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Jogador de RPG há 14 anos, tendo 2 anos de experiência narrando SF RPG ininterruptamente e depois mais algumas crônicas avulsas e aventuras one-shot neste que é seu RPG favorito. Também já mestrou 3D&T, GURPS, d20/D&D (2 a 3.5), MERP, Daemon/Trevas e cenários Storyteller em geral.

Fernando Degaul

Fernando Degaul


Fernando era um pequeno agiota em Paris antes de começar a financiar lutas locais e apostas ilegais. Quando sua organização começou a chamar a atenção da Shadaloo, as coisas começaram a ficar sérias. Grande parte do seu lucro passou a ir direto para os cofres de Bison. Entretanto, tornando-se membro do império criminoso Degaul recebia algumas vantagens em troca. Quando a polícia parisiense tentou fechar o seu negócio clandestino, bastaram algumas ligações e subitamente a intervenção policial cessou.

Ele começou a trabalhar diretamente para a Shadaloo há algum tempo, tornando-se um empresário de alguns times novos de Street Fighters. Degaul já trabalhou com muitos times de Street Fighters diferentes, ele sabe muito bem quando deve dar “broncas” e quando deve mandá-los esquiar nos Alpes em férias. Fernando é elegante, sutil, urbano e somente um pouco gentil.

Atualmente ele mantém uma atenção especial no time de novatos Presságios, eles são inexperientes mas cheios de vontade de mostrar seu potencial. Fernando sabe como fazer com que eles dêem o melhor de si. Uma atenção especial é dada ao campeão de Fernando: George Sotiropoulos, cujas vitórias dentro do circuito e rápida ascensão tem sido motivo de orgulho para o francês. E o melhor de tudo: basta encher seus bolsos de dinheiro e sua agenda de lutas e ele não questiona seus motivos, locais ou mesmo métodos para obter as vitórias. O lutador está sendo enganado e não sabe.

Aparência: Fernando é um Francês esguio, elegantemente vestido e com o cabelo engomado para trás. Usuário de finas colônias e com um ligeiro sotaque francês acentuado.

Interpretando Fernando: Tudo é negociável – é apenas a questão de acertar os valores. Você gostar de manter um ponto de vista sobre tudo e todos. Este modo de pensar e agir as vezes o põe em problemas, mas depois de certo tempo trabalhando para a Shadaloo, você facilmente consegue se livrar deles.

Lema: Eu entendo que seu irmão foi seqüestrado na noite passada. Eu poderia falar com alguns amigos meus e ver o que eles podem fazer a respeito…se você desistisse da luta é claro…

* OBS: as Técnicas de Fernando foram deduzidas a partir de suas manobras e os Antecedentes e Habilidades com base em sua história.


Os Presságios

Empresários

Dehrik Savitch

Dehrik Savitch


Dehrik cresceu nas ruas da cidade de Nova Iorque, um peso incoveniente para sua família (ou pelo menos é o que sempre diziam para ele). Desprezado em casa, Dehrik encontrou seu nicho em uma gangue local; lá aprendeu a lutar bem, se não honradamente. Sua poderosa força interior deu-lhe uma rota direta para seu Chi, mas o cegava com fúrias terríveis que o colocaram em mais problemas do que ele fora capaz de lidar. Estava na cadeia antes dos 17, e provavelmente teria ficado por lá não fosse por Stoner.

Stoner era um lutador enorme que tinha dominado seu próprios demônios interiores através do trabalho duro e disciplina. Ele poderia ter sido um Street Fighter – mas agora estava condenado a prisão perpétua. Em Dehrik, Stoner viu todo o potencial para triunfar sobre os problemas que ele teve um dia. Stoner tomou o jovem lutador como seu pupilo e, sem muitas gentilezas, ensinou o caminho da paz através das artes marciais. Quando Dehrik saiu em liberdade condicional, Stoner o enviou ao Mestre Loupan, o Sensei ex-presidiário que previamente tinha ajuadado Stoner a encontrar sua paz interior.

O treinamento de Dehrik foi difícil, mas recompensador. Apesar de Dehrik ter aprendido as artes que o levaram das ruas para a cadeia, o caminho para a tranquilidade provou ser longo demais. Ele se uniu à subcultura Street Fighter para encontrar um meio de dar vazão à sua fúria e controlá-la e, de fato, aprendeu um forte código de honra. Ele até trabalha no seu tempo livre com aconselhamento a crianças e adolescentes do centro da cidade para que elas evitem a violência das gangues. Ainda assim, Dehrik está a anos-luz de distância da verdadeira serenidade. Sua raiva é mantida sob controle por uma margem muito, muito estreita.

