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Curiosidades de Street Fighter Alpha: The Animation

Akuma em Street Fighter Alpha: The Animation

A seguir uma coletânea de curiosidades e fatos acerca do anime, cuja resenha está no post Resenha Street Fighter Alpha: The Animation. Não esqueçam de terem visto o anime antes de lerem isso, afinal CONTÉM SPOILERS!

Para quem não sabe, a série Zero/Alpha acontece depois de Street Fighter 1 e antes de Street Fighter 2, logo depois que Ryu vence o primeiro torneio organizado por Sagat, usando um Metsu Shoryuken.

No anime, que não possui áudio em português (apenas japonês, inglês e espanhol) Akuma é chamado de Gouki, seu nome original no Japão. Da mesma forma, o nome original do anime é Street Fighter Zero: The Animation, conforme padrão oriental de nomenclatura. Além disso, o estúdio responsável pelo anime foi o Group Tac, o mesmo de Street Fighter 2: Victory. Pena que não foi o Gisaburo Sugii o responsável por ambos…

Chun Li usa uma variante de sua conhecida roupa da série Street Fighter Alpha. Basicamente a única diferença é a cor, que foi trocada de azul (nos games) para vermelha (no anime). O motivo de tal troca é desconhecido. Ainda falando sobre nossa chinesa favorita, ela trabalha na sede da Interpol em Tóquio junto de seu colega Wallace e está procurando pistas do paradeiro de seu pai, que está desaparecido. Após ver Ryu pela primeira vez, ela fica meio “abobada” tentando encontrar mais informações sobre ele e tentando esconder isso do seu colega. Será que a White Wolf e a própria Editora Escola (ambas retrataram Chun Li como gostando de Ryu) estavam certas?

Ryu no melhor estilo Dragon Ball Z

A maior reclamação dos fãs sobre o traço dizem respeito aos pés dos personagens, muito desproporcionais. Outra grande reclamação são da forma como Ryu parece estupidamente forte disparando seus Hadoukens e explodindo tudo com eles, no melhor estilo Dragon Ball Z.

O cientista maligno que aparece no anime tem o nome de Sadler. Ao que tudo indica ele receba financiamento da Shadaloo para “tocar” seus experimentos. No primeiro torneio que aparece no anime (que será discutido mais à frente) Sadler está envolvido, uma vez que busca encontrar os lutadores mais fortes para convidá-los para seu próximo torneio, em seu próprio laboratório.

Rose aparece algumas vezes no anime, entrando na cabeça de Ryu e servindo de tutora para ele. Ela fala coisas enigmáticas, como se Ryu fosse o predestinado a fazer algo grande e não pudesse se render à energia maligna dentro dele.

No anime Ryu descreve a sensação de ser tomado pelo Satsui no Hadou como “se todo meu sangue se tornasse preto e fervesse”.

Shun, o suposto irmão de Ryu

O grande acontecimento do anime, muito criticado, diga-se de passagem, é a aparição de Shun. Um garoto que se diz ser irmão de Ryu. Ele fala que trabalhava com sua mãe nos canaviais brasileiros e inclusive mostra uma foto de sua mãe com um suposto “menino Ryu”. O que é mais bizarro: um irmão do Ryu ou um irmão “brasileiro” do Ryu? Como se não bastasse o nome do Brasil ser citado no anime, Shun ainda aparece em algumas cenas fazendo “embaixadinhas” com uma latinha de cerveja e em outra ocasião, prepara uma feijoada para Ryu e Ken. Ainda sobre Shun: ele também possui o Satsui no Hadou, o que ficou muito, mas muito mal explicado no anime…

No anime, Ken aparenta ser mais novo, o que ficou bom. Porém nas ilustrações oficiais (e na própria série SF2 Victory, que ajudou a “moldar” muitos personagens), o gi de Ken não é rasgado como de Ryu, mas neste anime sim.

O anime mostra a primeira vez que Sakura vê Ryu e vira “fãzassa” da forma como ele luta. Ela é apenas uma garotinha na série, e sua amiga Kei já sofria com as encrencas que sua amiga se metia. Ela inclusive vai com Ken para um torneio de artes marciais e acaba quebrando a perna, encerrando sua participação no anime (em SF Alpha Generations ela voltará a aparecer, mais velha e mais forte).

