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Jogador de RPG há 14 anos, tendo 2 anos de experiência narrando SF RPG ininterruptamente e depois mais algumas crônicas avulsas e aventuras one-shot neste que é seu RPG favorito. Também já mestrou 3D&T, GURPS, d20/D&D (2 a 3.5), MERP, Daemon/Trevas e cenários Storyteller em geral.

Ciborgue Monitor

Ciborgue Monitor


Estes andróides são invenção dos cientistas loucos da Shadaloo e são a força espiã de Bison. Os ciborgues monitores são desenvolvidos em Mriganka e depois são enviados aos lugares mais remotos do mundo para observar, analisar e fornecer informações para os cientistas da Shadaloo usarem em seus experimentos. Com os dados obtidos foram feitos diversos experimentos como o desenvolvimento da Tanden Engine de Seth, por exemplo, e porque não do próprio Seth?

Os ciborgues são completamente mecânicos, e possuem uma pele falsa somente em partes do rosto, obrigando-os a usarem roupas para que escondam sua real natureza. Um dos olhos é substituído por uma câmera de vigilância de alta tecnolgia que capta o movimento dos lutadores, mede sua força, o Chi envolvido e serve também para, obviamente gravar vídeos dos lutadores e áudio, possuindo um grande alcance e qualidade. Todos os ciborgues monitores são idênticos pois são feitos em linha de produção. Estima-se que exista ao menos 1 para cada grande cidade ou local onde street fighters se encontrem para lutar, e todos são controlados através de computadores na base central da Shadaloo em Mriganka.

Os ciborgues não possuem armamento ou grandes capacidades de combate, visto que sua função não é essa. São apenas vigilantes e espiões simples, que nem ao menos podem se passar por pessoas comuns se forem olhados de perto. De qualquer forma, servem bem ao seu propósito e possuem baixo custo, por isso são largamente usados pelo império de Bison. Os ciborgues não possuem inteligência alguma e são programados com noções básicas de inteligência para garantir sua integridade, como tentar fugir de street fighters que os descubram, por exemplo.

Aparência: nu, um ciborgue monitor aparenta ser um robô humanóide da altura de um homem médio. Possui uma pele falsa apenas na região da cabeça até o início do tóras, embora no olho em que está a câmera de vigilância não haja pele ao redor. O restante do corpo mostra partes mecânica, fiação e cabos por todo lado. São carecas, com semblante sempre sério, sem demonstrar emoções (afinal eles não tem). Costumam estar sempre completamente vestidos, com sobretudos, chapéus e bonés, para que possam não chamar a atenção.

Interpretando Ciborgue Monitor: você não pensa e age somente de acordo com sua programação. Sua função principal é estar atento às atividades de seres com grandes capacidades de combate, principalmente os street fighters, mas também deve ficar alerta para não ser descoberto ou mesmo destruído.

* Fonte: os ciborgues monitores foram oficialmente apresentados no anime Street Fighter 2 – Animated Movie e originalmente adaptados para Street Fighter RPG pela equipe do fanzine Orgulho da Arte nº 7, disponível na Lista de Discussão do Yahoo e posteriomente teve seu histórico ampliado e modificado por Fernando Jr.

Manobra de Projeção

Hugo executando um Throw

Manobras de Projeção são todas as Manobras Especiais, normalmente da Técnica Apresamento, que fazem com que seu oponente seja projetado (arremessado) para fora do seu hexágono original, tradicionalmente sofrendo um Knockdown. Cada manobra de projeção, quando bem sucedida (quando causa no mínimo 1 ponto de dano), arremessa o oponente por um número específico de hexágonos descrito no Sistema da manobra em questão.

Note que o dano de manobras de projeção é causado pela colisão do oponente junto ao solo, parede, etc; desta forma, o Narrador pode fazer com que personagens que sejam arremessados de encontro a superfícies frágeis, as quebrem (mesas ou janelas de vidro, por exemplo). Ainda nessa mesma linha de raciocínio, se um personagem é arremessado de encontro a outro personagem, nada mais natural que algum dano seja causado nas duas vítimas. Se um jogador A é arremessado sobre B, o jogador A irá receber o dano da manobra de projeção, e o lutador B receberá uma quantia de dano igual ao Vigor do jogador A. Complicado?

Exemplo: Ken tem Força 5, então pode projetar um oponente a até cinco hexágonos com seu Throw. Ele projeta Zangief em um hexágono onde Cammy está de pé. O Vigor de Zangief é 7 (ele é um cara grande!) e a Absorção total de Cammy é igual a seu Vigor 4 (teria sido maior se ela estivesse Bloqueando). Então o jogador de Ken rola 7-4=3 dados de dano para Cammy. Já o dano de Zangief será calculado normalmente ( Força + Apresamento + modificador da manobra).

Hugo executando um Air Throw

Dano em Estruturas

Esta é uma houserule para estimar o dano necessário para quebrar a superfície na qual o lutador foi projetado, lembrando que o dano causado na estrutura é igual ao Vigor do lutador que foi arremessado. Role o Vigor da vítima contra o Vigor da estrutura e subtraia o resultado da Saúde da mesma, conforme a tabela abaixo. A coluna "Mod. Dano" pode ser utilizada pelo Narrador para dar mais realismo às projeções, aumentando o dano recebido pela vítima ao cair de encontro à superfícies mais rígidas do que um tatame, ringue ou octógono (onde o chão não é tão rígido).