Aparência: Dehrik parece ser muito mais fraco do que realmente é; seu corpo compacto e perpétua aparência desleixada fazem com que muitos oponentes. o subestimem. Dentro ou fora da arena, Dehrik veste uma camisa de manga regata preta, jeans, botas e uma jaqueta de motoqueiro. Ele mantém o cabelo castanho longo e bagunçado, e não se barbeia com frequencia. Seu olhos, porém, faísam com um azul intenso – quem vê seu olhar percebe o poder que o impulsiona

Interpretando Dehrik: você é temperamental e sarcástico. Não fique deprimido, mas também não dê nada como certo. Felizmente, você encontrou alguma coisa de valor em toda esta maldita confusão – honra, disciplina e um senso de propósito. Seu objetivo de longo prazo é controlar a força que existe dentro de você e direcioná-la para um grande destino. Nesse meio tempo, porém, você gostaria de ajudar os outros a evitar as maiores armadilhas que a vida tem a oferecer. Durante as lutas, uma fúria vermelha consome aos poucos o seu auto controle. Você aprendeu a suprimi-la, mas ela ainda emperra o seu verdadeiro potencial. Você tende a agir de forma despreocupada e casual – quanto mais sério é o assunto, menos seriamente você parece encará-lo.

Lema: Nada melhor do que isso? Talvez você esteja certo, mas se não quiser procurar por algo melhor, como é que vai saber?


Os Corvos

Samson Jr

Samson Jr


Samson Jr. está seguindo os passos de Balrog. Ele é filho de um velho amigo de Balrog das ruas, e Balrog colocou-o sob sua tutela. Até agora, ele não tem qualquer acordo com a Shadaloo e não sabe da existência da organização. Se ele soubesse, talvez não aprovasse tais acordos. Assim como Balrog, Samson é agenciado por Mr. Ray.

Aparência: um jovem (por volta de 18 anos) negro em excelente forma física. Seu sorriso é muito simpático, especialmente porque ele costuma ser sincero.

Interpretando Samson Jr.: mas do que qualquer outra coisa, você quer ganhar glória derrotando outros Street Fighters. Você gosta de provocar os outros no ringue, fazendo com que fiquem furiosos com você e ataquem sem pensar – então você aproveita os descuidos deles para atingi-los com toda a força.

* OBS: as Técnicas de Samson foram deduzidas a partir de suas manobras e os antecedentes com base em sua história.

Amanda Raintree

Amanda Raintree


Amanda cresceu em uma reserva indígena do centro-oeste dos EUA, praticando luta-livre e brincando com as outras crianças, mas logo percebeu que queria mais da vida. Ela estava fascinada com o mundo exterior.

Quando Amanda fez 18 anos, foi para a Universidade em Los Angeles contra a vontade de seus pais. A cidade foi uma brilhante e assustadora mudança de atmosfera. Contudo, ela se entregou aos estudos vigorosamente. Sentindo necessidade de atividades físicas, Amanda se envolveu com o exemplar programa de esportes da Universidade de Los Angeles. Reconhecendo seus talentos naturais, os treinadores a colocaram em um programa de treinamento projetado para ajudá-la a alcançar seu potencial máximo. O resultado final após seu primeiro ano de faculdade foi uma impressionante nativo-americana de 1,78m de altura e 76Kg de peso.

Amanda tinha muitos grandes planos, mas ela nunca se esqueceu de seu lar.

Portanto, quando soube que sua reserva havia sido vendida para uma empresa de exploração de recursos naturais (apoiada pela Shadaloo), ficou chocada. Quando soube que seus pais morreram durante um protesto, ficou absolutamente estarrecida. E quando finalmente ouviu falar sobre o lendário T. Hawk, ela ficou inspirada. Tem ajudado a causa dele causando sensação no Circuito Street Fighter desde então.

Amanda se uniu ao Time Os Corvos para obter uma vantagem competitiva dentro do circuito de lutas. Ela também tem esperanças de encontrar outros que tenham rixas similares com a Shadaloo.

Aparência: uma índia nativa-americana alta e com um corpo poderoso. Amanda é um espécime notável do condicionamento humano. Ela usa seu longo cabelo escuro em tranças e se veste casualmente com shorts de corrida e uma camiseta, exceto quando luta. Então ela se veste com um uniforme justo de peça única, usa sandálias nos pés e penas no cabelo.

Interpretando Amanda: você se destaca em uma multidão e está acostumada com isso. Costumava ser alegre e descontraída, mas agora é determinada e segue seus objetivos sem vacilar. Porém, ocasionalmente, a excitação de uma nova cidade exótica envolve você e a reverte para sua antiga atitude alegre e tranquila por algum tempo.

Lema: Tá olhando o quê?


Os Corvos

Pantara

Pantara


Randi Cheng herdou seu gosto pela acrobacia de seu pai, um ginasta chinês, e sua afinidade com os animais de sua mãe, uma treinadora de animais holandesa. Tendo sido criada em um circo, Randi aprendeu inúmeras habilidades e viajou por todo o mundo. Infelizmente, ela também desenvolveu uma antipatia geral por pessoas; vê o público com uma mistura de pena e desprezo. Poucos humanos podem ganhar o seu respeito.