Uma das provas de que o estilo de Ryu não é um suposto Ansatsuken se dá nesse anime quando Gouken fala que o estilo “era originalmente feito para matar”, e em japonês escuta-se prefeitamente ele falando Ansatsuken. O que prova que não é um estilo, mas sim uma forma de lutar. Apesar do anime ter sido escrito por japoneses, duvido que algum fã xiita acredite no que estou dizendo, pelo fato do anime não ser canônico.

Ryu sendo possuído pelo Dark Hadou

As possessões de Ryu são tão frequentes e perigosas no anime, que se torna algo dramático e digno de nota. Ele inclusive pede para que Ken o mate se ele se possuir novamente em uma ocasião, com medo do que ele pode fazer às pessoas ao seu redor.

O primeiro torneio do anime acontece em Kabuki Town, no Japão, e tem o dedo de Sadler metido nele. Este torneio é uma espécie de eliminatória para o torneio que mais tarde ocorre na fortaleza de Sadler no meio do deserto. Neste torneio participam Zangief, Dan, Vega, Ryu e Shun. Ken chega atrasado com Sakura e não pôde participar, enquanto que Chun Li apenas observa os combates.

No anime é frisado bem uma característica marcante de Ryu, que já foi comentada na entrevista com Manabu Takemura. Antes de uma grande luta Ryu amarra sua bandana na cabeça. Com as palavras de Ryu: “Toda vez que eu amarro essa bandana eu pergunto ao meu corpo: Eu sou digno desta luta?”

No anime Ken usa um netbook com acesso 3G à Internet. Isso em 1999. Pra tu ver como o Brasil é atrasado…

No hospital em que Sakura fica depois de machucada, ela é vista jogando um videogame portátil chamado WonderSwan e o jogo que ele está jogando é uma versão do Pocket Fighter, onde dá pra ver Chun li enfrentando Ibuki. Isso deve ser um pequeno “Easter Egg” do pessoal da Group Tac.

O plano de Sadler no anime é mais clichê impossível: ele quer coletar os dados dos mais poderosos lutadores da Terra para se tornar o soldado perfeito. Com essa intenção ele organiza torneios de artes marciais em seu laboratório, usando os lutadores como cobaias para seus experimentos, o que acabou resultando em Rosanov, seu maior e mais forte lacaio que dá uma trabalheira danada para os lutadores, inclusive resistindo a um Flaming Dragon Punch de Ken. Na sua fortaleza, além dos lutadores zumbi que já tiveram o cérebro “chupado” estão seus capangas-molengas-iguais-aos-inimigos-dos-power-rangers. Sim, isso mesmo. Só faltava Ryu chutar um contra o outro e eles explodirem em uma nuvem de fumaça…

Se o plano de Sadler já era clichê, imagine o que sobra para sua morte? Vejam o anime e confiram o resultado. Não vou estragar mais a diversão do povo(?).

No anime, enquanto todos vão ao local do torneio de avião (com uma cena engraçada de Adon e Birdie demonstrando seu medo de avião) Sodom vai com seu incrível caminhão. Provavelmente ele comprou a carteira e não tem noção do perigo que é “cortar” a frente de um avião…Falando em coadjuvantes, o único dos lutadores dos torneios que são mostrados no anime que ganha alguma atenção é Birdie, enquanto que os demais estão pra lá de figurantes. O que é uma pena, uma vez que Guy, por exemplo, possui muitos fãs mundo afora.

Depois de escrever os dois posts sobre o anime fiquei me perguntando se valeu a pena gastar 266 minutos de minha vida vendo o anime. Sim, porque eu o vi a primeira vez há mais de um ano e não lembrava direito, tive de ver de novo pra escrever os posts. Dura vida de blogueiro…

Dr. Sadler, o vilão do anime

Os Uniformes das Artes Marciais

Ken e seu uniforme de Karatê

Os uniformes das Artes Marciais não são apenas peças de vestuário para combatentes. Elas dizem muito sobre o estilo que o lutador possui e até mesmo um pouco de sua índole, afinal cores fortes indicam lutadores mais impetuosos (como o vermelho de Ken), enquanto cores claras normalmente indicam mais serenidade (como o branco de Ryu). Este post visa falar um pouco sobre os uniformes tradicionais de diversas artes marciais, ajudando a Narradores e jogadores a construírem melhor a aparência dos seus personagens.