Estrutura Vigor Saúde Mod. Dano
Mesa ou Janela de Vidro 1 2 +1
Mesa ou porta de madeira 2 3 +2
porta de ferro ou carro 4 5 +3
parede de tijolos 5 8 +4

Quinton Jackson

Quinton Jackson


Quinton Ramone Jackson, popularmente conhecido por Rampage dentro do circuito de lutas, é um lutador americano de Vale-Tudo que iniciou cedo no Boxe, na academia do seu pai, um renomado ex-campeão. Após ganhar seus primeiros torneios, Quinton viu que era aquilo que ele queria para sua vida, então largou seu trabalho de meio expediente como estivador nas docas de Nova York e partiu para carreira de lutador profissional. Entretanto, dentro de alguns anos, logo após obter o título mundial dos peso-médios, Quinton sentiu-se frustrado por não poder utilizar toda sua capacidade de combate nos ringues. As regras da federação mundial de Boxe lhe restringiam demais. Após ser diversas vezes repreendido por usar de força excessiva nos ringues, Quinton partiu para o Vale-Tudo.

No Vale-Tudo Quinton conheceu aquele que seria seu eterno rival e inimigo jurado: Forrest Griffin. Griffin era companheiro de treinos de Quinton, sob tutela do mestre Juanito Ibarra, e ambos nutriam extrema rivalidade um pelo outro. Rivalidade excessiva seria o termo correto. Quinton e Griffin levavam os treinos às últimas consequências, a ponto de por vezes não conseguirem lutar no dia seguinte devido aos ferimentos. Quinton era o oposto de Griffin em todos os sentidos, mas principalmente no estilo de luta, onde Quinton era especialista em socos e Griffin em chutes.

De qualquer forma a carreira de Quinton no MMA foi curta. Em pouco tempo ele e Griffin estavam na final do UFC se enfrentando pelo título dos meio-pesados. Foram os 5 rounds mais duros da vida de Quinton, um embate de gigantes. Ao término do 5º round Quinton estava incrivelmente ferido, e Griffin mal se mantinha em pé. Aos 10 segundos finais, Quintom avançou com seu gancho de esquerda contra o roundhouse de Griffin. Ambos acertaram em cheio e tombaram frente ao poder de seus golpes.

Quinton acordou duas semana depois com o título de campeão meio-pesado do UFC. Apesar disso, Quinton não aceitou sua vitória, considerando a luta um empate e fez um pedido à organização do UFC para que a luta fosse refeita. Seu pedido foi negado e Quinton deixou o Vale-Tudo irritado como tamanho descaso aos valores morais dos lutadores. Quinton resolveu se encontrar com Griffin para decidirem sua luta, mas ficou sabendo por seu mestre que Griffin partiu do ginásio decidido a viajar pelo mundo para aprimorar seu Muay Thai, e que só retornaria quando se sentisse pronto a derrotar seu maior rival. Foi quando Quinton entrou para o circuito Street Fighter, para não ficar atrás do seu rival e estar preparado para quando eles voltarem a se encontrar.

Interpretando Quinton: você é um dos homens mais fortes do mundo e quer que todos saibam disso. Tanto o Boxe quanto o Vale-Tudo lhe trouxeram muito dinheiro e fama, mas foi no Street Fighting que encontrou a essência da luta, foi onde você encontrou sua verdadeira vocação. Não há regras, há apenas técnica e a vontade de ser o melhor dentro do ringue. Você é um lutador feroz e um amigo leal, seu estilo de luta é enraizado no chão, sempre à espera do melhor momento de "avançar como um trator" e dar suas "marretadas" sobre o oponente. Apesar de atualmente poder utilizar chutes, você prefere se manter com seus socos fortes e certeiros, mesmo porque estaria dando o braço a torcer para seu maior rival, Griffin.

Aparência: Quinton é um grande afro-americano com 1,85m e 93Kg de puro músculo. De cabeça raspada e com uma barba característica, Quinton é o tipo que fica marcado na memória, principalmente de seus oponentes que já sofreram mais de uma injúria nos ringues contra o Rampage. Sempre com suas correntes de prata ao redor do pescoço, Quinton esbanja força e poder o tempo todo, impondo respeito em seus rivais com seu semblante sério e feroz.

*OBS: Este post foi baseado em um lutador real de MMA de mesmo nome. A história citada acima é completamente fictícia, e suas características foram deduzidas a partir de seus combates transmitidos pelo UFC Sem Limites da Rede TV (UFC Unleashed no original da Spike TV).

Jackson e seu rival, Griffin

MMA RPG

Ice Ground

Pré-Requisitos: Foco 4, Ice Blast ou Foco 3, Elemental (Gelo) 3
Pontos de Poder: Glimae, Elemental (Gelo) 2; Outros 3.

O lutador cobre o chão em frente a ele com uma fina camada de gelo, canalizando seu Foco em um poder congelante. A placa de gelo é extremamente escorregadia e pode ser usada como armadilha contra incautos.

Sistema: esta manobra especial afeta três hexágonos à frente do usuário. Qualquer um que entre nessa área sofre automaticamente um Knockdown, e recebe –3 na velocidade no próximo turno (é mais difícil se manter em pé sobre gelo). O gelo dura duas rodadas, então qualquer pessoa que ficar na área irá cair novamente. Personagens podem usar manobras aéreas para passar com segurança pelos hexágonos, a não ser que o hexágono que ele pousar esteja afetado pelo Ice Ground.

Ice Ground

Custo: 1 Chi

Velocidade: +2
Dano: nenhum
Movimento: nenhum

Para aprofundamentos sobre esta manobra, bem como idéias de como interpretar um guerreiro do gelo, leia também Interpretando Ice Blast.