Pantara, como Randi se autonomeou, pratica uma forma de Wu Shu que ela refinou treinando com seu leopardo, Sombra. Este companheiro felino é muito mais do que um mascote para ela. Sombra nunca entra na arena, sob quaisquer circunstâncias, mas acompanha Pantara em praticamente todos os outros lugares.

Através de seu elo com Sombra e meses de treinamento entre as selvas e florestas do mundo, Randi ganhou a amizade do espírito primal do leopardo.

Ela luta para aperfeiçoar seue stilo único e, através da sua arte, se fundir com o espírito do leopardo. Ela vive uma vida espartana na estrada, passando tanto tempo quanto possível entre shows itinerantes e parques de diversão. Pantara odeia armas fervorosamente, especialmente armas de fogo, e passa muito do seu raro tempo livre em campanhas por controle de armas e proteção dos animais. Ela tem um fraco por cidades exóticas e culturas interessantes – sua atitude geralmente esnobe não impede que ela aprecie viajar pelo mundo.

Ela se uniu recentemente ao Time Os Corvos para participar dos torneios mais exclusivos do mundo. As oportunidades de viagem que o Time Os Corvos proporciona também tem apelo para ela.

Aparência: uma mulher tremendamente atraente com longos cabelos loiros, e grandes e expressivos olhos amendoados. Pantara se move e luta com a poderosa graça de seu companheiro animal. Normalmente descalça, ela veste a pele e os dentes de um tigre que uma vez enfrentou em uma arena em Calcutá. Seu companheiro, Sombra, é um grande leopardo de ombros largos. Pantara e Sombra parecem comprovar o antigo ditado que diz: as pessoas e seus mascotes acabam ficando parecidos.

Interpretando Pantara: irônica. Seu desprezo geral pelas pessoas “normais” não torna você uma pessoa rude; você apenas não tem tempo para seus interesses mesquinhos. Para os poucos que aceita como amigos, você é carinhosa e leal. Para seus oponentes você é honrada e reservada. Para com seus inimigos, você desce ao nível deles e luta sem remorsos. Como um gato, você brinca com sua presa.

Lema: Você chama isso de um Flying Side Kick? Dá um tempo!


Os Corvos

Dicas para Narradores

Dicas para Narradores

Estas são apenas dicas e orientações básicas encontradas na Internet. Nada supera a experiência adquirida ao longo do tempo.

I. Cative os jogadores

Os jogadores enjoam fácil se a Aventura não for interessante. Surpreenda, dê certas viradas na história quando eles menos esperarem, faça-os tomarem uns sustos, por exemplo, descobrindo que seu melhor amigo NPC é um traidor ou que o seu grande inimigo é na verdade um covarde assustado de quem eles deveriam ter pena. Crie um clima adequado, aperfeiçoe as descrições, no dialogo e nas ações, use músicas ou efeitos sonoros que tenham a ver com o clima da cena, use acessórios que possam aprimorar a visualização da cena como fotos dos locais e imagens dos personagens etc. Estes detalhes tornam a Aventura mais interessante para os jogadores antes mesmo dela começar, mas, lembre-se de se esforçar o máximo possível, o que der errado deixe para trás.

II. Esteja Preparado

Esteja pronto para agir sob quaisquer ações inesperadas. Se você está rolando uma aventura que se passa em Nova York, seria útil pesquisar sobre a cidade. Deixe livros úteis nas proximidades com marca pagina, os de RPG e outros contendo detalhes necessários para manter-se informado sobre determinadas épocas, cenários e politica. Isso pode evitar que você fique perdido quando o jogador decidir visitar um ponto que você desconhece por exemplo. Caso estiver bem informado poderá agir rapidamente sem precisar mentir ou reprimir as ações dos jogadores. Se isso acontecer apele para o bom senso, porem, até mesmo o bom senso deve ser usado com bom senso então esteja preparado.

III. Não entregue a trama de mão beijada

Vem fácil vai fácil se você remove possibilidades de derrota, ou recompensa demais seus jogadores, o jogo perde a graça mais rapidamente do que o natural. Não deixe que as ações dos jogadores os façam evoluir muito mais rápido do que o normal. Eles não devem ser promovidos de iniciantes a Guerreiros Mundiais de uma aventura para outra (a não ser que isso seja apenas algum tipo de armadilha ou manipulação das quais eles não imaginam). Em geral os quesitos básicos para recompensar os personagens são a boa interpretação e o quão próximos de seus objetivos eles chegaram. Em outras palavras, no geral deve-se beneficiar os jogadores quando eles representarem bem seu personagem e quando se mostrarem interessados a atingir seus objetivos buscando alternativas e criando soluções inteligentes para o problema gerado. Não tenha pressa para a história chegar ao ápice, deixe que os jogadores se esforcem, mas não exagere use o bom senso caso os jogadores descubram algo que não deveria ser descoberto muito rápido não entre em pânico, reorganize os pensamentos antes de agir. Crie um novo empecilho para os jogadores e os beneficie pelas jogadas inteligentes.

