iguais no ringue!

Jackie Quace

Jackie Quace


“Aqui está ilegal, e então aqui é ilegal” – é dessa maneira que Jackie raciocina sobre seu hobby Street Fighting com sua profissão como policial. “Olha, existe tanta coisa ilegal agora que todo mundo está descumprindo a lei de alguma forma. Eu não sou uma babá, eu sou uma policial. Eu mantenho as pessoas a salvo. Eu vou atrás de traficantes, ladrões, psicopatas que pensam que aterrorizar pessoas inocentes é divertido. Street Fighters são todos adultos – eles sabem que eles estão fazendo. É uma estupidez e uma perda de tempo querer prender Street Fighters enquanto os verdadeiros criminosos estão por aí.”

Jackie é uma oficial dedicada em Miami, e ela provavelmente tem sido promovida muito mais vezes do que ela poderia. Ela não quer um cargo administrativo: ela já tem mais papelada do que ela é capaz de cuidar como está. Ela simplesmente quer encontrar o bandido culpado e acabar com ele. É nisto que ela é boa, e é isto que ela gosta de fazer.

Jackie acredita que seu julgamento é uma de suas mais valiosas ferramentas, e sua intuição a levou a pegar os culpados diversas vezes. Entretanto, isto faz com que
ela tenha tendência a ignorar crimes menores ou, em raras ocasiões, a deixar o criminoso fugir porque “eles tiveram suas razões.” Ela tem sido conhecida também por deixar as suas emoções tomarem conta de si quando embosca um assassino ou seqüestrador particularmente esquivo, e ela tem tido várias acusações de brutalidade aparecendo vez ou outra, mas ela não deixa que isto a aborreça. Seus chefes sabem que ela é uma boa policial, e eles ficarão ao lado dela.

Aparência: Jackie é uma mulher magra de 1,50m, mas seu corpo é rígido como ferro e musculoso, e quando ela assume sua “voz de policial” ela pode rugir como uma leoa. Seu cabelo é castanho escuro, de comprimento médio, e geralmente está em um coque. No ringue ela veste calças largas escuras e um top cinza que diz “Propriedade da Academia de Polícia de Miami”. Fora do ringue ela geralmente veste
camisas de flanela e jeans. Quando está trabalhando, ela usa seu uniforme e uma pistola.

Interpretando Jackie: você é uma policial durona e sensata. Você veio de uma família de policiais – seu pai e mãe eram ambos policiais, e eles tentaram persuadi-la a ser qualquer outra coisa que não fosse uma policial. Seu pai foi assassinado
em serviço e sua mãe se aposentou como uma velha amarga, mas você ama o seu
trabalho. Você gosta de ajudar pessoas, mas principalmente você gosta de caçar
bandidos.

Lema: Vamos garotão, me dê o seu melhor golpe.

Midnight

Midnight


Quase todo mundo já ouviu falar do enigmático Meia-Noite (Midnight). Embora ele não seja um Guerreiro Mundial, a maioria dos Street Fighters o consideram apenas um passo abaixo deste Posto. Ele aparece misteriosamente, derrota todos os desafiantes, e então desaparece de volta para as sombras da noite. Por anos, Meia-Noite tem travado uma guerra contra a Shadaloo, tornando-se um constante empecilho para as operações de M. Bison. A despeito das melhores investidas da Shadaloo, a organização ainda não eliminou Meia-Noite. Um bom número de chefes da Shadaloo cancelaram suas operações ao saberem que Meia-Noite poderia estar na área. O que ninguém sabe é que este misterioso Street Fighter, temido e respeitado ao redor do mundo, está morto.

Meia-Noite tinha um assistente, um jovem homem chamado Alexander Matthews. Alexander cresceu venerando Street Fighters, e ele treinou nas artes marciais. Entretanto, Alexander ficou desencorajado depois de algumas falhas em torneios. Ele decidiu cair fora do circuito e ver se ele podia conseguir algum dinheiro como carregador de toalhas, enquanto ele direcionava seus esforços para sua nova ambição, o drama. Alexander imaginou que ele podia ganhar o bastante para se sustentar com o salário de pessoal de apoio do circuito até que ele conseguisse sua grande chance.