* Fonte: esta manobra foi originalmente criada pela equipe do fanzine Orgulho da Arte nº 8, disponível na antiga Lista de Discussão do Yahoo e posteriormente modificada por Fernando Jr.

Maculelê

Maculelê

Este estilo é um sub-grupo da Capoeira criado durante o império escravocrata brasileiro. Considera-se o Maculelê uma versão Duelista da Capoeira, pois emprega o uso de um para de facas ou bastões que são rodopiados e acertam o oponente rapidamente entre os gingados e saltos do praticante, assim como na capoeira tradicional. Maculelê também é conhecido como Macunlelê ou Macun-lelê.

Sua origem é meio incerta, algumas histórias dizem que o Maculelê surgiu quando quatro mestres capoeiristas (três homens e uma mulher) decidiram que precisavam de armas para reforçar as suas lutas pela liberdade contra o império escravocrata brasileiro, um deles seria o mestre Vira-mundo (um dos principais combatente a favor da liberdade dos negros). Outras histórias falam de um negro escravo chamado Maculelê que teria fugido de seus “donos” e ido parar em uma reserva indígena onde praticavam luta com bastões. Maculelê teria aprendido a forma de combate com os índios e levado ela mais tarde para a civilização. Talvez as duas histórias estejam certas.

O Maculelê pode ser praticado com dois bastões curtos, de cerca de 80cm cada, ou com dois facões (facas de lâmina larga). Estas armas eram fáceis de encontrar pelos escravos, principalmente os bastões, que eles costumavam obter quebrando cabos de enxadas e vassouras em demonstrações de força antes das lutas. Dizem inclusive que a arma real do Maculelê é o facão, mas que os bastões foram adotados devido à dificuldade em se treinar com facões (e devido às injúrias que eles causavam nos treinamentos). Este motivo também é levado em conta dentro do circuito street fighter, onde os raros praticantes de Maculelê lutam utilizando bastões curtos, sendo aceitos inclusive na divisão Estilo Livre. Somente os mais desonrados enfrentam oponentes portando facões, o que já causou injúrias severas e até mortes dentro dos ringues dos Duelistas. De qualquer forma o Maculelê capacita o lutador a combater com ambas as armas.

Membros: Para aprender o Maculelê é preciso procurar uma das escolas de Capoeira, visto que é um sub-grupo da mesma. Somente praticantes de Capoeira são aceitos dentro das rodas e escolas de Maculelê. Lutadores de outros estilos que desejam ser proficientes no uso de bastões devem escolher o caminho do Bojutsu.

Escola: No Brasil não há muitas escola que ensinam o estilo, mas podem ser encontradas algumas em: Ouro Preto, Rio Branco, Salvador e Brasilia, além de alguns lugares da África e da Ásia.

Conceito: Dançarino de folclore, Praticante de Candomblé ou descendente de escravos africanos.

Chi Inicial: 2.

Força de Vontade: 5.

Lema: “Alguns acreditam que eu, o mais novo dentre o meu povo, seja a reencarnação, o primeiro e o mais poderoso, como a primeira luz, cega os despreparados e bane para a escuridão”.

Não existe um representante deste sub-estilo dentro dos Guerreiros Mundiais. Mesmo Blanka, o campeão mundial da Capoeira desconhece o Maculelê.

Habilidades Adicionais do Maculelê

Lutadores de Maculelê devem obrigatoriamente ter 2 pontos de Técnicas gastos em Bastão e/ou Faca (um ponto em cada, ou dois pontos em uma só). Um capoeirista que deseje se tornar um praticante de Maculelê mais tarde (veja em Maculelê como Estilo secundário, mais abaixo) terá de adquirir estes pontos de Técnicas mais tarde com Experiência, mas antes de começar a praticar Maculelê.

Praticantes de Maculelê são treinados para lutar portando um par de armas brancas, podendo escolher entre um par de facões ou de bastões curtos. Mesmo que o lutador não ataque com as duas armas ao mesmo tempo, elas são necessárias para efetuar seus bloqueios e para fintar durante os ataques. Um lutador de Maculelê que não esteja portando uma arma em cada mão sofre uma penalidade de -1 Velocidade em todas suas manobras até que passe a lutar com armas em ambas as mãos.

Lutadores de Maculelê que optem por lutar com facas contra oponentes desarmados perdem 1 ponto temporário de Honra no início do combate. O mesmo não acontece caso ele lute contra oponentes também armados (Duelistas) ou usando bastões ao invés de facas (podendo competir no Estilo Livre).

Lutadores de Maculelê podem utilizar suas manobras especiais tanto portando facas quanto bastões, desde que ele possua valores suficientes em ambas as técnicas. Exemplo: para utilizar o Spinning Baton, o lutador deve possuir 4 pontos na Técnica Bastão. Se ele desejar utilizar o Spinning Baton portando facas, ele deve possuir também 4 pontos na Técnica Faca.

