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Dim Mak

Pré-Requisitos: Soco 4, Foco 3, Chi Kun Healing
Pontos de Poder: Kung Fu, Kempo, Aikido, Lua, Silat, Tai Chi Chuan, Soul Power 4; Kalaripayt, Majestic Crow 5.

Dim Mak é a arte do toque da morte. Mestres do Dim Mak possuem o conhecimento secreto sobre como o Chi flui dentro do corpo humano. Dizem que os padrões de Chi variam de acordo com a hora do dia, a estação do ano e outros fatores esotéricos. Um mestre de Dim Mak conhece todos esses fatores e os utiliza para localizar pontos vulneráveis nos corpos de seus oponentes. Portanto, um mero golpe com o dedo pode interromper o fluxo de Chi e trazer todo tipo de sofrimento para a vítima do Dim Mak.

Lendas sobre Dim Mak dizem que é possível para um mestre tocar a vítima e adiar a chegada do dano por segundos, minutos, dias e até meses. Certos pontos de pressão podem paralisar membros, afligir a vítima com doenças específicas e até mesmo matar com um único golpe.

A arte do Kung Fu da Cobra é a que chega mais perto de manter o conhecimento do Dim Mak, mas um professor qualificado é extremamente raro.

Sistema: embora existam muitos efeitos de Dim Mak, que o Narrador pode usar para dar dramaticidade a uma cena, o uso de Dim Mak em combate tem certos efeitos específicos.

Sempre que um lutador atinge um oponente com um toque de Dim Mak, o dano é rolado normalmente, mas o atacante inflige dois efeitos extras. O primeiro é que ele pode decidir retardar o dano do golpe por um número específico de turnos. O dano será aplicado contra a Saúde do oponente no início do turno escolhido. O personagem não precisa dizer ao oponente quando o dano chegará, mas o jogador deve informar ao Narrador ou anotar em um pedaço de papel.

O segundo efeito é que o atacante pode reduzir temporariamente um dos Atributos Físicos da vítima, em um ponto por golpe bem sucedido de Dim Mak. Atributos Físicos não podem ser levados abaixo de 1 dessa forma. Velocidade, Dano e resistência natural da vítima podem cair temporariamente conforme a sua Destreza, Força e Vigor são reduzidos. Quaisquer testes envolvendo o Atributo afetado devem ser feitos usando o valor mais baixo. A vítima pode recuperar os pontos perdidos após o combate fazendo um teste bem sucedido de Honra, como se os pontos fossem Chi.

Exemplo: uma praticante de Dim Mak atinge um oponente. Ela tem três sucessos de dano. A lutadora pode aplicar isto à Saúde da vítima agora ou esperar para aplicá-lo em um turno futuro a sua escolha. A lutadora escolhe baixar a Força do oponente em um (ela atingiu um ponto nas costelas da vítima que deixa os braços dela dormentes e enfraquecidos).

Saiba mais sobre o Dim Mak lendo o conto Renascimento da Honra.

Custo: 1 Chi.
Velocidade: +0
Dano: +0
Movimento: +0


Conflito

Chi Kun Healing pode ser usado para curar penalidades em Atributos físicos causadas pelo Dim Mak?
Interpretando o que é dito nas manobras, o Chi Kun Healing pode sim ser usado para curar isso e também para curar outros efeitos possivelmente causados pelo Dim Mak (numa Carta de Efeito, por exemplo). No entanto, de acordo com as regras, nada é dito sobre isso. Em nenhum fala que sim, mas também em nenhum lugar fala que não. Portanto, não é mais do que justo que o Chi Kun Healing possa ser usado para isso. O Narrador também poderia permitir Heal e Regeneration, mas isso varia de Narrador para Narrador. A forma de cura seria de 1 Chi para cada ponto recuperado.

Centro de Estudo Budista do Norte da Califórnia

Na Chinatown de San Francisco está um prédio pequeno,
despretensioso. Conhecido pelo público geral como Centro de
Estudo Budista do Norte da Califórnia, é famoso entre Street
Fighters por ter se tornado um lugar de reflexão e recuperação.
Quando a pressão do Street Fighting torna-se demais,
quando um lutador perde seu caminho ou precisa retirar-se
do mundo, este é o lugar para vir. Mestre Takashi, o monge
Zen que administra o Centro Budista, é conhecido como um
homem honrado e um místico sábio.