Meia-Noite encontrou o jovem homem, viu algo nele e ofereceu a Alexander um trabalho bem pago como seu assistente. Alexander aceitou e, repentinamente, ele se viu envolvido em uma guerra em tempo integral com a Shadaloo. Uma vez que a Shadaloo identificou-o como estando com Meia-Noite, Alexander imaginou se ele algum dia estaria em segurança. Ele se ressentiu tanto de seu trabalho quanto de seu mentor.

Meia-Noite trabalhou com Alexander, forçando-o a aprimorar suas artes marciais e praticar sua representação. Depois de um tempo, Alexander parou de se ressentir de Meia-Noite. O Street Fighter começou a educar Alexander acerca das atividades da Shadaloo e contou a Alexander sobre M. Bison. Conforme Alexander aprendia mais, ele percebia que a Shadaloo tinha que ser detida. Ele entendeu as razões por trás da guerra secreta de Meia-Noite.

Na noite em que Meia-Noite morreu – emboscado e mortalmente ferido pelos Revenants da Shadaloo – ele conseguiu alcançar Alexander primeiro. Conforme Alexander segurava seu mentor em seus braços, ele fez um último pedido. Ele pediu a Alexander para dar certeza que a guerra nunca acabaria. Por dias, Alexander estave dividido entre tentar voltar ao mundo real ou lutar a guerra de Meia-Noite. Ele sabia a escolha que queria fazer, mas como ele poderia lutar contra a Shadaloo? Meia-noite tinha lhe deixado dinheiro, mas dinheiro não poderia parar M. Bison. Finalmente, Alexander tomou sua decisão. Ele pode não ser o Meia-noite… mas se ele fosse um ator bom o bastante, ninguém jamais saberia.

Aparência: como Meia-Noite, Alexander veste um traje ninja preto, seu rosto inteiro está envolto em uma máscara opaca. Em público, Alexander veste-se casualmente, com jeans e camisetas.

Interpretando Midnight: Você sabe que “o verdadeiro” Meia-noite está morto, mas contanto que o mundo não saiba, a guerra dele contra a Shadaloo pode continuar. Você se arrisca pouco, preferindo aparecer enigmaticamnte, fazendo alguns poucos depoimentos criptografados, e até mesmo desferindo alguns socos contra agentes da Shadaloo, e
então desaparecendo. Você começou a buscar por aliados nesta longa cruzada, porque você sabe que não conseguirá interpretar este papel para sempre.

Lema: Tal como este é o destino daqueles que sofrerão minha ira. [risada sinistra]

Elenco de Apoio

Matrix

Matrix


Matrix é um enigma, envolto em mistério. Ninguém, nem mesmo Matrix, sabe de onde ela veio. Alguns dizem que ela foi um experimento em cibernética abandonado, enquanto outros acham que ela foi desenvolvida como um protótipo de assassino cibernético e escapou. Tudo o que se sabe com
certeza é que ela apareceu no circuito Street Fighter há 2 anos e está crescendo em fama.

Durante seu tempo no circuito ela fez poderosos amigos e igualmente poderosos inimigos. Uma vez, em uma entrevista televisiva, ela foi questionada sobre seus implantes mecânicos – em particular, onde eles foram fabricados. Matrix respondeu que embora ela não tivesse uma resposta definitiva, seus membros artificiais “deveriam ter sido construídos nos EUA – somente os EUA possuem a especialidade para tais obras-de-arte”

“E o Japão?” o repórter perguntou. Matrix recompôs seu ar superior, dizendo, “Japão? Todo mundo sabe que a eletrônica japonesa não chega nem perto de ser sofisticada como sua contraparte americana. Porque eles não são mais do que meras imitações aproveitadoras da boa e velha ingenuidade americana.”

Independente da inverdade estrondosa desta afirmação, o Japão ficou furioso com a falta de tato de Matrix. Desde aquele momentâneo lapso de discrição, o qual foi televisionado repetidamente pela NHK Tokyo, a vida de Matrix tem se tornado uma luta após a outra. Lutadores japoneses, ciborgues em particular, procuram por Matrix, jurando fazê-la pagar caro por sua arrogância. A maioria destes ciborgues acabaram derrotados, mais por sua falta de experiência e treinamento do que por alguma vantagem tecnológica que Matrix pudesse ter sobre eles.