O Uniforme do Karatê/Judô

O uniforme mais comum entre as artes marciais é o gi: é uma roupa semelhante a um kimono consistindo de um casaco e calças, desenvolvido para permitir o máximo de flexibilidade. Uniformes de Judô possuem algum acolchoamento no casaco, uma vez que os praticantes passam a maior parte do seu tempo sendo arremessados no chão, entretanto, este acolchoamento é muito básico para representar uma vantagem em termos de combate. Uniformes de Karatê são mais leves. Em geral, estes uniformes são brancos. Depois da moda ninja que surgiu na década de 80, algumas escolas adotaram uniformes negros.

Muitas escolas, especialmente as ocidentais, decoram os casacos com estampas bordadas representando a escola. Algumas competições também dão estampas para os vencedores, ou mesmo para todos os participantes. Um mestre tradicionalista não vai permitir estas "distrações ocidentais".

A maioria dos estilos de artes marciais atuais usam este tipo de uniforme, mesmo quando um traje diferente foi usado tradicionalmente. Os seguintes estilos usam o gi, ou algo muito parecido com ele:

A seguir estão listadas as artes marciais que não usam o gi como uniforme.

Uniforme de Aikidô

O uniforme do Aikidô moderno é similar ao do Judô, visto anteriormente. Os mais tradicionais (que permanecem utilizados em muitas escolas) usam o casaco do Judô sobre uma hakama preta ("saia dividida").

O Uniforme Ninja

Quase todos os fãs de cinema já viram alguma versão infame do uniforme ninja. Normalmente preto, consistindo em uma calça larga e um casaco, completo com um capuz e uma máscara que cobre a maior parte do rosto, exceto os olhos, e permite que o ninja esconda-se nas sombras. Entretanto, Stephen K. Hayes, um praticante do Ninjitsu moderno, sugere em seu livro, The Ancient Art of Ninja Warfare (A Arte Antiga da Guerrilha Ninja), que a roupa tradicional do ninja nunca foi usada na vida real!

Os ninjas foram interpretados pela primeira vez com uniformes negros nos teatro Kabuki do século XVIII. No teatro japonês, os ninjas que ainda não estavam na cena, precisavam se vestir de preto para que não fossem vistos e pudessem se mover até os locais onde apareceriam novamente. Quando entravam em cena, faziam a platéia acreditar que eles estavam invisíveis anteriormente. Ou seja, a roupa ninja totalmente preta serviu para enfatizar sua invisibilidade. Esta é a teoria mais próxima que temos sobre a "origem" da roupa preta. Afinal, os ninjas preferem não ser vistos.

Enquanto que vestes negras são úteis em florestas escuras e para penetrar em castelos, seria tolice vesti-la dentro de uma casa, onde qualquer um enxergaria e notaria a presença do ninja à primeira vista. Sempre que possível, o ninja veste-se com vestes apropriadas para o local. Dentro de um palácio, eles podem vestir-se como um samurai ou servente, enganando as vítimas até que estejam ao seu alcance. Em um vilarejo, eles vestiam-se como aldeões normais ou pescadores. Outra tática favorita era fingir ser u mendigo ou louco, que possuíam baixo status social, se fazendo passar despercebidos por guardas, por exemplo. A melhor maneira de se tornar invisível é misturar-se com o meio ao seu redor. A roupa preta, se foi realmente usada algum dia, era reservada às raras ocasiões em que um ataque noturno era necessário.

O Uniforme do Ninja Espanhol

Em missões que exigem subterfúgio e "invisibilidade", eles vestem-se como os ninjas tradicionais. Entretanto, para combates em arenas e exibições, genins matadores são o que há de mais extravagante e pomposo no circuito Street Fighter. Calças coloridas, cabelos esvoaçantes, uniformes de toureiro. Não há limites para a criatividade dos belos membros das escolas de Vega.

Rose e seu uniforme de Soul Power

O Uniforme do Soul Power

Devido à natureza mística dos praticantes desta arte, eles costumam vestir-se das mais extravagantes e excêntricas formas, como roupas ciganas, roupas de bruxos e de feiticeiras. Praticantes de Soul Power, assim como Rose, gostam de ostentar um visual arcano em seus combates e de mostrar um ar místico mesmo nas ocasiões mais comuns.