O Centro foi fundado no início da década de 1970, no auge
da “Era de Aquário” – quando paz, amor e filosofia oriental
eram populares. Os jovens americanos vinham ao Centro para
aprender sobre o Budismo Zen, para “sair do mundo e entrar
em sintonia” e ficar mais íntimos de si mesmos. A qualquer
hora havia uma dezena de estudantes recitando koans budistas
em busca de iluminação. A sabedoria transcendental viria a
quebrar o pensamento lógico e entrar em contato com o subconsciente,
buscando respostas em seu interior. Em 1976, contudo,
o Centro encarou tempos difíceis. As pessoas pararam de
vir, e o prédio ficou quase vazio. A América mudou para uma
nova moda.

Durante este tempo, com poucos alunos para ensinar, Mestre
Takashi sustentou-se com ajuda dos moradores locais. Dedicou-
se ao serviço comunitário, realizando trabalhos ocasionais
em troca de comida ou outros serviços. Ele interviria em
nome de um residente, auxiliando os doentes, adivinhando o
futuro ou orando a Buda por assistência. Eventualmente, isso
lhe trouxe problemas com uma Tong (uma espécie de gangue chinesa) local.
Na década de 1980, os sindicatos do crime chineses de Hong
Kong se mudaram para muitas grandes cidades americanas. Os
Crimson Tigers eram o tal sindicato que havia se mudado para
o bairro de Mestre Takashi. Eles exigiram dinheiro de proteção,
venderam drogas e introduziram a prostituição na área. Chinatown
se tornou um lugar mais perigoso para viver e o índice de
criminalidade aumentou.

Os comerciantes e moradores locais imploraram pela ajuda
de Mestre Takashi. Ele interveio quando a Tong tentou assaltar
um comerciante e ele expulsou os traficantes de drogas das esquinas
próximas. Os Crimson Tigers estavam felizes em deixar
o monge sozinho para queimar incenso e meditar, mas quando
Mestre Takashi começou a se intrometer em seus negócios, a
Tong reagiu. Eles vieram para intimidar Mestre Takashi e ele os mandou
para uma longa estadia no hospital. Ao redor do bairro, histórias se espalharam sobre as proezas
de artes marciais do monge, de como ele derrotou sozinho dez
bandidos e desviou seus golpes como uma árvore se curva perante
o vento. Eventualmente, embora Mestre Takashi tenha
sido incapaz de se livrar completamente da Tong, os Crimson
Tigers desistiram das quadras ao redor do Centro Budista e se
concentraram em outras áreas. O impasse continua até hoje.

Em 1988, um famoso Street Fighter com posto quase de
Guerreiro Mundial veio até Mestre Takashi procurando por
ajuda. Antes de vir até Takashi, Ian Dixon tinha estrelado recentemente
um filme de artes marciais de sucesso que lhe rendeu
muito dinheiro e fama. Pessoas cercaram-lhe com ofertas
de outros papéis, e propostas de negócios choveram de uma
linha de mercado de vitaminas, suplementos de artes marciais
e uma rede de escolas. Ele praticou pouco e gastou mais
tempo vivendo uma boa vida; tornando-se cheio de si, o seu Kung Fu enfraqueceu-se. Tolamente, como parte de um golpe
publicitário, ele concordou com uma luta muito anunciada em
Las Vegas contra um adversário mais fraco. Dixon perdeu feio.
Posteriormente, as ofertas sumiram, seu empresário o deixou
e ele se viu sozinho. Buscando por si mesmo, tentando recuperar
o seu centro, seu foco, Dixon veio até o Centro Budista.

A princípio, Mestre Takashi se recusou a ensinar Dixon. Takashi
sentiu que Dixon não estava falando sério sobre “ajudar
a si mesmo” e estava mais interessado em piedade. Mas Dixon
persistiu, e Takashi viu algo enterrado dentro do “antigo” Dixon
– o coração, a dedicação e a honra que ele possuía antes de
perder seu rumo. Ele aceitou Dixon e, através de meditação
e dedicação ao serviço, Dixon se tornou uma nova pessoa. A
notícia do retorno triunfante de Dixon ao Street Fighting e o
papel de Mestre Takashi no assunto espalharam-se rapidamente.
Outros guerreiros começaram a vir ao Centro de Estudo
Budista. Aparentemente, de um dia para o outro, o Centro foi
transformado de um prédio vazio a um destino popular para
guerreiros e estudantes.

