Nei “Facão” Cruz


Nei Cruz, que seria mais conhecido no futuro por seu apelido Facão, cresceu na Favela da Rocinha sem seus pais. “Adotado” pelos líderes do tráfico, Nei começou desde cedo a trabalhar como aviãozinho, levando recados e avisando da chegada dos policiais no morro.

Mais tarde, na adolescência, passou a andar armado, cobrando dívidas a serviço de seus chefes, até o dia que levou uma surra de um devedor que sabia lutar e não se intimidou com a pistola que Nei carregava, foi aí ele que ele ouviu falar do street fighting e entender que apenas portar uma arma não o tornava mais forte realmente. Foi quando começou a praticar Capoeira, para ganhar condicionamento físico e impor mais respeito, tanto armado quanto desarmado. Aliado a uma dieta hipercalórica, Nei ganhou altura e músculos, mas ainda não estava satisfeito.

Em uma de suas missões a serviço do Terceiro Comando, uma organização criminosa para a qual trabalhava, Nei teve de cobrar um mestre de Maculelê, arte marcial que ele desconhecia até então. Sua missão era clara, ou o velho lhe pagava, ou deveria executá-lo. Chegando lá, os estudantes do velho mestre estavam preparados para defendê-lo e mesmo Nei sendo um lutador experiente de Capoeira, teve dificuldade para enfrentá-los pois misturavam a ginga tradicional com o uso de…facas!

Nei teve vários ferimentos naquele dia mas conseguiu dar cabo dos alunos do velho mesmo em desvantagem numérica e de armas. Quando ia executá-lo, recebeu uma proposta inusitada: ele poderia matá-lo, ou aprender tudo que ele sabia sobre Maculelê, a Capoeira armada. E não era um blefe, o velho buscou a vida inteira por alguém com o talento e sangue frio de Nei e ele se provou ser melhor que seus alunos em todos quesitos, já que eles estavam mortos e ele em pé. Nei sabia que se não cumprisse a sua missão, seria executado, mas curioso, aceitou a proposta, pagou do seu bolso a dívida do velho e passou a treinar secretamente com ele.

Um ano se passou e a Capoeira de Nei foi especializada com o Maculelê de seu novo mestre, tornando-o um inimigo mortal. No Brasil costumam dizer que Facão, apelido que ele ganhou em sua primeira luta oficial no circuito portando facões, é o Vega brasileiro, embora seus estilos de luta sejam divergentes. No final das contas, a única coisa que compartilham é a sanguinolência no ringue.

Após dominar o estilo e subir postos no circuito, Facão voltou até seu mestre e o assassinou com os facões do próprio, que ele tomou para si. Facão ainda era leal ao chefe da quadrilha e tinha de concluir a missão que tinham dado a ele um ano antes para provar isso. O mestre não se surpreendeu, e também não o julgou, mas sorriu diante da morte, pois fora derrotado pelo melhor aluno que já teve. O discípulo finalmente tinha superado o mestre.

Aparência: O Anvil (Bigorna) é facilmente o maior membro do Força Excessiva. Ele gosta de vestir uma camisa com as mangas rasgadas. Jeans largos, botas country e um boné de John Deere; isto é tudo que ele tem no guarda-roupa. Fora do ringue, Greg veste as mesmas roupas e raramente as muda, isto é óbvio pelo cheiro que ele exala. Ele também gosta de dirigir grandes caminhões e caçar alces e ursos, mas considera pouco esportivo usar uma arma.

Interpretando o Facão: Você é durão e não tem medo de nada nem ninguém. Você é leal ao Terceiro Comando e seus líderes pois eles o tornaram quem é e entende que a vida é dura e a força deles é a justiça. Seus facões são seus únicos amigos.

Lema: Vou te apresentar meus dois amigos…