Maculelê como Estilo secundário

Lutadores de Capoeira (e somente Capoeira) que desejem aprender Maculelê devem encontrar um mestre disposto a ensinar. Qualquer mestre de Capoeira sabe o básico do Maculelê, mas somente mestres verdadeiros de Maculelê (que tenham Maculelê como estilo principal) é que realmente dominam esta arte e podem ensinar seus melhores golpes. O Narrador pode fazer uma mini-crônica com o Capoeirista que deseje aprender Maculelê, tendo de provar seu valor para o mestre antes que ele comece ensinando-o, talvez um grupo de negros estejam sendo feito escravos pela Shadaloo e tenham de ser libertados…

Um lutador de Capoeira que adote o Maculelê como estilo secundário não receberá os valores iniciais de Chi e Força de Vontade, mas terá acesso ao grupo de manobras do Maculelê. Note que as manobras especiais da lista do Maculelê são para uso exclusivo com um par de bastões ou facões. Note que se o jogador possuir uma manobra em sua planilha de personagem com o mesmo nome de uma manobra na lista do Maculelê, não o torna apto a executar a manobra com bastões ou facas, pois o treinamento é completamente diferente. Lutadores que desejem poder executar suas manobras com e sem armas, devem adquiri-las duas vezes, uma para uso desarmado e outra para uso armado.

Manobras Especiais

A lista de manobras apresentadas abaixo possui diversas manobras já conhecidas pelos jogadores de Street Fighter RPG. Porém, note que quando um lutador de Maculelê adquire uma delas, ele deve obrigatoriamente estar portando dois bastões curtos ou dois facões para poder executá-la (a menos que tenha adquirido a manobra duas vezes, para uso armado e desarmado).

Para efeito de pré-requisito e dano das manobras de Soco, substitua a técnica soco pela técnica Bastão ou Faca, de acordo com a arma que o lutador esteja portando.

Para efeito do cálculo de Absorção de Manobras de Bloqueio, substitua o Vigor pela técnica Bastão ou Faca, de acordo com a arma que o lutador esteja portando.

Somente as manobras de Soco, Bloqueio, Apresamento, Foco e Esportes listadas abaixo podem ser adquiridas por lutadores de Maculelê e utilizadas com armas (Capoeiristas mantém sua tabela de manobras normal, mas não podem utilizá-las com armas), a menos que o Narrador diga o contrário. Nenhuma outra manobra pode ser utilizada com bastões/facões, mesmo que sua descrição diga que pode ser comprada por qualquer estilo (tenha um custo Outros em Pontos de Poder).

Leia também o post Lutando com Bastões, visto que esta é a arma mais comum utilizada pelos praticantes de Maculelê dentro do circuito street fighter. Saiba mais sobre a essência de ser um lutador de Maculelê lendo o post A Quintessência do Maculelê.

Manobras Especiais
Bastão/Faca
Bloqueio Esportes
Apresamento Foco

*OBS: este estilo não é oficial da White Wolf. Ele foi originalmente formulado por Edson Golem da Instinct Alternative e posteriormente modificado por Fernando Jr, da Street Fighter RPG Brasil.

O verdadeiro Kabaddi

O Verdadeiro Kabaddi

Kabaddi (algumas vezes escrito Kabbadi ou Kabadi) é um esporte de times originário de Tamil Nadu (India). Dois times ocupam lados opostos de um campo e tomam turnos enviando um "raider" ao outro lado, para ganhar pontos por marcar ou agarrar membros do time oposto; o corredor então tenta retornar ao seu próprio lado, prendendo sua respiração durante a corrida inteira.

Origem

A origem do Kabaddi pode ser traçada desde os tempos pré-históricos quando o homem aprendeu como se defender em grupo contra animais ou atacar animais mais fracos individualmente ou em grupo por sobrevivência ou comida. Através do Kabaddi é primariamente um jogo Sul Asiático, não é muito sabido sobre a origem deste esporte. Há, entretanto, evidências concretas, que o esporte possui mais de 4 mil anos de idade.

Há uma crença popular de que o Kabaddi originou-se no estado do sulda Índia, em Tamil Nadu. A história da origem do Kabaddi começa pelo bater e correr de um garoto por um doce. O garoto que era acertado perseguia o garoto que o acertou, e o acertava de volta (pega-pega). Prendendo a respiração enquanto persegue o oponente era um elemento adicional que o jogo possuía. Há vários nomes para este jogo: Kabaddi, Sadugudu, Gudugudu, Palinjadugudu e Sadugoodatthi. A palavra Kabaddi pode ter sido originada das palavras de Tamil kai (mão) e pidi (pegar).

Federações

Kabaddi é um jogo muito popular em Bangladesh, e em algumas áreas também é conhecido como Ha-du-du. Mas a despeito de sua popularidade, Ha-du-du had não possui regras definidas e é jogado com diferentes regras em diferentes áreas. Ao Ha-du-du foi dado o nome de Kabaddi e o status de Esporte Nacional de Bangladesh em 1972 .

A Federação Indiana de Kabaddi (KFI) foi fundada em 1950, e compilou um conjunto padrão de regras. A Federação de Bangladesh de Kabaddi Amador foi fundada 1973 . Ele formulou regras e regulamentos para o jogo e o primeiro torneio de teste de Kabaddi ocorreu em Bangladesh em 1974, juntamente com a Índia, em diversos locais como Dhaka , Tangail , Dinajpur , Jessore , Faridpur e Comilla . Em 1978 , a Federação Asiática de Kabaddi Amador foi formada e uma conferência de delegados de Bangladesh , India , Nepal e Paquistão na cidade indiana de Villai sob direção de Sharad Pawar.

Em 1979 , um novo torneio de teste foi feito entre Bangladesh e India que foi sediado em diferentes lugares da India incluindo Mumbai , Hyderabad , e Punjab . O Campeonato Asiático de Kabaddi foi realizado em 1980 e a India se sagrou campeã, sendo Bangladesh a outra finalista. Bangladesh foi finalista novamente em 1985 no Campeonato Asiático de Kabaddi em Jaipur , India . Os outros times incluídos no torneio foram Nepal , Malasia e Japão. Kabaddi foi demonstrado como um esporte nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936. O jogo foi incluído pela primeira vez nos Jogos Asiáticos sediados em Pequim, em 1990. Oito países tomaram parte inclundo Índia, China, Japão, Malásia, Sri Lanka, Paquistão e Bangladesh. A India ganhou a medalha de ouro e desde então ganhou três medalhas de ouro em Hiroshima (1994), Bangkok (1998) e Busan (2002).