Desde então Matrix tem desenvolvido um respeito aversivo pelos japoneses e sua engenharia avançada. Embora ela possa respeitar os japoneses agora, ela ainda está sendo procurada e desafiada por Street Fighters deste país. Embora tente o quanto possa, ela simplesmente não consegue abalar o rótulo de sectária.

Aparência: Matrix é uma jovem mulher de constituição
média com cabelo azul curto. Ela poderia ser considerada atraente se não fosse pelas placas artificiais cromadas em suas pernas e em seu braço direito. A maioria dos homens acha seu olhar exótico extremamente sensual à distância; quando perto, a maioria dos seus fãs mais durões acha o toque gelado de sua mão desencorajador. Dentro da arena, ela veste uma roupa justa de academia para permitir liberdade de movimentos, mas prefere cobrir seus membros prateados.

Interpretando Matrix: você é uma proscrita sem memória de sua origem ou de sua família. Isto a torna difícil de integrar-se à sociedade. Você tende a chicotear com comentários agressivos aqueles que lhe aborrecem. Com mais
freqüência que o comum, esses depoimentos da sua língua afiada metem você em problemas. Você diz o que está em sua mente, freqüentemente sem perceber as implicações disso.

Lema: Nossa, isso foi só uma piada! Controle-se, está bem?

Cibernéticos

Lady Kahn

Lady Kahn


Quem é ela, esta misteriosa mulher que apareceu no circuito Street Fighter sem fanfarra? Quem é esta figura velada cujos movimentos são poesia, que dança levemente para fora
do caminho de seu oponente e com ataques simples e fluídos o reduz a uma forma imóvel prostrada no chão?

Ela somente atende pelo nome de Lady Khan. Sua identidade verdadeira deve ser ocultada, ou a reputação de seu pai como um diplomata Bengali poderia ser arruinada. Fatima Khan – sendo Khan um sobrenome comum entre os muçulmanos do sul da Ásia – é uma dos poucas mestras de Baraqah, uma arte marcial secreta e ilusória do Islã, mas para seus amigos e família ela é somente uma estudante graduada em Washington D.C.

Fátima começou a estudar Baraqah quando era uma criança em Bangladesh, ensinada por um dos últimos mestres da arte. Seus pais foram relutantes a princípio, temendo que os praticantes do estilo Baraqah fossem um grupo de estranhos místicos heterodoxos, mas Fátima persuadiu-os do contrário. Ela foi excelente em seus estudos – todos eles, incluindo caligrafia e filosofia – e provou ter um verdadeiro dom para o Baraqah. Sua devoção ao Baraqah e suas disciplinas relacionadas verteram em si pelo resto de sua vida, tornando-a mais intensa e séria, mas ao mesmo tempo pacífica e aceitável.

O primeiro teste à fé de Fátima veio aos 17 anos, quando sua mãe foi morta por um carro-bomba. Seu pai vinha aconselhando seu governo contra as negociações
com Mriganka, levando Bangladesh a retirar as negociações; “terroristas” retaliaram explodindo o automóvel da família Khan. Fátima chorou e jurou em silêncio que ela se juntaria a jihad (guerra santa) contra a Shadaloo. Ela dobrou seus esforços no treinamento e começou a construir um plano de ação.

Ao mesmo tempo em que Fátima Khan iniciava seus estudos de graduação como advogada, em Washington D.C, Lady Khan aparecia pela primeira vez no circuito. Lady Khan parece preferir lutar contra Street Fighters de equipes da Shadaloo. Por enquanto ela continua seu treinamento em preparação para o dia em que ela deverá levar a sua luta contra a Shadaloo
para a própria Mriganka.

Aparência: Fátima Khan possui uma beleza exuberante, sua pele da cor do crepúsculo, com olhos negros e um longo cabelo ébano. Ela veste-se como uma típica estudante universitária – calças jeans, tênis e blusas. Em ocasiões mais formais, ela vestirá um sari bengali. Lady Khan veste-se com roupas simples, justas e
amarradas na cintura com cordas – a qual ela é capaz de desemaranhar rapidamente e usar como um chicote ou garrote quando necessário. Como Lady Khan, seu cabelo é preso em um rabo-de-cavalo com um cordão simples, e a metade inferior de seu rosto é coberta por um véu.