IV. Seja Enérgico com Intolerância

Voce é o Narrador. Então não se esqueça que nessa posição sua palavra é a que vale quando se trata de jogar RPG. Isto não significa instaurar uma tirania na mesa de jogo mas sim usar as regras de seu sistema com sensatez. Aqueles que insistirem em reclamar por que o resultado dos dados foram ruins, ou porque a regra “x” da página “y” diz que ele está certo deverão ser lembrados de que o Narrador é quem decide quais regras valem e quais não. E felizmente é a sorte (acaso) quem decide quais numero vai cair no dado. Jogadores que possuem essa atitude atrapalham o andamento da história, então, explique que determinadas discussões devem ser deixadas para o fim da seção de jogo.

V. Deixe o jogo Fluir

Em um RPG, as regras e os dados existem apenas para evitar discussões, o que também acelera o jogo, porem algumas vezes eles podem atrapalhar o andamento. Se em algum momento uma regra for estragar a diversão de todos, ignore-a. Se os resultados forem muito provaveis evite a jogada de dados. Se não gosta das regras, mude-as. Se o jogo não está se desenvolvendo na velocidade que você deseja tome as decisões você mesmo mais rapidamente. Velocidade e Praticidade devem estar acima das regras, pois, um RPG com muitos intervalos é como um bom filme cheio de comerciais. Isso pode ser uma questão de prática, ficar lendo o livro de regras é algo que poderia atrapalhar o andamento, mas, saber onde pesquisar quando um problema acontecer é algo que pode acelerar o andamento do jogo também alem de apimentar a sensação de realismo dependendo do sistema então use o “bom senso”. Os dados existem para ajudar ao jogo fluir, porem, evite usa-los em situações em que eles possam tornar o jogo demorado e exaustivo. Caso o jogo necessite de muitas rolagens simplifique se for possível. Tente só usa-los dados quando necessário.

Exemplos: Se o personagem do jogador é um acrobata e quer pular de um sofá para outro porque haveria a necessidade de lançar um dado sendo que as chances dele obter êxito é muito provável. O mesmo poderia acontecer caso o um cavaleiro decida cavalgar e um motorista dirigir. Evite rolagens para situações como essa. O Jogador possui uma excelente interpretação e um papo perfeito pra convencer o guarda a não cobrar a multa, não seria necessária a rolagem de dados. Caso o personagem for tímido e o jogador não esteja interpretando de forma correta lembre-se disso os jogadores devem interpretar os personagens conforme a planilha de personagem, caso um personagem faça uma ação muito surpreendente, verifique se ele tem a capacidade para tal, do contrario os jogadores que não interpretarem corretamente os personagens não deverão ser muito beneficiados. A partir destes quesitos e das necessidades dos jogadores, você escolhe quais regras realmente importam ou não. 

VI. Seja Imparcial

Esqueça quaisquer tipo de afinidades, dividas e outras coisas que não se enquadram no mundo do jogo nesse momento, lembre-se que você é juiz e ações geram reações, se o jogador assassinar ou roubar, ele deverá ser caçado pela policia. Se for pego deverá pagar pena, se fugir, poderá ser caçado novamente assim por diante. Independente se o jogador é seu melhor amigo ou namorada. Não se deixe influenciar por esses tipos de fatores externos ao jogo. Isso acaba frustrando os jogadores e mostra que você não é apto para o cargo. Não se esqueça, o que realmente decidirá se alguma ação foi 'boa' ou 'má' é o conceito do personagem em relação a interpretação do jogador: quanto mais próximos estes dois itens ficarem um do outro mais beneficiado deverá ser o jogador. Não seja muito sério ou metódico, não tire pontos ou distribui balas perdidas aos jogadores que resolverem fazer piadinhas. Mas também não afrouxe muito. Não deixe que o jogo vire desordem.

VII. Não Reprima Decisões

O erro mais comum da maioria dos Narradores é traçar o caminho do grupo e impossibilitar que os jogadores tomem decisões diferentes do que ocorre na cronologia dos games e animes de Street Fighter. Realmente, é impossível imaginar TODAS as possibilidades que uma Aventura ou mundo do jogo pode gerar. Mas, tenha sempre em mão um 'plano B', para o caso dos jogadores se desviarem totalmente do que deveria acontecer no 'plano A'. Não comece todas as suas Aventuras com “Vocês devem”, “A Interpol mandou” ou “Se não cumprirem a missão vão todos morrer”. Se os jogadores resolverem fazer algo absolutamente impensável não reprima, improvise use sua criatividade, use NPCs. Use o mesmo mapa, caso houver um, afinal, os jogadores não vão saber que teriam passado por lugares semelhantes se não tivessem seguido o desejo do Narrador, porem, não seja muito óbvio ou insistente. O importante é fazer com que os jogadores se sintam livre para fazer o que bem entenderem, é por isso que eles jogam RPG. È compreensível que as vezes é frustrante quando a história não ocorre como você planejou, mas, jogar com jogadores criativos pode tornar a história que você planejou melhor ainda. Deixe que os jogadores tenham influência na história. Geralmente no RPG o começo é como você planejou, no meio os jogadores decidem e no fim pode ou não acontecer o que tinha em mente se você conhece realmente conhece seus jogadores saberá qual será o resultado de suas decisões.

