Criado no oeste do Kentucky sob uma dieta de purê de batatas e carne de cavalo, Ken "Bluegrass" Paducah (Gramazul) cresceu grande e forte – e então continuou crescendo. Na época em que terminou o ensino médio, seus pais decidiram que era hora do rapaz se tornar um Sumotori. Gramazul, contudo, não estava muito certo disso.
Preocupado com o que estaria fazendo e especialmente assustado com as historias que ouviu sobre a xenofobia japonesa. Gramazul procurou ajuda no lugar errado: Shadaloo. Um mandante do crime local prometeu tomar conta de tudo para o rapaz e conforme prometido, ele encontrou os japoneses tão educados e amigáveis quanto qualquer um no Kentucky. Obviamente o criminoso não havia feito nada – Gramazul não tinha nada o que temer. Embora o chefe do crime achasse que não houvesse razão para Gramazul saber sobre este detalhe, ate porque agora o grande rapaz está retribuindo o "favor".
Aparência: Gramazul tem uma aparência muito bem tratada apesar do seu tamanho. Com cabelos negros e costeletas, ele se mostra uma figura imponente, mas na maior parte do tempo tem um sorriso que abre a guarda até mesmo dos mais desconfiados.
Interpretando Bluegrass: Você não tem interesse em machucar ninguém ou fazer a coisa errada, mas você sente que não tem escolha. Você faz o seu melhor para a Shadaloo simplesmente porque você não conhece outro jeito de fazer as coisas, mas nunca põe o seu coração nisso. Tudo que você queria – não que você tenha compartilhado esse sonho com seus companheiros – é voltar para o Kentucky e abrir uma loja de curtume.
A criatura jaz semi-enterrada em rocha sedimentar no fundo da Fossa das Marianas, como tinha estado por dez milhões de anos. Mas ela não tinha consciência de tais coisas como a passagem do tempo, ou o fato de que era dez vezes maior que o tamanho das maiores baleias. Tampouco ela percebia que seu ciclo de gestação, iniciado no Período Eoceno, estava chegando ao fim. Um tremor sutil em seu corpo montanhoso e uma momentânea interrupção de seus sonhos foram as únicas indicações que ela tinha dado cria.
Logo a planície abissal foi engolfada por milhares de larvas, as quais, segundo os costumes de sua espécie, começaram a se canibalizar umas às outras. Eventualmente, somente uma
larva – a mais forte e mais astuta – sobreviveu.
Mas, em sua voracidade, a larva devorara sua fonte primária de subsistência, e logo a fome a corroeu. Ela agora era grande demais para ser saciada pelos ocasionais “bocados” bioluminescentes, embora ainda fosse pequena demais para batalhar as maiores lulas e regalecos das profundezas. Então, ela foi atraída na direção da superfície, guiada
por instintos ancestrais da época que as primeiras baratas ergueram suas antenas da lama.
Em uma noite escura e sem lua a criatura chegou à superfície, estendendo seus pseudópodos que se assemelham a um periscópio para averiguar seus arredores. Assim orientada, ela ondulou-se em direção à massa de terra mais próxima – a costa leste de Honshu. As luzes e o barulho do Distrito Ginza de Tóquio a atraíram, e logo os trabalhadores noturnos e boêmios começaram a desaparecer da orla.
A criatura foi descoberta pelo renegado sumotori Tetsu, infame por suas conexões com a Yakuza e sua falta de honra. Tetsu a enxergou como uma arma em potencial para seu império criminoso em crescimento. Já a criatura tinha outras idéias:
a massa de 227 Kg de Tetsu dariam um saboroso lanche noturno.
Mas o Chi do sumotori não foi tão facilmente digerido quanto sua carne, órgãos e ossos. Uma metamorfose bizarra ocorreu: seu núcleo começou a se enrugar e se dilatar, espelhando os vincos e dobras do cérebro de Tetsu, mesmo enquanto a criatura absorvia o órgão em seu citoplasma. A duplicação,
embora longe de ser perfeita, foi o bastante.