Uniforme do Silat/Krav Maga/ Jeet Kune Do

O Krav Maga, o Jeet Kune Dô e o Silat (especialmente o Pentjak Silat) são ensinados para serem utilizados na vida real; logo, seus usuários treinam com roupas normais. É claro, a roupa comum dos Malaios e Indonésios é exótica e estranha aos estrangeiros ocidentais, e pode ser vista como um "uniforme". Roupas Malaias tendem a ser folgadas e leves, tornando-as ideiais para o treinamento e combate reais.

Estes "uniformes" irão variar de uma escola para outra, dependendo do local de origem dos instrutores. Roupas tradicionais do Silat tendem ao preto, e consistem dos seguintes elementos: uma camisa folgada, às vezes aberta como um casaco de Judô; calças semelhantes as do Karatê; uma tanga com um padrão colorido e um ornamento na cabeça parecido com um turbante, chamado tengkokok. A maioria dos praticantes modernos descartaram o "turbante" e a tanga, ou simplesmente adotaram um gi negro como uniforme.

Uniforme do Savate

O uniforme tradicional do Savate é similar ao vestido pelos boxeadores no século XIX. Ele consiste em um macacão sem mangas, normalmente na cor preta. Sapatos com biqueira reforçada são usados nos pés (como explicado na descrição do estilo).

Uniforme do Kung Fu Shaolin

Os monges do Templo Shaolin tradicionalmente vestiam uma camisa branca sobre calças largas na cor preta. A cabeça era mantida raspada. Alguns praticantes de Kung Fu moderno, como Fei Long, dispensam a camisa e usam somente a calça e sapatilhas.

Uniforme do Tai Chi Chuan/Hsing Yi Chuan

Os praticantes dessas artes costumam vestir-se com calças largas e casacos compridos com botões, o que por vezes faz com que seus oponentes subestimem-os. As cores variam de acordo com o gosto ou escola do praticante, mas Tai Chi Chuan geralmente veste branco ou tons claros, enquanto que Hsing usa tons mais escuros.

Chun Li e seu uniforme de Wu Shu

Uniforme do Wu Shu

Existem basicamente três opções mais comuns de vestimentas para praticantes de Wu Shu: a roupa tradicional do Kung Fu, a roupa tradicional do Tai Chi Chuan ou ainda uma terceira e mais original: fantasias acrobáticas. Sim, uma vez que o Wu Shu foi muito utilizado nos circos chineses, era normal ver escolas em que os praticantes usavam roupas de acrobatas e ginastas em suas apresentações. A roupa de Chun Li é um ótimo exemplo de fantasia acrobática dos circos de Pequim.

Uniforme do Baraqah

Os guerreiros islâmicos do Baraqah usam as roupas tradicionais do deserto, como turbantes e panos pesados cobrindo o corpo inteiro (assim como Al-Nay). Já as mulheres vestem-se com calças largas, camisa e normalmente um véu escondendo a face (assim como Lady Kahn).

Uniforme do Lua

Como uma arte marcial havaiana, o Lua não exige um uniforme específico, embora seus praticantes tradicionalmente vistam-se com tangas coloridas e adornos, como colares e brincos. Faz parte dos costumes do Lua o uso de tatuagens em diferentes partes do corpo. Mais do que mero visual, as tatuagens possuem significados místicos e religiosos. As mulheres costumam vestir vestes ainda mais ousadas, visando distrair seus oponentes, como sutiãs feitos com cascas de coco, saias com cortes laterais para facilitar a movimentação e muita, mas muita sensualidade. Algumas chegam ao extremo de não usar sutiã, tapando os seios com os cabelos ou pinturas…

Uniforme de Luta-Livre (e todas suas variações)

O uniforme de luta-livre varia de país para país. Praticantes e Pancrácio lutam apenas com "fraldões" feitos de um pano grosso trançado entre as pernas e virilha. Já os praticantes de Vale-Tudo usam shorts com logo dos patrocinadores e luvas sem dedo. Lutadores de Lucha Libre usam calças coloridas e sua tradicional e indispensável máscara. Eles costumam entrar nas arenas portando alguma capa também. O wrestling modenor, ou luta-livre mais voltada para o entretenimento, usam todo tipo de roupa, visando oferecer um bom espetáculo para a audiência. Um uniforme tradicional de luta-livre, principalmente nas modalidades olímpicas, é o maiô, presente também em esportes como Sanbo e Luta greco-romana.