VIII. Não seja Megalomaníaco

Lembre-se que não deve haver em uma Aventura um empecilho que ninguém entre os personagens poderá transpor. Não fique empolgado com o poder de ser um Narrador. Lembre-se que você é um mediador, um juiz, não um inquisidor ou ditador. Sua função é divertir a todos e guiar a historia, não espancá-los porque você quer. A Maioria dos Narradores acabam corrompidos pelo poder que possuem, e promovem verdadeiras chacinas durante suas histórias. Estes Narradores se divertem, mas seus jogadores não. Promover carnificina desenfreada de jogadores é, na verdade, o meio mais fácil de perder sua posição. Assim que os jogadores puderem encontrarão outro. O Narrador não deve jogar nem contra nem a favor dos jogadores.

IX. Não Transforme os Jogadores em Figurantes

Uma das coisas que pode frustrar realmente os jogadores são aqueles NPCs que se tornam os personagens principais (vulgo Guerreiros Mundiais), aqueles que tomam a cena deixando os personagens dos jogadores como figurantes e Inúteis. Aquela história em que o NPC aparece voando para massacrar os asseclas da Shadaloo. Especialmente quando os jogadores estão enfrentando algum Antagonista também super poderoso. Evite isso freqüentemente.

É muito comum para muitos Narradores criar NPCs poderosos, cheios de poderes e indestrutíveis e muito charme. Faça mais NPCs com o nível dos jogadores. Bons personagens são aqueles que dão a impressão de estarem vivos e não aquele cheio de poderes que pode destruir o planeta. Se existe algum NPC, antagonista ou não, que não deva ser ferido, então evite expor ao perigo freqüentemente, ou você será obrigado a transformá-lo em um Semideus. Se fizer isso deve ter uma boa desculpa para que ele saia ileso ou quase ileso.

Personagens cativantes podem morrer e fazem falta, caso a maioria de seus NPCs se esquivarem de balas ao mesmo tempo em que escala uma muralha chupando cana, cuidado, você poderá estar ofuscando o brilho dos outros personagens e os jogadores vão acabar desistindo de jogar com o tempo. O Mesmo vale para antagonistas muito poderosos que por ventura atacarão os jogadores, esses por sua vez devem possuir algum ponto fraco que possa ser explorado com criatividade e inteligência, ou seja, um método pratico para derrota-lo ou pelo menos fugir. Evite coloca-los para duelar freqüentemente contra os jogadores sempre sem que haja uma possibilidade de destrui-lo no futuro. Os jogadores precisam se sentir poderosos de alguma forma. Use NPCs fracos e em grande numero algumas vezes nas partes menos decisivas da história isso fará com que eles sintam a sensação de estarem evoluindo.

X. Mantenha boa Relação com os Jogadores

Você também já foi iniciante um dia ajude quem está começando a conhecer o sistema. não deixe que os jogadores mais experientes se aproveitem da inexperiência de quem ta chegando agora. Os jogadores também tem o direito de reclamar, desde que isso não atrapalhe o andamento da história, portanto, sempre deve haver uma boa conversa com os jogadores sobre a história, regras e comportamentos. combine com os jogadores e Crie "regras da casa" (houserules), deixe que eles exponha seus direitos e deveres, isso facilitará a compreensão dos seus. Lembre-se você também já foi um iniciante.

Chun Li e Wallace

A história do RPG

Chun Li em SF Alpha

Em registros oficiais, o Role Playing Game ou RPG (jogo de representação) surgiu no ano de 1974. O primeiro lançamento foi o jogo Dungeons & Dragons (também abreviado como D&D), idealizado pela empresa TSR dos Estados Unidos da América e criado por Gary Gygax. No início, o D&D, ou "Calabouços & Dragões" em português, era um simples complemento para um outro jogo de peças de miniatura chamado Chainmail (cota de malha), mas terminou dando origem a um jogo totalmente diferente e inovador.

Conta-se que Gary Gygax e um amigo, Dave Arneson, começaram o RPG a partir de um "wargame" (jogo de batalha entre miniaturas) que jogavam na época, onde um dos dois disse ter construído uma fortaleza indestrutível. Como forma de invadir essa fortaleza, o adversário disse que 3 dos seus melhores guerreiros foram enviados para entrar nos esgotos da fortaleza para invadí-la. Com isso, surgiu a primeira aventura controlando um pequeno grupo de personagens, e assim começou a interpretação individual e não apenas de exércitos.

O jogo logo virou um desenho animado no ano de 1983, Caverna do Dragão. Este primeiro jogo era extremamente simples comparado aos jogos de RPG da atualidade e tinha uma origem influenciada por jogos de guerra/estratégia. Isto sempre levou muitos a crer que o jogo de representação e não apenas de matar e trucidar demorou a surgir.