Do lado de fora, o edifício parece com um simples prédio
de tijolos de três andares, com apenas um pouco de esplendor
arquitetônico tal qual um telhado arrebitado e telas de malha
vermelha nas janelas para distingui-lo. Não há sequer uma
sinalização anunciando sua localização– pretensos visitantes
devem perguntar ao redor pelo endereço. No interior, o edifício
é aberto e arejado. Muitas das paredes internas são telas
de deslizamento japonesas, e um tatame cobre o chão de madeira.
Em vez de camas, os visitantes dormem em futons (futon
é um tipo de colchão usado na cama tradicional japonesa).

No pátio central do edifício existe um jardim Zen, onde os visitantes
podem meditar; pedras ásperas e cobertas de musgo
estão em meio a um mar de pedras brancas. O edifício pode
acomodar até três dúzias de pessoas. Os visitantes estão autorizados
a ficar no Centro de Estudo Budista por quanto eles
quiserem. O único pagamento exigido é a realização de tarefas
simples ao redor do prédio, quando necessário – e sempre existe
algo para fazer.

Este é o lugar onde os Street Fighters podem se isolar das
pressões de suas carreiras, para curar tanto a mente quanto o
corpo. Massagem shiatsu e banhos comunitários removem a
tensão. Cura oriental antiga está disponível para a reabilitação
do corpo, enquanto a meditação ajuda a dominar os demônios
interiores ou escapar das preocupações do mundo. Com um
fluxo de entrada de doações de Street Fighters gratos, o edifício
foi reformado e uma equipe de nutricionistas, massagistas
e fisioterapeutas foi contratada. A sabedoria de Takashi é
procurada avidamente, e ele recentemente está admitindo
estudantes para ensinar-lhes Aikido. Ele também permite que
outros Street Fighters – aqueles com motivos puros e conduta
apropriada – usem suas instalações para treinar seus próprios
alunos. Assim, os lutadores que não têm recursos para abrir
sua própria escola de artes marciais podem passar os seus
conhecimentos para a nova geração.

Idéias de Histórias

O Centro Budista pode facilmente ter um papel central
numa crônica, como um refúgio para personagens cansados
ou feridos ou um lugar para buscar sabedoria e instrução de
um sábio. Outras idéias incluem:

  • As Tongs, temendo que Takashi lidere os Street Fighters
    e expulse-as de Chinatown em conjunto, formaram uma
    aliança e começaram a recrutar seus próprios Street Fighters.
    Estes lutadores começaram a atormentar os residentes
    ou visitantes do Centro.
  • Quando o Centro Budista estiver pouco visitado, os Crimson
    Tigers planejam atacar seu velho inimigo e colocar o
    Centro de Estudos Budista fora dos negócios. Os personagens
    pegam o gancho deste plot, ou Takashi poderia pedir-
    lhes ajuda, ou eles estariam no local quando o ataque
    ocorresse.
  • Os Street Fighters chegam ao Centro apenas para encontrá-
    lo abandonado, e perceber que Mestre Takashi está
    desaparecido. O rastro leva a Mriganka

Centro de Estudo

Mestres Zen usam pequenas histórias para confundir seus
alunos. Estas são chamadas de koans. Elas são especificamente
vazias em sua apresentação, mas quando os estudantes
vierem a entender o “nada”, eles também chegarão
a compreender os koans.
– Miyamoto Musashi, O Livro dos Cinco Anéis
A escola Budista Zen desconfia do uso de bolsas estudos
– o estudo das escrituras (sutras) budistas – e da lógica para
alcançar a introspecção. Tais métodos podem apenas distorcer
a natureza de Buda e prolongar a ligação ao mundo
das formas. Na Escola Rinzai de Budismo Zen, à qual Mestre
Takashi pertence, a iluminação vem depois de esvaziar
completamente a mente, para que a realidade possa ser
experimentada diretamente. Para alcançar esta transformação,
os estudantes lutam contra charadas enigmáticas,
ou koans, para as quais não há resposta correta. As tentativas
de resolver o insolúvel decompõem as paredes do ego,
destruindo a estrutura conceitual que liga o mundo espiritual,
conforme o estudante se esforça para encontrar a resposta.
Aos alunos são feitas perguntas como:

  • Podem os cães ter a índole de Buda?
  • O que é realidade?
  • O Universo existe ou não?
  • Como?
  • Qual é o som do aplauso de um homem que possui apenas
    um braço?