Uniforme da Luta-Livre Nativo Americana

Qualquer roupa de luta-livre já serve (como visto anteriormente), embora os nativos gostem de ostentar alguma marca de sua tribo, como pintura no rosto e peito, algum penacho na cabeça, e outros apetrechos tradicionais.

Uniforme do Sumô

Sumotoris vestem muito pouca roupa nos ringues, somente um mawashi (pequena tanga) feita de seda ou algodão. Fora do ringue, entretanto, roupas semelhantes a um kimono (embora muito mais caras e complexas) são vestidas em ocasiões cerimoniais. Lutadores de Sumô também são imediatamente reconhecidos pelo seu chonmage (penteado característico).

Este "topete" é remanescente dos dias quando o samurai usava o "topete" do sumotori como uma espécie de "crachá" que indicava que os mesmos eram membros do castelo.

Uniforme da Capoeira/Maculelê

Todo brasileiro que se preze conhece o uniforme tradicional da Capoeira, mas para os visitantes estrangeiros do blog, ele consiste geralmente em uma calça larga, normalmente branca, amarrada na cintura por um ou dois cordões, em cores representando a graduação do capoeirista. O Maculelê é apenas uma luta armada dentro da Capoeira, logo não possui uniforme próprio.

Uniforme do Boxe/Muay Thai

O uniforme do Boxe é apenas um calção com estampas variadas, coturnos bem amarrados e grandes luvas acolchoadas. As únicas diferença do uniforme do Muay Thai para o do Boxe é o uso de uma espécie de "tiara" ritualística e também de cordões coloridos no braço, indicando a graduação do Thai Kickboxer. Ah, e Thai Kickboxers não utilizam sapatos, apenas bandagens nos pés.

Uniformes das Forças Especiais

Meio óbvio, mas não custa ressaltar: eles usam uniformes militares, ou variações de roupas camufladas com roupas civis. Combinações tradicionais incluem calça com camuflagem de floresta e camisa regata. Muitos poucos usam quepe e a maioria gosta de ostentar suas "dog-tags" (plaquetas com sobrenome e numeração do soldado). Soldados das Forças Especiais costumam usar a cabeça raspada também, embora Guile e Charlie sejam uma exceção.

Uniformes do Kabaddi/Kalaripayt

Não existe um uniforme específico para estas artes marciais indianas. Os lutadores gostam de liberdade de movimentos, logo usam vestes confortáveis, como bermudas e tangas para os homens e algo do tipo também para mulheres. Tanto homens quanto mulheres gostam de pintar-se e usar adornos, como pulseiras, colares e brincos; embora não seja regra.

Leia também: Sistemas de Graduação das Artes Marciais.

Sakura e seu uniforme...escolar?

A Filosofia do Taoísmo

Yin Yand Taoísta

O Taoísmo foi fundado pelo filósofo Chinês Lao Tzu (também conhecido como Lao Tsé, que viveu entre 580-480 A.C). É a principal religião-filosofia chinesa, mas também possui muita influência em muitas partes da Ásia, incluindo Japão. Sua influência nas artes marciais tambem é muito profunda.

Esta antiga filosofia é muito dificil de entender, principalmente porquê seus praticantes evitam defini-la. Taoísmo é uma filosofia anarquista – ela afirma que o povo pode resolver seus próprios problemas da sociedade, vivendo ao natural sob condições primitivas.

Entretanto esta é somente uma pequena parte da doutrina. Taoístas acreditam que tudo no universo é parte de si também. Tao pode ser literalmente traduzido como “o Caminho” mas também pode significar o “vazio”. Isto supõe que é valido para tudo, incluindo seres vivos.

Tao é composto de duas forces opostas, o Yin e Yang, que é representado através do famoso símbolo do círculo dividido.