Em 1980, D&D já era uma grande febre e em 1982 surgia o filme Mazes and Monsters, com o ator Tom Hanks ainda jovem, mostrando a história de um jogo de RPG, com direito inclusive a conceitos de live action.

Em 1986 a empresa Steve Jackson Games publica o jogo GURPS nos EUA, que vem a ter uma tradução para o portugues pela Devir em 1991. GURPS foi escolhido como o RPG mais realista do mundo e ganhou direito a um lugar de honra (Hall of Fame) em 2000 entre todos os livros do mundo.

Praticamente junto com o D&D foi lançado outro jogo mais complexo, que já mostrava um outro tipo de abordagem para o RPG: Empire of Petal Throne foi lançado também pela TSR, em 1975, teve pouco sucesso de vendas, porém fazia uma nova abordagem. Passava das lendas medievais para novas criaturas de raças inspiradas em lendas astecas, egípcias e de povos da antiguidade; foram criadas até uma nova língua para os jogadores se comunicarem com aquelas raças. Mesmo as regras sendo praticamente iguais ao D&D, o jogo tinha uma abordagem totalmente diferente. Isso só viria reforçar a tese que o RPG poderia ser tanto um jogo divertido para adolescentes, como uma grande representação elaborada que poderia abordar as mais diversas experiências.

O jogo confirmava seu sucesso com o lançamento do AD&D (Advanced Dungeons & Dragons) e surgiam novos gêneros alternativos para o jogo como:

  • Super Heróis, com um sistema Champions, criando um gênero e trazendo uma forma de pontuação para os personagens, além dos atributos, das vantagens e desvantagens o que tornava o jogo mais tridimensional e interessante.
  • Terror e Misticismo, como a série Storyteller ( Vampiro: A Máscara, Lobisomem: O Apocalipse, Wraith: The Oblivion, Changeling: The Dreaming, etc), Call of Cthulhu (baseado em contos do escritor H.P. Lovercraft).
  • Cyberpunk, nos anos 80 discutia o impacto da realidade virtual em um futuro próximo.
  • Ficção Científica, baseados em uma literatura já existente como o Estar Farsas ou totalmente inovadores como Caravelas.

Logo após, foi criado um sistema genérico de regras, e este teve o nome de GURPS. Ele veio com toda uma diversificação onde os GM (Game Master) poderiam usar um sistema que permitisse que o jogador, mesmo com vários gêneros de personagens e mundos onde a ação pudesse ocorrer, pudesse jogá-los com apenas um conjunto de regras.

No início dos anos 90, surgiram jogos ainda mais voltados para a interpretação: um exemplo desses é Vampiro: A Máscara, que se passa em um mundo semelhante ao real, habitado por criaturas sobrenaturais. Foram introduzidos conceitos psicológicos nos jogos de RPG, como conflitos internos e uma linha mais tênue entre o bem e o mal. Ao mesmo tempo, versões traduzidas de RPGs começaram a fazer sucesso fora dos países de língua inglesa.

Outro gênero criado nessa época foram os RPGs educativos, que visavam empregar a mecânica do RPG em atividades didáticas. No Brasil, por exemplo, foi lançado o livro GURPS: Desafio dos Bandeirantes. Eles surgiram principalmente como uma resposta a acusações de que o RPG teria um efeito negativo nos seus jogadores, podendo até levar a crimes (geralmente, as ligações entre o RPG e esses crimes eram depois desmentidas).

Enfim, surgiram inúmeros títulos nessa época, oferencendo variações no jogo ou ambientações diversas para a interpretação (também chamadas de cenários). Por outro lado, isso levou a uma fragmentação do mercado, diminuindo o lucro das editoras e consequentemente o número de edições, afastando alguns fãs.

No início do século XXI, foi lançada a terceira edição do jogo D&D, que contava com uma licença que permitia a qualquer um lançar produtos compatíveis (a Open Game License). Isso levou a um novo crescimento no mercado do RPG, com o lançamento de um número maior de títulos.

Em 2005 a White Wolf, Inc. acaba com este cenário de jogos dela, e lança uma nova linha de jogos/livros que os fãs batizaram de Novo Mundo das Trevas (New World of Darkness).

RPG no Brasil

No início dos anos 80 conseguir os livros era quase uma epopeia, uma missão digna de muitas aventuras fantásticas, os jogadores que cresciam em número tinham que esperar que um amigo ou parente fosse para fora do país para poder conseguir títulos ainda distantes das prateleiras. Nesse turbilhão de dificuldades para se conseguir um livro de RPG nasceu uma geração que hoje encontra-se com um pouco mais de 30 anos – a Geração Xerox, batizada dessa forma devida a forma como conseguia os títulos importados.

Isto perdurou até 1991 quando surgiu Tagmar o primeiro RPG brasileiro. Com uma ambientação baseada nos livros de J.R.R Tolkien, foi acusado injustamente de ser baseado no D&D, mas na verdade tinha um sistema bem diferente. O jogo chegou a fazer sucesso, mas a editora fechou no fim dos anos 90. O Tagmar em 2005 retornou ao público totalmente remodelado em uma versão livre para download pela internet, sendo um marco de pioneirismo no RPG brasileiro.