Quatro horas mais tarde, a criatura encarou o sol nascente em suas recém-expelidas pernas em uma crua aproximação de uma postura de Sumô, gorgolejando mantras Zen em um “piado” japonês. Sua recém-descoberta compreensão da sociedade humana, combinada com sua natureza anfíbia, a tornaram apta a facilmente evitar as autoridades de Tóquio. O “Alto Sacerdote” era mais persistente (e igualmente anfíbio), e a Coisa logo se juntou aos postos dos “Impronunciáveis”.
Aparência: A Coisa se cobre da cabeça (?) aos pés (?) em um manto longo com capuz, o qual encobre completamente sua forma. Uma máscara encerada sem feições esconde sua face. A Coisa sustenta uma vacilante estatura de 2,29m – mais ou menos, porque o corpo sob o manto constantemente muda e ferve. Qualquer oponente (ou um inocente próximo a ele) que vir a verdadeira forma da Coisa sob o manto deve imediatamente testar seu Vigor para não ficar atordoada.
Interpretando A Coisa: Você é uma criatura simples; a maioria de suas ações são tropismos guiados por instinto na direção de comida ou segurança. Ocasionalmente um vestígio da personalidade de Tetsu se manifesta dentro de você, comunicando uma quantia módica de astúcia.
Lema:[em japonês, direcionado ao oponente] Grande – forte (gorgolejo) – deve ser (lambe os beiços) DELICIOSO.
Desde que era criança, Hideo Isumo estava destinado a tornar-se um Sumotori, e isto é o objetivo de sua vida desde que se conhece por gente. Por vinte anos, ele treinou para tornar-se um campeão. Se não fosse por seu temperamento violento, ele provavelmente seria o maior lutador do Japão agora que E. Honda não participa mais dos basho (torneios). A raiva violenta de Izumo foi a causa de sua desgraça. Ele caiu em desgraça com seus professores e consigo mesmo ao agir desoradamente ao atacar oponentes caídos.
É costume dos guerreiros japoneses que caem em desgraça, de restaurarem sua honra corrigindo seus erros. Hideo é a exceção à regra. Ele abraçou sua desonra, vendo-a como uma escapatória ao rígido regime e regras de conduta. Desde então ele tem feito seu nome no circuito Street Fighter, mas não um bom nome, e sim o de alguém desonrado e brutal. Ele busca reconhecimento, ele vive para isso. Recentemente ele juntou-se ao Força Excessiva, e voltou a sentir-se em casa.
Aparência: Hammer (Martelo) é um enorme e brutal homem que possui grendes camadas de músculos abaixo de grandes camadas de grodura. Hideo gosta de vestir ternos (sob medida) em público, pensando que eles lhe dão um toque de classe e ar respeitável.
Dentro do ringue, ele prefere vestir calças elásticas, comum entre os ciclistas profissionais, ao invés dos tradicionais mawashi que os lutadores de sumô usam. Ele diz que isto é por causa que ele é um homem moderno e não sente a necessidade de enfatizar os trapos arcaicos de um esporte mortal. Na verdade, o mawashi possui singnificado profundamente religioso para o sumotori, e Hideo foi banido a tal ponto que jamais poderá vestir as roupas tradicionais novamente. E. Honda deixou bem claro o que lhe acotecerá caso ele seja visto usando o mawashi novamente enquanto está em desgraça entre os sumotori. Hideo gostaria de não ter ouvido este aviso.
Interpretando Hammer: Você é arrogante e dono da razão. Os que você não pode intimidar você tenta tirar do seu caminho. Poucas pessoas apreciam sua companhia, exceto os outros membros do Força Excessiva. Você não gosta de ser lembrado que caiu em desgraça entre os Sumotori e botará suas frustrações para fora em qualquer sumotori que encotrar em combate, mesmo fora do circuito Street Fighter. Você teme E. Honda e irá o mais longe possível para não encontrá-lo. Isto é por causa dos tratados que ele fez contra você, tratados que você firmemente acredita que irá retirar.
