Kai O’Hare deveria ter morrido quando ele tinha 12 anos de idade, quando a balsa fretada para sua excursão da escola foi apanhada em uma rajada de vento frenética e afundou. Seus colegas e professores afundaram, juntamente com a tripulação do pequeno barco – mas Kai foi encontrado numa praia em Oahu, inconsciente, mas sem ferimentos.
O pai de Kai, um capitão da marinha, estava grato e agradeceu aos céus, mas não insistiria neste assunto – “Nós não olhamos para Deus e exigimos dele explicações”, seu pai diria. Mas sua mãe, uma nativa havaiana, levou-o aos kahunas, buscando por respostas sobre o que salvou seu filho.
Os kahunas lhe disseram a razão depois de muitas preces e adivinhações – seu filho não era um mero mortal: os deuses deram a Kai o dom de comandar os mares e as águas, e este dom foi o que o deixou em segurança. Os kahunas se ofereceram para ensiná-lo como controlar seus poderes enquanto, ao mesmo tempo, lhe instruiriam na sagrada arte do Lua – a mãe de Kai prontamente aceitou, e seu jovem filho começou
a estudar Lua.
A vida era simples, mas difícil para Kai. Em adição aos seus estudos acadêmicos normais, ele aprendeu os caminhos do Lua. Ele começou com um simples condicionamento físico, o qual lhe ajudou a desenvolver seu corpo em crescimento numa firme máquina musculosa. Ao mesmo tempo, ele aprendeu a disciplina mental e como controlar seus poderes elementais – os quais ele manteve em segredo de seu pai, amigos e colegas, conforme os kahunas lhe instruíram. Kai tinha pouco tempo para o lazer. Sua adolescência foi isolada, e até mesmo solitária.
Quando ele tinha 18 anos, ele estava acompanhando seu pai e alguns amigos oficiais da marinha em uma viagem de barco. Um dos convidados tinha virado um alvo de M. Bison por ter interferido nas atividades da Shadaloo nas Ilhas do Pacífico. Quando o navio já estava bem longe do porto, a “tripulação” do barco, durante os coquetéis, revelaram suas identidades ao sacarem suas armas e começarem a atirar.
Kai não teve escolha. Em um momento, ele revelou quão mortal o Lua poderia ser, bem como toda a extensão de seus poderes elementais. Ele salvou o navio e seus passageiros,
cuidando dos pretensos assassinos. Os kahunas declararam que os deuses haviam falado. Ele agora era conhecido, e agora ele deveria combater o crescente mal que ele havia acabado de encontrar. Kai juntou-se ao circuito Street Fighter em parte para encobrir seus reais motivos, e em parte porque ele buscava
treinamento adicional.
Aparência: Kai é um jovem bem desenvolvido com feições
exóticas herdadas de sua herança pacífico-gaélica. Ele tipicamente mantém seu cabelo escuro em um rabo-de-cavalo e no ringue veste um sarongue curto (saia havaiana) decorado com um redemoinho de ondas e água. Os bíceps de Kai ostentam
tatuagens polinésias.
Interpretando Kai: você ainda não sabe por que está fazendo isso. Sim, seu pai poderia ter morrido, mas você preveniu isso. Sua personalidade não sente esta grande cruzada contra a Shadaloo, para a qual seus professores dizem que você foi convocado. Mas eles têm estado certos até aqui, então você concordou em cooperar com suas decisões. Além do mais, Street Fighting é divertido – a primeira diversão que você teve desde que começou a treinar com os kahunas.
Lema: Você acha que eu estou um pouco úmido atrás da
orelha? Hah! [whoooosh!]