Os RPGs criados no Brasil foram:

  • Tagmar, o 1º RPG Brasileiro (1991).
  • O Desafio dos Bandeirantes, o 1º com ambientação baseada no folclore brasileiro (1992).
  • Millenia na linha de ficção científica (1995).
  • Daemon, um sistema abrangente com várias versões e diversas abientações como Trevas que possui um clima de magia e terror moderno, e Arkanun no estilo de horror medieval (1995).
  • Demos Corps com temática de espionagem (1995).
  • Era do Caos – Retratando o Colapso das metrópoles brasileiras no início do Séc.XXI (1997)
  • Defensores de Tóquio – RPG de super-heróis japoneses. Sistema originalmente lançado pela revista Dragão Brasil, agora na sua quarta versão conhecida como 4D&T (1998).
  • Calíope, RPG medieval usando D6,D10 e D20 (2001).
  • OPERA RPG – Regras práticas e ajustáveis de RPG que permitem a criação de qualquer cenário de jogo (2004).
  • Utopia (RPG) – Usa o sistema d10 (2003).
  • Invasão misturando Arquivo X com história brasileira (2004).
  • Clavius, um sistema de RPG gratuito (2004).
  • Nexus D6 (2005)
  • RPG Quest Sistema para jogadores iniciantes publicado pela Daemon Editora (2005).
  • Sigma (RPG) 2006

Ken em SF Alpha

RPG, Crime e a Televisão…

Ken luta em torneios, os jogadores não!

Este artigo é apenas um trecho retirado do trabalho "O uso do RPG na escola como possível auxiliar pedagógico" feito por Rodney Querino Ferreira da COSTA, Átila Augusto de LIMA, Fabiana Rodrigues da SILVA e Eduardo GALHARDO, alunos da Unesp. Todos estavam engajados em um projeto de pesquisa sobre como o RPG pode ser utilizado como uma ferramenta pedagógica, e pouco depois do início do projeto ocorreu um crime no estado do Espírito Santo. Prontamente os pais das crianças que participavam do projeto as proíbiram de continuar com as atividades, pois o RPG é algo perigoso…

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Apesar de o RPG possuir vários temas (medievais, futuristas, históricos, cômicos, etc.), os jogos mais famosos e conhecidos pelo público leigo são os adultos ambientados em cenário de terror. No mês de abril de 2005, um crime no Estado do Espírito Santo foi associado a um desses jogos. O sensacionalismo da mídia criou um clima de medo e tabu acerca do RPG, todos os noticiários transmitiram a notícia e alguns canais abertos chegaram a fazer reportagens especiais mostrando seu “perigo”.

 

“Dois rapazes foram presos, na noite de sexta-feira (13), sob a acusação de terem matado três pessoas da mesma família com tiros na cabeça, no Espírito Santo. Segundo a polícia, os crimes foram cometidos por causa de um jogo de RPG ("role playing game" ou jogo de interpretação).” (ZAUPA, 2005).

Muitos editores e estudiosos dos benefícios do jogo se manifestaram a respeito das acusações ao RPG, tendo como argumento o fato de as explicações transmitidas pela mídia não estarem de acordo com os fundamentos do jogo. No entanto, os meios de comunicação mais abrangentes trataram essas informações com descaso, ficando tais respostas restritas a alguns periódicos de pesquisa, a “sites” de internet e a revistas relacionadas ao RPG. Tempos depois algumas matérias sobre as falsas associações com o jogo foram divulgadas (INQUÉRITO DA… 2005, p.17), notícias que, no entanto, não chegaram a ser veiculadas por jornais e telejornais de maior alcance popular. Dessa forma, a pouca divulgação do RPG encontrou o obstáculo causado pela mídia sensacionalista, levando ao público desinformado uma visão destorcida da realidade.

Deve-se tomar cuidado no que tange às interpretações dadas às informações provindas da televisão. Se, por um lado, ela é corruptora, sensacionalista e pobre de conteúdo, por outro, seus argumentos têm grande força persuasiva. É interessante notar o relacionamento paradoxal que os pais mantêm com a televisão, visto que são os primeiros a criticá-la de má influencia para seus filhos, mas moldam muitas de suas opiniões com base nesta, sem buscar maiores aprofundamentos sobre as informações transmitidas. Não se pode menosprezar a força que a mídia exerce sobre a sociedade contemporânea, ela dita modas, opiniões e votos.

Segundo Frade (2002) quanto mais bem informado é um cidadão maior facilidade ele terá de construir suas próprias opiniões. Em governos capitalistas e subdesenvolvidos a desinformação faz com que mantenham maior controle da população controlando muito de sua subjetividade. O poder de veiculação de opiniões já prontas que a televisão tem, destrói com a possibilidade de se exercer pensamentos críticos sobre o que é passado. Desta forma, mesmo quando nos é consciente que a televisão é alienante em quase todos os seus aspectos, ainda nos é difícil discernir aqueles aspectos que não o são. Talvez seja esse o caso que se ilustrou no decorrer dos incidentes com o jogo de RPG e os assassinatos.