Interpretando Lady Kahn: você é quieta e reservada – embora você certamente saiba como se desprender como Fatima Khan! – e fala o mínimo possível. Você é uma oponente misericordiosa, preferindo interromper os ataques do inimigo a devolvê-los com violência, mas você não hesita em causar dor se necessário. Entretanto, você almeja nada mais do que pôr seu chicote em volta do pescoço de Bison e enviá-lo ao Paraíso para o seu bastante atrasado julgamento final.

Lema: Talvez o Paraíso tenha piedade de sua alma.

Sarah Lewis

Sarah Lewis


Aparentemente, a família de Sarah sempre foi o modelo do sonho americano suburbano – a casa, o carro, o cão. Mas por atrás das máscaras desenhadas, onde os vizinhos nunca poderiam ver, havia algo completamente diferente – o pai alcoólico e ausente, a mãe abusiva, as brigas constantes. Sarah aguentou até o seu 18º aniversário, e então foi embora o mais rápido que pôde.

Seis estados distante, sozinha em uma cidade estranha, Sarah decidiu que ela precisava de uma direção em sua vida. Ela sabia que ela precisava aprender uma forma de defesa pessoal,
então ela procurou por "artes marciais" nas páginas amarelas. E um anúncio lhe chamou a atenção: "A gentil arte da defesa pessoal". Ela havia tido pouca e preciosa gentileza em sua vida, e estava faminta por mais.

Era uma nova vida para ela: ela tinha sua própria casa, onde ninguém podia maltratá-la – ela a compartilhava somente com seu gato, que era muito afetuoso desde que o seu prato estivesse cheio. No clube de Aikidô, ela tinha amigos, amigos de verdade que podiam ajudá-la a lidar com seus problemas, e acima de tudo, ela estava aprendendo a tomar conta de si mesma. Com o Aikidô, ela não sentia mais medo de qualquer estranho que ela conhecesse.

Ela mergulhou no estudo do Zen, e então no Taoísmo, com vigor e entusiasmo – aqui estava uma filosofia que mostrava a ela que a vida era boa, e que não era uma constante luta entre forças opostas, mas um ciclo harmonioso e interdependente do positivo e do negativo. Tendo visto quase nada além
de aspectos negativos da vida por tanto tempo, ser capaz de finalmente ver o lado positivo era como um milagre para ela.

Seis anos mais tarde, Sarah agora é uma faixa preta em Aikidô e reconhece que está apenas começando a dar os primeiros passos. Ela já tinha participado de muitas competições de Aikidô, mas mesmo quando ela as vencia, ela sentia-se insatisfeita
com a experiência. Ela passou a sentir que o estudo do Aikidô era muito pesadamente arraigado à academia – que as formas que ela havia aprendido eram quase inúteis na aplicação no “mundo real”. Ela vagueou de torneio em torneio até que encontrou o circuito Street Fighter. Ela não tem grande desejo por Glória, ou de se tornar uma Guerreira Mundial, mas ela está interessada em competir contra ao menos um praticante de cada um dos principais estilos de luta e vencê-los. Quando este objetivo tiver sido completado, ela voltará a seus estudos regulares.

Aparência: Sarah é de média altura, com um cabelo castanho claro de comprimento médio, usualmente jogado para trás em uma trança francesa, e olhos castanhos amendoados. Ela veste um tradicional gi de Aikidô no ringue e roupas soltas e casuais fora dele. Ela quase sempre traz um sorriso – mesmo quando está perdendo. Ela parece ter satisfação em cada pequeno prazer com uma calma desapegada.

Interpretando Sarah: Você já teve uma vida louca, com neuroses de sobra e indo para os estágios iniciais do alcoolismo, sua vida sofreu uma guinada de 180º e você agora é uma jovem mulher feliz, segura e sábia.

Você não possui malícia para com ninguém – você nem ao menos odeia tipos como M. Bison – mas isto não significa que você fique parada e deixe as pessoas cruéis simplesmente agirem como quiserem. Quando você vê alguém causar dor aos outros, você fará o seu melhor para pará-lo. Você tem estado tão completamente imersa no Aikidô e no Taoísmo que isso reflete em todos os aspectos de sua vida – você é terna, gentil, pacífica e, ainda assim você é forte, e possui um tipo de autoridade “efetiva”.

Lema: Todo o esforço que você depositou naquele soco cruzado foi desperdiçado ao simplesmente eu dar um passo para trás. Agora você está ficando cansado, e eu nem mesmo suei.