O primeiro Campeonato Mundial de Kabaddi foi sediado em Hamilton, Canada, quando 14 mil pessoas no Copps Coliseum assistiu os melhores jogadores da índia, Paquistão, Canadá, Inglaterra e EUA. A proxima edição foi em Surrey, na Colúmbia Britânica. A Índia se tornou Campeã Mundial desde que o kabaddi foi incluído nos Jogos Asiáticos (Asian Games) e nos jogos da Federação Sul-Asiática. Em 2008 Sukhbir Singh Badal montou uma liga mundial de Kabaddi profissional com patrocínio para atrair os melhores jogadores; esta liga foi sediada na Índia com torneios no Canadá também.

Jogadores a nível de competição são normalmente grandes, fortes e ao mesmo tempo são ágeis, esguios e tem altos níveis de vigor e resistência para serem bons em todos os aspectos do jogo. Há muitas formas de estratégias de jogo e os jogadores precisam de condição física e mental para participarem com sucesso de um jogo de Kabaddi, senão injúrias sérias podem acontecer.

Jogabilidade

No estilos de times do Kabaddi, dois times de sete membros cada, ocupam metades opostas de um campo de 12.5m × 10m (cerca de metade do tamanho de uma quadra de basquete). Cada um tem cinco jogadores reservas. O jogo tem tempos de 20 minutos, com cinco minutos de meio tempo enquanto os times trocam de lado.

Os times realizam turnos enviando um "corredor" para o lado do time rival, onde o objetivo é marcar (tag) ou wrestle ("confine") membros do time oposto antes de retornar para seu lado. Membros marcados estão "fora" e são enviados para fora do time.

Enquanto isso, defensores devem formar uma corrente, por exemplo, juntando suas mãos; se a corrente é quebrada, um membro do time defensor é enviado para fora. O objetivo dos defensores é parar o corredor retornando para o lado dele tomando fôlego. Se o corredor toma fôlego antes de retornar, o corredor está fora do campo.

Um jogador também pode ser retirado do jogo se tocar a parte de fora do campo, exceto durante um struggle com um membro do time oposto.

Cada vez que um jogador sai fora, o time oposto ganha um ponto. Um time marca um bônus de dois pontos, chamado lona, se o time oposto inteiro é declarado fora. Ao fim do jogo, o time com o maior número de pontos vence.

Partidas são definidas por idade e peso. Seis oficiais supervisionam a partida: 1 juiz, dois árbritos, um marcador e dois assistentes de marcação.

Formas de Kabaddi

Amar

Na forma 'Amar' de Kabaddi, toda vez que um jogador é tocado (está fora), ele não sai da quadra, mas permanece nela e um ponto é dado ao time que o tocou. Esta forma de Kabaddi é jogada em Punjab, Canada, Inglaterra, Nova Zelândia, EUA, Paquistão e Australia. No Kabaddi Amar, cada time consiste de 5-6 bloqueadores e 4-5 corredores. De uma evz só, somente 4 bloqueadores são permitidos na quadra. Toda vez que um bloqueador impede o corredor de voltar para seu campo, aquele bloqueador ganha um ponto. Por outro lado, toda vez que um corredor marca um dos bloqueadores e consegue retornar ao seu campo, o time do corredor ganha um ponto. Por vez, somente um dos bloqueadores pode tentar parar o corredor. Se mais de um tocar o corredor, um ponto automático é dado ao time do corredor. Se o bloqueador é empurrado para fora pelo corredor ou vice-versa, então o time que manteve seu jogador no campo ganha um ponto. Se ambos, corredor e bloqueador saem do campo, o resultado é que ninguém ganha ponto. O Kabaddi Amar é também usado pela Federação Mundial de Kabaddi (WKF) e nas competições Nacionais, de Praia e Circular de Kabaddi.

Surjeevani

O Kabaddi 'Surjeevani' é usado pela Federação Indiana de Kabaddi, e é ela quem cuida de suas regras. No Kabaddi Surjeevani, um jogador é revivido toda vez que um jogador do outro time está fora. A duração, número de jogadores, dimensões da quadra, etc, são fixadas pela Federação Indiana de Kabaddi. esta forma de Kabaddi é a mais próxima do jogo presente. Nesta forma de Kabaddi, os jogadores voltam ao campo nos últimos 40 minutos com um meio-tempo de 5 minutos. Há 9 jogadores de cada lado. O time que pôr todos os jogadores do oponente para fora ganham quatro pontos extras, chamado de 'Iona'. O Time vencedor é aquele que marcar mais pontos depois dos 40 minutos. O campo é maior nesta forma de Kabaddi em diversas regiões.

Gaminee

Esta forma é jogada com nove jogadores de cada lado, em um campo sem medidas específicas. Uma de suas características é que um jogador posto pra fora do campo só pode voltar a jogar depois que todos seus companhjeiros são postos para fora também. Cada vez que um time põe todo o time oponente para fora, ele marca um ponto, daí todos os times voltam e recomeça outro turno. O jogo continua até cinco ou sete Ionas (tipo o gol deles) são obtidos. O jogo não tem um tempo fixo.