Os fatos foram televisionados de forma sensacionalista e seus principais fatos foram postos de lado até se perderem de vista. Quando um assunto é polêmico, a tendência não é diminuí-lo, mas de aumentá-lo, afinal, além de fazer a audiência subir, quem quer saber de um jornal que só transmite notícias politicamente corretas? A resposta pode estar no fato de que a notícia, no mundo capitalista, é uma mercadoria e ela deve ser consumida pelo maior número de pessoas possíveis. Em um mundo em que a ditadura do consumo dita as regras é necessário fazer com que o produto oferecido, no caso a notícia veiculada nos meios de comunicação, tenha um apelo comercial que atraia os consumidores, infelizmente as notícias que mais repercutem entre estes são as sensacionalistas.

 

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Afinal, quem é que mata as pessoas? Se eu vejo um filme do Jason e mato alguém, sou eu que tenho que ir para a cadeia ou a justiça deve proibir a veiculação do filme? Quando pessoas morrem em brigas de futebol, o assassino vai para a cadeia ou a justiça proíbe a prática do esporte por menores de 18 anos? E porque com RPG as coisas tem que ser feitas diferentes? Vai entender…

Psycho Crusher

Pré-Requisitos: Foco 5, Esportes 3, Psychokinetic Channeling

Pontos de Poder: Ler Drit, Elemental (Trevas) 5.

Quando M. Bison percebeu que já possuía um poder mediano, ele decidiu criar o Psycho Crusher. Desenvolvendo seu Psychokinetic Channeling, ele conseguiu canalizar sua energia azul por todo o seu corpo, e desenvolveu uma técnica de vôo, resultado do Flying Punch. Disso nasceu o Psycho Crusher, que pode ser o mais perigoso poder que M. Bison possui.

Alguns mestres dizem que Bison não desenvolveu esta técnica sozinho. Alegam que ele teria aprendido ela de algum mestre do Sub-Elemento das Trevas, que são grandes conhecedores de poderes semelhantes a este. 

Sistema: O Psycho Crusher causa dano enquanto o lutador se move para o mesmo hexágono que o seu oponente. Enquanto voa, o lutador pode mudar a trajetória à vontade para acertar quantos oponentes possíveis com um uso do Psycho Crusher. No entanto nenhum oponente poderá ser acertado pelo Crusher mais do que uma vez, mesmo que o atacante reverta e volte a entrar no hexágono da vítima de novo.

Se a vitima não estiver Bloqueando, então ela é consumida no fogo psíquico do atacante, tomando o dano completo do ataque (use o modificador de +5 Dano) e sofre um Knockdown no momento em que é jogado em um hexágono adjacente ao que estava (a vítima escolhe o hexágono).

Se o oponente estiver Bloqueando, então ele é jogado para trás um hexágono na direção em que o atacante voou para ele, e levará um dado de dano (uma falha crítica nesse dano acaba imediatamente com o Psycho Crusher). O atacante pode continuar à empurrar o oponente bloqueador e fazer um novo dado de dano para cada hexágono restante de seu movimento, até um máximo de cinco testes de dano, apos o qual o atacante continua se movendo atrás de seu oponente.

Custo: 2 Chi

Velocidade: -1

Dano: +5/ Um

Movimento: +6

Psycho Crusher

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 Houserule

Opcionalmente, o Narrador pode determinar que somente lutadores que sejam discípulos de Bison possam aprender esta manobra especial. Além disso, o lutador deve possuir 5 pontos no Antecedente Único Psycho Power, indicando sua total entrega aos malignos poderes psíquicos que corrompem a alma e o coração dos lutadores.

Repeating Fireball

Pré-Requisitos: Foco 5, Fireball
Pontos de Poder: Qualquer Estilo 4.

Insatisfeitos com apenas um grande projétil flamejante, alguns lutadores preferem focalizar seu Chi em diversos projéteis menores. Certamente, a Repeating Fireball é útil quando um lutador precisa enfrentar vários oponentes de uma vez só.

Sistema: o lutador pode arremessar um número de pequenas Fireballs equivalente ao seu nível em Foco. Portanto, um lutador com Foco 5 poderia disparar uma salva de 5 bolas de fogo. Ele pode mirá-las em qualquer oponente ou oponentes que quiser (ex: duas em um oponente e uma em cada um dos três oponentes restantes). Cada alvo deve estar na linha de visão do lutador.

Um oponente que use Jump ou outra manobra que permita se esquivar de projéteis, deve fazer um teste de esquiva para cada Fireball lançada contra ele. O alcance é igual ao da Fireball comum (Raciocínio + Foco).

Custo: 2 Chi
Velocidade: -2
Dano: +0
Movimento: nenhum

Repeating Fireball