Locais de Conflito

Regras da Mesa

O Livro Básico de Regras proporciona aos jogadores a maior parte das regras e mecânica de jogo necessária para rolar suas crônicas de Street Fighter RPG. Acontece que, muitas vezes, as regras do livro não cobrem todas as situações possíveis de acontecer em uma mesa de jogo. Às vezes, o que acontece é tão inusitado que o Narrador é pego de calças-curtas.

Furos nas regras, conflitos de manobras ou mesmo interpretações dúbias devem ser tratadas, caso a caso, com muito bom senso. É claro que este tipo de problema é mais facilmente sanado por Narradores mais experientes, mas não custa nada seguir algumas dicas.

Algo que ajudará a todos, jogadores e Narradores, a conviverem melhor será estabelecer um conjunto de regras – elas são pouco relacionadas ao jogo em si, mas determinarão o comportamento para as pessoas ao redor da mesa.

Serão discutidos a seguir alguns dos assuntos que eventualmente surgirão. Seria melhor responder essas perguntas antes de começar uma crônica regular. O Narrador pode decidir sozinho ou junto com seus jogadores.

Jogadores Ausentes: Algumas vezes um jogador regular não consegue comparecer a um sessão de jogo. O Narrador e o grupo devem decidir o que fazer com seu personagem. Há diversas opções disponíveis:

  • Outra pessoa controlará o personagem durante essa sessão (interpretando dois personagens simultaneamente). Essa é a solução mais simples para o Narrador, mas o jogador substituto pode não gostar da tarefa ou o substituido pode ficar insatisfeito com as consequencias sofridas pelo personagem durante sua ausencia. 
  • o Narrador controlará o personagem, como se ele fosse um NPC. Quase sempre, esta é a melhor solução, exceto quando o acúmulo de tarefas (o jogador e a sessão de jogo) se tornar um fardo muito pesado e prejudicar toda a partida.
  • o personagem (assim como o jogador) não pode participar desta aventura. Isso funcina somente em determinadas situações dentro do jogo, caso faça sentido a ausência do personagem, mas é uma forma conveniente de tirá-lo da ação durante a partida. A razão ideal para a falta do aventureiro deve lhe permitir retornar imediatamenteà ação e com o mínimo de confusão para a aaventura, assim que o jogador estiver presente (por exemplo, o personagem pode ter outro compromisso ou simplesmente ficar muito doente de cama). 
  • O personagem desaparece do cenário durante esta sessão. provavelmente, essa é a solução menos plausível, porque prejudica a linha de raciocínio de todos os jogadores.

Compreenda: os jogadores vem e vão. As pessoas mudam de casa, suas vidas ficam muito atarefadas e alguns jogadores simplesmente se cansam da crônica. Eles vão desistir, mas ao mesmo tempo novos jogadores desejarão entrar na campanha. Certifique-se de manter o grupo num tamanho conveniente para você – uma mesa de jogo deveria ter quatro jogadores (mais o Narrador, um quinto participante). Entretanto, alguns grupos pequenos tem apenas dois e os maiores contam com oito ou mais jogadores. Os grupos muito grandes podem utilizar um assistente para ajudar a administrar as ações dos personagens, arbritagem de regras e os NPCs, evitando que o Narrador fique sobrecarregado. Também é possível fazer uma aventura solo, com apenas um jogador e o Narrador, mas essa será uma experiência de jogo bem diferente (e uma boa forma de resolver missões especiais, como o treinamento de um kickboxer).

Se possível, descubra por quanto tempo os jogadores pretendem participar e peça-lhes para se comprometer a vir regularmente durante esse período.

Como integrar novos jogadores: quando um novo jogador entra na campanha, seu personagem deve ser incorporado ao jogo. Ao mesmo tempo, o jogador também deve ser integrado ao grupo. Certifique-se que o iniciante conheça as regras da mesa, assim como as regras gerais do jogo. Se ele nunca jogou RPG antes, é importante que o Narrador saiba Como ensinar Street Fighter RPG.