Yin representa a energia negativa, negra e fria; Yang é a positiva, branca. Eles são opostos, mas estão ligados e são inseparáveis. Toda pessoa carrega os dois consigo. Com este conceito firmado em suas mentes, os Taoístas encaram e aceitam com a mesma atitude os maus eventos quanto os bons. Isto é tudo parte da balança, as coisas podem mudar e interagir com os opostos.

As pessoas devem aprender a viver em harmonia com o Tao. Um personagem Taoísta deve tentar ser alguém acima de coisas como cobiça, ódio e emoções fortes (em termos de jogo ele deve ter altos valores de Força de Vontade).

O Taoísta pode ser duro de convencer a participar de uma aventura, só se ele decidir que sera útil na aventura, corrigindo algo desbalanceado na natureza. Outro principio do Taoísmo que influenciou profundamente as artes marciais foi a idéia da “não-ação” (wu wei). Embora muitos ocidentais interpretam isto como preguiça e apatia, wu wei não promove realmente a ociosidade, mas a intenção consciente das ações. Motivos egoístas criam “movimentos ativos”; harmonia com a natureza gera ações “passivas”. Uma ação passiva ocorre espontaneamente, sem a consciência e seus desejos para perturbá-la. Este principio de passividade pode ser melhor entendido através das artes marciais.

Um artista marcial pratica a arte dele até que acredite que  dominou-a ; então, ele saberá as técnicas que trarão resultados. Quando atacado, ele contra-ataca fortemente e com deliberação. Como resultado há o choque entre forças opostas. O artista marcial pode vencer, ou se a força oposta for mais forte, pode perder.

Um "artista marcial passivo" praticará a habilidade dele até que se torna parte da natureza dele. Ele absorveu as técnicas enormemente que elas se manifestam sem pensar. Quando atacado, ele não vê a força atacante, ele move-se espontâneamente, de uma maneira harmoniosa, ele deixa o ataque fluir por si só. O atacante golpeia este mestre, mas inconscientemente; em vez de ser batido, o mestre pega a mão atacando e, sem esforço, ele gira por sobre a cabeça inimiga e joga-o longe. Para um observador, parece que o atacante ajudou o mestre a realizar sua projeção. Um verdadeiro mestre nunca pode ser surpreendido, porque ele não precisa pensar sobre o que ele vai fazer; seu corpo reage por vontade própria. Wu wei pode ser traduzido como “realização passiva”.

Um taoísta nunca tem que se esforçar para perturbar a harmonia de natureza. Como isto será feito variará e dependerá da interpretação pessoal do individuo; Taoísmo é uma filosofia muito individualista. Para alguns, se livrar de preocupações mundanas podem ser o “caminho”.  Lao Tzu, a mente principal atrás de Taoísmo, fez isso. Outros poderiam desejar trazer harmonia em um mundo violento e desequilibrado. Esta é uma versão super simplificada da complexa filosofia é claro. Há debate considerável entre filósofos sobre isso que Tao, Yin e Yang e a miríade de outros conceitos realmente significam. A doutrina de Tão não é tão popular quanto o Budismo no Oriente, principalmente porque os conceitos são muito complicados para a maioria das pessoas. Entre artistas marciais, porém, Taoísmo é uma força muito influente.

Este artigo é uma tradução livre feita por Fernando Jr de um texto presente no fantástico GURPS Martial Artes, da Steve Jackson Games. 

Lao Tzu - o criador do Taoísmo

A História dos Samurai

ex-samurai andarilho

Esta casta guerreira, um símbolo da cultura japonesa, tornou-se um epítome do espirito guerreiro para o resto do mundo, tirando o lugar do guerreiro medieval na imaginação das pessoas. Durantes milhares de anos, eles construíram a tradição de muitas artes marciais como as conhecemos.

O início da classe samurai data de 792 D.C, quando os jovens filhos de nobres familias eram treinados como soldados profissionais e oficiais. Eles foram ensinados a lutar com espadas e arcos, mesmo montados em cavalos. Mas não foi antes do século X, quando o Japão se ateve a constantes guerras entre clãs rivais, que esta classe tornou-se famosa. O shogun (governador militar) tornou-se o verdadeiro poder no Japão, seguido pelos lordes locais (daimyo) e seus retentores armados, os samurai. O sistema de classe Confucionista, coloca os guerreiros no topo da sociedade, tornando-os firmemente estabelecidos.