As Quatro Velas

Quatro velas estavam queimando calmamente dentro de um templo sagrado. O ambiente estava tão silencioso que podia-se ouvir o diálogo que travavam.

A primeira disse:- Eu sou a paz! E apesar de minha luz as pessoas não conseguem manter-me, acho que vou apagar. E diminuindo devagarinho, apagou totalmente.

A segunda disse :- Eu me chamo Fé! Infelizmente sou muito supérflua. As pessoas não querem saber de Deus. Não faz sentido continuar queimando. Ao terminar sua fala, um vento levemente bateu sobre ela, e esta se apagou.

Baixinho e tristonha, a terceira vela se manifestou – Eu sou o amor! Não tenho mais força para queimar. As pessoas me deixam de lado, só conseguem se enxergar, esquecem-se até daqueles à sua volta que lhes amam. E sem mais apagou-se.

De repente … um monge entra no templo e vê as três velas apagadas. – Que é isso? Vocês deviam queimar e ficar acesas até o fim. Dizendo isso começou a chorar.

Então a quarta vela falou :- Não tenhas medo, enquanto eu queimar podemos acender as outras velas, eu sou a Esperança!

E ele pegou a vela que restava e acendeu todas as outras.

Após isto sentiu uma mão pesar em seu ombro e viu seu mestre que lhe disse:

– Espero que a vela da esperança nunca se apague dentro de você meu discípulo.

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Fonte: este conto é de autoria desconhecida, mas foi transcrito por Carlos "Wind Yang" Dalben, no fanzine Orgulho da Arte nº 15, disponível na Lista de Discussão do Yahoo.

Masaaki Hatsumi

Masaaki Hatsumi

O médico aposentado Masaaki Hatsumi é o ultimo representante vivo dos misteriosos guerreiros das sombras que despertam curiosidade no mundo inteiro: os Ninjas. Ele é o único herdeiro da tradição de nove clãs de Ninjitsu e viajou o mundo inteiro para demonstrar suas técnicas e acabar com a fama de guerreiros do mal que acompanha os Ninjas. Esse trabalho lhe rendeu cartas e certificados de honra e mérito como a CIA, FBI, SAS, Interpol e até do Vaticano. Além disso, Hatsumi é cidadão honorário em diversas cidades e países, incluindo a tribo Zulu, na Africa.

Aos 78 anos de idade, o sensei continua a dar aulas de artes marciais na Academia Bujinkan em Noda, cidade da Provincia de Chiba, e viaja continuamente pelo Japão e pelo mundo para atender seus alunos e demonstrar suas técnicas. Em um domingo de fevereiro, o dojô estava repleto de discípulos (em sua maioria estrangeiros) que praticavam os exercicios silenciosamente. "É uma técnica que chamo de kiai silencioso. Se você faz o kiai de soltando a voz, está indicando a sua posição para o inimigo e isso não faz sentido algum numa luta de verdade", conta Hatsumi. Ele é conhecido pelos brasileiros como Tetsuzan, o pai de Jiraiya.

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A Entrevista abaixo foi originalmente publicada no fanzine Orgulho da Arte nº13 e redigida por Carlos "Wind Yang" Dalben. Sua versão original, bem como todas as edições do fanzine podem ser encontradas na Lista de Discussão do Yahoo sobre Street Fighter RPG neste link.

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O senhor participou da série Jiraiya na TV  e na vida real é o único sucessor de diversos estilos de Ninjitsu. No mundo dos Animes, o Chi é representado como uma energia miraculosa que faz as pessoas voarem  e que pode ser lançada na forma de raios ou bolas de fogo…

É, eles são bastante criativos. O Chi é uma coisa que as pessoas podem possuir naturalmnete ou adquirir com treinamento. Mas também  existem pessoas que não conseguem ter de maneira alguma.

O que o senhor acha do modo como os Ninjas e suas técnicas são apresentadas nos Mangás e Animes?

Acho bom pra divertir e dar sonhos às crianças. Existe gente que diz que não se deve  mostrar morte e violência nos programas infantis, mas na vida real as pessoas fizeram, fazem e continuarão fazendo coisas muito mais terriveis. Acho que os animes são produtos da cabeça e serão sempre um retrato daquilo que ele faz. Ter consciência disso é essencial e as crianças precisam ver pra saber que é errado.

Você não fica chateado vendo as técnicas Ninjas sendo usadas de forma errada?

Não vivi nas épocas retratadas, por isso não sei como era. Mas eu não estranharia em ver ninjas usando as técnicas para coisa más. Existem Ninjas bons e Ninjas maus, como todas as pessoas. Independente disso, não podemos esquecer que numa guerra o vencedor é que diz quem estava certo e quem estava errado. O perdedor podia até ter razão, mas o vencedor pode pintá-lo de mal. A vida é assim.

É uma opinião dura.

Não consigo escapar da idéia de que a vida é um ciclo interminável de nascimento e morte. A morte pode não ser causada necessariamente  por um inimigo natural. Pode ser, por exemplo, uma alteração no meio ambiente que mata centenas de aves em pouco tempo. Quanto mais penso, menos sei discernir o que é certo do que é errado. Minhas idéias chegam num ponto onde o certo e o errado se juntam numa mesma coisa e, nessa hora, o equilíbrio dos dois opostos passa a ter mais importância. Somos gerados e vivemos entre dois extremos.

Começamos a conversar sobre desenhos animados e acabamos entrando em idéias complexas.