Convenções dos Dados: quando alguém faz uma jogada e o dado cai no chão, deve-se lançá-lo novamente ou aceitar o resultado? O que fazer com um dado que pára sobre uma aresta, escorado na quina de um livro? Os jogadores devem fazer os testes apenas quando o Narrador estiver olhando? Não existem respostas certas ou erradas para essas perguntas, mas deicidi-las com antecedência evita discussões futuras.

Uso de Livros: é melhor definir com antecedência os outros livros (além do Livro Básico) que podem ser consultados pelos jogadores durante uma sessão. Também deixe bem claro quais websites são permitidos para os personagens consultarem (principalmente devido aos Estilos de Luta e Manobras Especiais não oficiais da White Wolf).

Discussões sobre Regras: provavelmente seria melhor se os jogadores não questionassem as decisões ou as regras que o Narrador estabelecer, não propusessem modificações nas regras ou discutissem outros aspectos do jogo (exceto o que é imediatamente relevante) durante a partida. Esses assuntos devem ser tratados no início ou no final da sessão.

Piadas e discussões Aleatórias: sempre surgem coisas engraçadas a dizer, citações de filmes, comentários e outros assuntos durante o jogo, sejam inspiradas nos acontecimentos da aventura ou completamente aleatórios. Decida um limite para si e para seu grupo. Lembre-se que isso é um jogo e as pessoas estão ali para se divertir, mas ao mesmo tempo mantenha o foco nas ações dos personagens, para que a partida não se transforme numa simples conversa fiada.

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Este post é uma transcrição quase literal da seção homônima presente no Livro do Mestre do D&D 3E. Visto que Street Fighter RPG não possui um Guia do Narrador (ainda…) achei interessante postar essas excelentes dicas que podem parecer triviais para alguns, mas não deixam de ser importante o seu reforço.

É recomendada a leitura do post intitulado Narrador, bem como todos os posts indicados pelo mesmo.

Regeneration

Pré-Requisitos: Foco 3

Pontos de Poder: Kabaddi, Baraqah, Kalaripayt, Soul Power 1; Kung Fu, Luta-Livre Nativo Americana, Ler Drit, Aikido, Lua, Silat, Glimae 2; Outros 3.

Alguns guerreiros têm a capacidade de fazer seu Chi fluir para as partes feridas de seus corpos, curando a si mesmos quase instantaneamente. Esta disciplina é difícil de aprender, requerendo um estudo profundo do Chi e disciplina mental necessária para direcionar o Chi apropriadamente durante uma batalha.

Sistema: quando usa este poder, o lutador fica imóvel por um turno para focalizar seu Chi. Ele pode então gastar pontos de Chi para restaurar Níveis de Saúde perdidos. Cada ponto de Chi recupera um Nível de Saúde. Em um turno, o personagem pode recuperar um número de Níveis de Saúde igual ao seu nível de Foco.

Exemplo: um lutador com Foco 3 pode gastar até 3 pontos de Chi para restaurar 3 Níveis de Saúde em um turno de Regeneração.

Custo: ver descrição

Velocidade: +0

Dano: ver descrição

Movimento: ver descrição

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Conflitos

Regeneration pode ser usado para curar penalidades em Atributos físicos causadas pelo Dim Mak?

Interpretando o que é dito nas manobras, o Regeneration pode sim ser usado para curar isso e também para curar outros efeitos possivelmente causados pelo Dim Mak (numa Carta de Efeito, por exemplo). No entanto, de acordo com as regras, nada é dito sobre isso. Em nenhum fala que sim, mas também em nenhum lugar fala que não. Portanto, não é mais do que justo que o Regeneration possa ser usado para isso. O Narrador também poderia permitir Heal e Chi Kun Healing, mas isso varia de Narrador para Narrador. A forma de cura seria de 1 Chi para cada ponto recuperado.

Regeneration pode ser usado para curar Dano Agravado?

Em nenhum momento é dito que Dano Agravado não pode ser curado com manobras especiais, porém, considerando o rigor das regras do Dano Agravado exige que o Narrador, no mínimo, exija que o lutador gaste 2 Chi para cada ponto de Dano Agravado recuperado da Saúde do lutador.