Altura: 1.85m Peso: 137kg País: Japão Nascimento: 03/11/1960 (35 anos em SF4)
Edmond Honda nasceu e foi criado em Osaka, Japão. Ele começou bem cedo a treinar para ser um sumotori. Horas de treino diário aumentaram a resistência do seu corpo e mente. Honda aprendeu as virtudes e disciplina mentais ainda bem novo. Ele entrou nas competições sumotori quando estava velho o bastante – mas, como amadureceu mais tarde que a maioria dos garotos de sua idade, ele perdeu muitas das primeiras disputas para garotos maiores. Mas suas derrotas apenas alimentaram o fogo de sua determinação.
Conforme crescia, Honda aplicava a disciplina mental que havia aprendido em seu treinamento de sumô aos estudos. Ele se tornou um notável estudante e intelectual, concentrando seus estudos na filosofia xintoísta e poesia – objetivos pacíficos para contrabalançar o árduo treino de sumô. Quando seu corpo amadureceu e começou a se desenvolver sob o rigoroso regime de treinamento, Honda passou a vencer mais e mais lutas de sumô. Ele aplicou sua visão acadêmica ao próprio estilo do sumô, estudando os vários golpes e técnicas até dominá-los tão bem mental quanto fisicamente.
O treinamento de toda uma vida de Honda rendeu seus frutos quando ele venceu vários bashô (torneios) consecutivos. Satisfeito ao ter atingido seus objetivos como um lutador de sumô, Honda começou a escrever sobre o que tinha aprendido com o esporte. Ele também abriu sua própria escola de sumô para treinar jovens lutadores. Infelizmente, outros artistas marciais interpretaram alguns dos escritos e comentários de Honda como desafios. Estes mesquinhos lutadores desafiaram Honda para lutas “vale-tudo” para provar o seu “superior estilo de sumô”. Honda se sentiu obrigado pela honra a aceiter estes desafios, ou cairia em desgraça diante de seus estudantes e admiradores públicos. Ele entrou em vários torneios e derrotou todos os desafiantes.
Crônica em Street Fighter Alpha: nesta época Honda, R. Mika e Zangief acabam unindo forças para derrubar algumas operações da Shadaloo que aparentemente estavam prejudicando o Japão e a Rússia.
Crônica em Street Fighter 2: Honda começou a avaliar o estilo do sumô em relação a outras artes marciais. Ele se sentiu confiante para mostrar para o mundo que com pequenas modificações, o estilo do sumo não era apenas um esporte, mas também uma arte de luta superior. Honda entrou nas competições Street Fighter para provar seu ponto de vista. Ele avançou sem fraquejar através dos postos. Seu tamanho e habilidade deram a ele muitas vitórias impressionantes, e mesmo suas raras derrotas o inspiraram a adicionar outras técnicas ao seu estilo. Eventualmente ele avançou até o status de Guerreiro Mundial e tem mantido este posto por vários anos.
Crônica em Street Fighter 4: Honda viaja pelo mundo novamente para mostrar a força do Sumô, desta vez objetivando que o mesmo se transforme em um esporte olímpico. Na sua jornada, encontra-se novamente com o amigo Zangief e juntos ajudam o mexicano El Fuerte a criar uma nova receita para campeões de artes marciais e revê seu velho amigo Hakan na Turquia com quem tem uma velha rixa.
Interpretando E. Honda: você acredita ser o homem mais forte do mundo e que o Sumô é a melhor arte marcial. Você é um professor severo, porém justo, tratando qualquer um com o respeito que merece. Você é rigidamente honrado e gosta das tradições dos sumotori e da filosofia xintoísta.
Aparência: E. Honda é enorme até mesmo para um lutador de Sumô, o que leva muitos oponentes a subestimar sua velocidade. Ele veste uma ligeira variação do tradicional mawashi sumô, mantém seu cabelo penteado de forma tradicional e pinta o rosto para combates em torneios.
Lema:Você não consegue fazer melhor do que isso?
Honda como NPC
Honda é um lutador extremamente honrado e se importa muito com seu esporte e com seu país. Já ajudou a derrubar uma base da Shadaloo no passado e não se importaria fazê-lo de novo. Possui amigos igualmente fortes como Hakan e Zangief, e viajaria o mundo para ajudá-los. Ele particularmente gosta de enfrentar estilos diferentes de luta, para provar a superioridade do Sumô, o que faz com que constantemente se inscreva nos mais variados torneios.