Os privilégios dados à classe bushi (guerreiro) vinham, entretanto, acompanhados de uma série de deveres. Samurai deve lealdade absoluta aos senhores de seu clã e outros superiores. Esta obediência pode (e as vezes é) inclusive ter de dar sua vida pelo seu lorde. A palavra samurai significa “aquele que serve”.

Treinamento filosófico nas técnicas Zen e Taoístas ajudam os guerreiros a não se apegarem a emoções mundanas e não terem medo de nada, inclusive de morrer. Isto não quer dizer que os samurais são tropas de suicidas insanos; entretanto os faz lutadores calmos e inteligentes nas batalhas, sem o medo irracional de morrer. Medo da morte pode paralizar ou distrair, tornando-se uma arma contra ele mesmo, pois impede que o guerreiro use todo seu potencial.

Trair um senhor de clã era uma transgressão imperdoável que trazia terrível desonra para o traidor; havia somente uma maneira de limpar sua honra, cometer o seppuku, ou suicídio ritual. Seppuku era requerido se o samurai tivesse falhado em realizar seus deveres. De maneira bastante interessante, muitos nobres poderosos, também da classe de samurai, não possuíam nenhuma restrição quanto a trair os seus superiores, como o imperador e o shogun.

Samurai são treinados no bujutsu (“artes marciais”). Esgrima e arquearia eram as perícias principais que aprendiam, também haviam outras perícias com armas, como a naginata (alabarda leve), lança e faca; visando preparar os aspirantes a guerreiro. Umas poucas técnicas de combate desarmado, principalmente como imobilizar oponentes, era considerado a segunda prioridade após o treinamento nas armas acima. Desde que o samurai nunca está desarmado (um samurai quase sempre teria pelo menos uma espada curta à mão), há poucas chances destas técnicas serem utilizadas.

A katana, ou espada longa Japonesa, era uma arma e o símbolo de sua classe. Usando com a espada curta (wakizashi), elas formavam o daisho, ou espadas pareadas. Somente membros da classe samurai podiam carregar consigo estas armas juntas. Eventualmente, o uso da katana era algo restrito ao samurai – camponeses podiam somente usar a wakizashi. A classe samurai não era restrita apenas para homens. Mulheres também podiam pertencer a esta classe; mas não era cobrado delas que lutassem na guerra (mas há diversas histórias de mulheres que o fizeram), embora fossem treinadas no uso das armas. A naginata era sua escolha de arma. Primeiramente, a classe samurai era muito flexivel quanto a admitir novos membros. Muitos cidadão subiram seu status por habilidade, sorte e inteligência. Como o poder do shogun consolidou e eventualmente conduziu à pacificação de Japão, o título de samurai ficou hereditário, e as habilidades marciais da classe começaram a deteriorar.

As armas de fogo reduziram a esgrima a uma pericia secundaria e supérflua, outras habilidades como caligrafia, poesia e filosofia cresceram em importância nos treinamentos. As perícias marciais do Jutsu (designado exclusivamente para combate) declinou em popularidade. Foi substituído pelas perícias de Do, que se removem de preocupações marciais e tornam o estudo da arte marcial um espaço de vida; muitos dos movimentos de combate se tornaram estilizados e menos efetivos. Praticamente o intento letal cedeu lugar a realização artística e desenvolvimento espiritual. O Kenjutsu (esgrima) se tornou Kendo (o Caminho da Espada ou Arte da Espada). Também, como caiu o uso da espada em combate, o número de guerreiros experientes que poderiam ensinar os mais novos começou a diminuir.

Muitos samurai não aceitaram facilmente a deterioração gradual de sua posição tradicional. Alguns tornaram-se ronin (literalmente “homem onda” ou pessoa sem lar; se refere ao samurai sem mestre) e transformaram suas vidas em ensinar as técnicas da esgrima e outras artes marciais. Alguns tornaram-se bandidos. Outros samurai desabafaram seu ressentimento cometendo atos de violência nas ruas. As cidades tiveram que adotar técnicas novas para negociar com os problemáticos (e freqüentemente bêbados) samurais.