(risos) É necessario falar de coisas difíceis. Falar de coisas simples não requer muito esforço e elas não explicariam a essência  do ninjitsu. Para mim, o ninjitsu é uma filosofia.

O senhor já escolheu um sucessor?

Não estou pensando nisso agora. Eu não sei quem será. Atualmente, não ensino o ninjitsu pensando em criar um sucessor. Eu viajo o mundo e mostro para as pessoas pensando apenas em informar.

O que é o Chi?

Acho errado definir o Chi. Não estamos numa época boa para dar definição para algo tão intangível. Se descobrir um modo de medir ou de analisar o Chi, talvez fosse diferente. Acho que uma definição ao Chi pode nos levar a cometer erros. Existem pessoas que afirmam que o Chi tem uma forma ou outra, mas há uma mentira atrapalhando. Na realidade, são poucas as pessoas que conseguem trabalhar com o Chi. São pessoas com uma sensibilidade diferente. Existem também diversos modos de manifestação do Chi. Alguns parecem ondas sonoras, outras parecem campos magnéticos e outros de manifestam em opostos como o Yin e o Yang.

O senhor acredita na existência do Chi?

Eu acredito. Creio numa força invisivel que se manisfesta de vez em quando. Tive ocasiões de ver e fazer coisas que só consigo explicar atavés do Chi.

Pode nos dar um exemplo?

Hum… uma vez tive a sensação de que um senhor que morava na minha rua iria falecer dentro de um ano e isso aconteceu.

Esse tipo de premonição é uma manifestação do Chi?

Acredito que sim. Eu tento entender o Chi olhando por diversos ângulos. Não é como num anime.

 

Masaaki - Um verdadeiro Ninja!

Mesmo com tanta mentira, pode-se afirmar que o Chi existe?

 

Existe um estudo que diz que apenas uma dentre as 48 guerras feitas pela humanidade foi vencida seguindo as regras estipuladas. E apenas um dentre 233 acordos de paz firmados depois da guerra são respeitados. Esses números dão uma noção de quanta mentira é dita pelo mundo afora. Seria legal se houvesse uma forma de explicar esse assunto de forma fácil e clara, mas o Chi é uma coisa que existe e ao mesmo tempo não. Meu mestre desenhava a planta da minha casa sem ter me visitado uma única vez. Não podemos ignorar nossa intuição. Alguma força nos protege. O Chi é uma coisa abrangente e misteriosa que não deve ser definida para não virar um conceito de baixo nível. Hoje, na academia, pus os alunos sentados de costas e me preparei para bater neles. Eu enviava o Chi de que ia acertar na cabeça e aquele que foi capaz de sentir conseguiu se esquivar, os outros não.

Houve algum momento marcante nas filmagens de Jiraiya?

Muitos…deixe-me ver. Uma vez filmamos uma cena de luta minha contra um integrante do JAC que era bom de Karate. No meio da filmagem comecei a ficar impaciente e dei um chute no rosto dele. Ele sentiu o olho sendo atingido e começou a rolar no chão desesperado, pensando que havia perdido a vista, só que eu nem havia tocado nele. Depois ele percebeu que estava tudo bem. Acho que meu Chi deve tê-lo atingido.^_^

Aposentadoria

A vida no Circuito tem uma atração para os lutadores jovens, que tem uma longa vida de lutas pela frente. Porém a simples repetição das partidas acabam desgastando o Street Fighter, ou talvez ele tenha sido um dos muitos lutadores injuriados no ringue. Ou finalmente, eles podem simplesmente terem se tornado velhos e lentos. Qualquer que seja a razão, lutadores pensarão sobre a vida fora dos ringues e aposentadoria. Muitos desses velhos cavalos de guerra são relutantes em viver uma vida por trás de tudo. Aqui estão algumas poucas escolhas que os lutadores aposentados podem fazer.

Viajando de Lancha

Academia

É comum para um lutador estabelecer um dojô ou academia para ensinar aos estudantes os caminhos do seu estilo de luta. Isto permite ao lutador manter sua influência no mundo que ele ama, ainda que ele não possa continuar competindo nas lutas. Além disso isto paga suas contas.

Um jogador pode decidir aposentar um lutador que esteja perdendo muito e iniciar com um novo. O lutador velho pode iniciar um dojô e ajudar no treinamento do novo. Desta forma o professor que foi machucado ou forçado a sair fora do circuito estará usando a juventude do seu estudante para conseguir suas revanches. Isto pode estabelecer a continuidade de uma crônica, passando a tocha de um personagem para outro. Construir um ginásio pode ajudar um lutador que está trilhando o caminho do mestre. Eles podem ensinar e aprender ao mesmo tempo. Entretanto eles não chegaram ao ponto onde eles estão dispostos a abandonar suas vidas para a reclusão que um mestre opta. Muitos destes lutadores tornam-se seduzidos pelo sucesso que seus estudantes adquirem. Eles viram-se do Caminho da Honra em direção ao Caminho da Glória. Estes lutadores falharam em se tornar verdadeiros mestres mas ainda são valiosos professores.

Alguns Street Fighters mantém um dojô durante sua carreira competitiva, embora a maioria note que a pressão das competições faz com que não tenham tempo livre para coordená-lo.

Casamento de Ken e Elisa

Casamento

Percorrer o circuito faz com que você conheça muitas pessoas. Por isso é possível para um lutador conhecer alguém especial, com quem ele deseje passar o resto da sua vida junto. Esta pessoa pode ser outro lutador, um empresário, um espectador ou mesmo um policial novato que lhe prendeu durante seu primeiro torneio ilegal.