Honda como Sensei
Honda é um rígido professor de Sumô (Sensei 3) e embora não tenha o título de Yokozuna oficialmente (o mais alto grau do Sumô), sua habilidade é equivalente ou até superior ao de um. Devido a isso possui alunos interessados em aprender suas grandes técnicas com o “golpe dos cem tapas” ou a “cabeçada voadora”, suas marcas registradas. Honda apenas aceita os mais honrados e grandes estudantes que puder encontrar e não apenas foca-se no seu crescimento físico (ele mesmo orienta a nutrição de seus alunos) como espiritual, sendo um sensei que honra as tradições e ritos japoneses.
* Fontes: a história de Honda foi originalmente apresentada no Core Rulebook the Street Fighter: The storytelling Game e posteriormente adicionados itens do The Street Fighter Plot Canon Guide e de acontecimentos in-game nas séries SF Alpha e SF4. A planilha de Honda foi feita com base na oficial do livro da White Wolf que ilustrava seu estado em Street fighter 2, e teve uma pequena alteração na Destreza, para torná-lo mais lento que Ryu (todo mundo sabe que Honda é mais lento que Ryu, apenas o pessoal da White Wolf que não…).
A luta Sumo tem feito parte da cultura japonesa desde que passou a existir um Japão. Os Sumotori (lutadores de sumo) têm sido reverenciados como grandes guerreiros e sua força é lendária. As pessoas tratam os lutadores de sumo como reis, e o yokozuna (campeão) como um deus. Sumo é uma parte da história que os japoneses tratam com o máximo respeito.
Os lutadores de sumo combinam enorme tamanho com força e disciplina. Eles são treinados para respeitar a si mesmos, seus oponentes e seu esporte. Demonstram grande autocontrole quando entram em uma luta e começam cumprimentando seus oponentes baixando a cabeça. Esta atitude ritualística às vezes perturba outros lutadores, mas é tudo parte da secular tradição do sumo. Cada lutador de sumo sente que não representa apenas seu esporte, mas também sua família.
O estilo em si é bem simples, o lutador usa seu corpo para ferir o oponente. O estilo emprega certo número de socos, chutes e bloqueios, mas o princípio básico é derrubar o oponente. Os lutadores de Sumo têm um número de salto em que agarram e derrubam o oponente, que os outros lutadores apelidaram de “A Morte que vem de Cima”. As infelizes vitimas desse ataque podem verificar sua força. Recentemente o Sumo passou por algumas mudanças. Os americanos tinham o melhor lutador de sumo, até que ele foi derrotado por E. Honda. O próprio campeão americano significava que o sumo estava ganhando notável reconhecimento por todo o mundo. Agora, lutadores de sumo entram rotineiramente nos torneios Street Fighter para provar sua força.
Escolas: a maioria das escolas está localizada no Japão. Estas são as melhores, mas não as únicas. Há três no Havaí, e uma delas produziu um campeão. O Sumo está organizado em um complexo sistema de postos. Os lutadores são classificados de duas maneiras: por peso e número de testes completados. O peso é para evitar que lutadores menores fiquem em desvantagem. Os testes combinam uma estrita disciplina mental com rigorosos desafios físicos. Estes desafios variam de carregar um enorme peso por uma longa distância a enfrentar vários lutadores de sumo de uma só vez. Isto testa tanto a força quanto a vontade do lutador.
Membros: o sumo é totalmente dominado por homens grandes. Quanto maior o lutador, maior o respeito que ele recebe, mas este nem sempre é o caso.
Conceito: japonês tradicionalista, homem grande. Chi Inicial: 2 Força de Vontade Inicial: 5 Fala: “Meu tamanho é minha maior arma. Você pode ser pequeno e ágil, mas isso não vai me impedir de esmagar você.”
O atual Guerreiro Mundial deste estilo é o sumotori japonês Edmond Honda.