Independente de quem seja a pessoa, a atração é inevitável, e seu lutador considera o casamento.

O Circuito não é algo muito divertido de ser usado para isto. Tudo bem ser socado na cabeça por Zangief, mas se seu amado não quer mais lhe beijar pois você está todo roxo, o que você faz? Talvez você devesse cair fora enquanto pode, conseguir um emprego de verdade e ter filhos.

Personagens do Narrador podem ter a vontade de forçar um personagem a se aposentar, mas isto não precisa ser o fim do envolvimento do personagem com a ação. Eventualmente o personagem pode ter filhos que estão destinados a seguir o estilo de luta do pai e eventualmente encontrarão seu caminho no circuito. Isto traz grandes possibilidades para extensões de crônicas aravés do legado da família dos lutadores.

Administrando uma Equipe

Você lutou a vida inteira em uma equipe, mas voce sabe que você pode fazer negócios melhores. Como um lutador, você tomou adquiriu dinheiro suficiente para iniciar sua própria Equipe. Você tem de conseguir vários investidores alinhados, e tudo que você precisará será de lutadores.

Seu personagem pode ser relutante em deixar a vida de Street Fighter. Administrar uma Equipe dá a você uma excelente oportunidade de manter um personagem velho às voltas no street fighting e recebendo pra isso. Como empresário da Equipe o personagem pode não aparecer em todas suas histórias, mas ele pode manter-se envolvido na ação. Isto é uma excelente solução para um jogador cujos compromissos não permitam seu jogar em todas as sessões do grupo, mas ainda assim pode fazer curtas aparições de tempos em tempos.

Promovendo um Torneio

Mestres e dojôs de treinamento comumente financiam torneios, mas há nada que impeça seu lutador de apoiar um. Um monte de prestígio é dado ao patrocinador do torneio. Muitos Street Fighters aposentados conseguem deixar sua influencia no circuito Street Fighter desta maneira. Para saber como fazer seu próprio torneio, leia o post Promovendo um Torneio.

Aposentadoria

Mestres

Mestres - Gouken

O grau máximo em qualquer estilo de arte marcial é o título de mestre. Mestres agregam a sabedoria e iluminação de uma forma particular de arte, por vezes para a exclusão de tudo senão suas vidas. Solidão e meditação são seus caminhos paara a iluminação. A busca da perspicácia fundamental ocupa seus pensamentos, e a missão pelo preenchimento pessoal consome suas vidas. Eles vêem conhecimento em cada movimento que fazem e meditam sobre o valor dos acontecimentos mais inócuos no seu mundo. É uma grande honra para um lutador ser selecionado por um mestre para tutela pessoal.

Mestres são muito solitários, frequentemente sequestrando a si mesmos em seus dojôs para melhor seguirem suas disciplinas. A maioria tem deixado os prazeres do mundo para mais os simples seguidores das artes marciais, mas nem todos. Os Guerreiros Mundiais são todos mestres a sua própria maneira.

Na sua maneira, ele estão avançando as crenças de suas artes marciais pela demonstração de seus ideiais dentro e fora dos ringues. A maioria dos mestres ensinam somente a poucos selecionados e não irão demonstrar seus próprios poderes fora do Dojô. Estes acreditam que a meditação e a prática são o bastante para a perfeição de suas artes, sem prepararem-se para competições. Verdadeiros mestres raramente participam de competições, as deixando para seus estudantes.

Ryu conta uma história que se passou nos anos iniciais em que era um estudante do Grande Mestre do Karatê Shotokan, o lendário Gouken. Um dia, um estranho tinha aparecido no portão do dojô de seu mestre querendo entrar. Naquele tempo, Ryu ainda tinha muito a aprender, mas estava cheio de arrogância, achando que ele estava preparado e capaz de lutar. Assistindo por sobre seu ombro, Gouken permitiu que o estranho entrasse e polidamente perguntou sobre seus negócios no dojô.

O homem respondeu que ele tinha intenção de desafiar Gouken para o título de Grande Mestre e avançar além dos caminhos de Gouken. Saindo de suas costas, Ryu correu para o lado de seu mestre, visando protegê-lo, assim que o estranho pisou no tatame.

Gouken concordou com seu desafio como grande Mestre e, arqueando-se em reverência, retornou para sua meditação. O estranho também reverenciou-o, mostrando seu respeito para o velho homem, e saiu.

Ryu estava confuso. Como podia seu mestre ter perdido seu titulo tão facilmente? Ele podia podia ter lutado por ele, embora talvez morresse. Ele seguiu seu mestre para perguntá-lo porque: Gouken meramente apontou para uma intrincada rocha no jardim lá fora. Amid o delicado padrão dos pebbles onde marcas unsightly deixadas por Ryu quando ele correu para o lado de seu mestre.

Como você pode ver, a distinção entre mestres de postos diferentes é não somente do treino ou experiência. A maneira que um mestre vive sua vida é tão importante para seu nível como seu conhecimento sobre seu estilo. Algumas vezes a diferença entre os mestres e os Grandes Mestres é disciplina ou atitude, não somente do mestre mas de seus estudantes. A ação dos pupilos do mestre sempre refletem o próprio, e podem adversivamente afetar sua posição na comunidade de artes marciais.

Interessado em encontrar um Grande Mestre para ensiná-lo? Leia o post Encontrando um Mestre. Quer saber como você faz para aprender novas Manobras Especiais com seu mestre? Leia o post Aprendendo com Mestres. Para exemplos de Mestres, recomendamos a leitura dos posts de Gouken, Goutetsu e Erastus.

Aluna e Mestre