Eventualmente, a classe de samurai evoluiu de uma casta de guerreiro em um grupo administrativo e governativo. Seu espírito marcial tradicional não foi esquecido completamente; até mesmo hoje, muitos japoneses de linhagem samurai própria, treinam com a katana e a wakizashi.

Esta é uma tradução livre feita por Fernando Jr de um texto do fantástico GURPS Martial Arts, sem dúvida o 2º melhor RPG de artes marciais já criado (fácil adivinhar o primeiro, não?). 

A História dos Samurai

A História dos Ninjas

Guy - o ninja de SSF4

No Japão antigo onde tudo teve um lugar e a sociedade teve regras rígidas de comportamento para todos seus cidadãos, os ninjas parecem uma anomalia, uma reflexão de uma cultura com uma personalidade fragmentada. Os ninjas eram o lado escuro do Japão, uma faceta não prestigiada que era usada e temida. Historiadores que tentam desvendar os mistérios dos ninjas (e poucos o fizeram) enfrentam um problema quase insuperável: não há nenhum registro escrito que fale diretamente deste grupo, ou escrito por eles. Considerando que eles eram uma série de organizações secretas, os ninjas não deixaram nenhuma informação sobre eles. Então, informações sobre eles vem da sociedade japonesa popular, que possuem uma visão preconceituosa.

Considerando que os ninjas originais normalmente executavam tarefas que as classes de guerreiro e de samurai não faziam, os mantinham como membros da classe hinin (ou “não-pessoas”). Entre estes estavam artistas, mendigos, criminosos exilados e os “etas”, desterrados hereditários que quase foram cortados completamente de sociedade japonesa. Matar um “eta” ou qualquer hinin não era considerado um crime. Os ninjas tinham grande sentimento de revolta pela maioria ser excluída socialmente, o que os tornou furtivos e com movimentos difíceis de localizar. Para sua liderança, porém, é provável que os ninjas tivessem escolhido alguns dos muitos guerreiros e líderes de clã que perderam em um das lutas de poder que saquearam o Japão. Este hinin novo, muitos deles peritos nas artes de guerra, desenvolveram muitas técnicas de guerrilha e subterfúgio, provavelmente os primeiros da historia.

Uma segunda teoria é que os ninjas devem sua origem a cultos chineses que acharam o caminho para o Japão. Estes monges chineses possuiam um repertório vasto de conhecimento de artes marciais que lhes concederam alto lucro como mestres espiões e assassinos causando terror a todos. Talvez a verdade provavelmente seja uma combinação dos dois.

Devido à variedade de habilidades exibidas pelos ninjas, é provável que os membros tiveram uma grande gama de estudos, técnicas de guerreiros, de artesãos e de cientistas. Os ninjas estão entre os primeiros a usar explosivos e armas de pólvora negra; as suas habilidades de adaptação foram uma das razões para o seu sucesso. Não era provável que os nobres exilados tivessem tido esta flexibilidade. Por outro lado, os etas deviam pouca lealdade à sociedade japonesa – afinal de contas, seu trabalho era fazer as coisas que a maioria dos japoneses não faziam. A combinação dos dois, e a adição de técnicas de artes marciais sofisticadas de guerreiros-monges exilados, poderia ter criado os aterrorizantes guerreiros-das-sombras.

Durante a Era das Províncias (século XVI), ninjas eram extensivamente usados em espionagem e missões de assassinato. Eles eram os mestres do disfarce; embora não pertencessem a qualquer classe social respeitável, os seus agentes treinados podiam imitar as classes mais altas com facilidade: seja padre, comerciante, nobre ou cidadão. A sua dedicação e paciência eram lendárias. Um assassino ninja esperaria por horas ou até mesmo dias escondido até seu alvo ficar dentro do seu alcance. Porém eles não toleravam fracassos; um ninja suicidava-se se fosse derrotado. Todo tipo de venenos e mecanismos eram utilizados, tudo calculado para meter medo nos inimigos e até mesmo nos clientes.

Não é estranho que a cultura popular cultive os ninjas. Aos olhos de muitos japoneses, os ninjas não eram humanos, mas demônios. Rumores de suas habilidades mágicas são abundantes. Já foi dito que eles podiam caminhar sobre a água ou subir por paredes, ou até vagar por multidões sem ser notado. No século XX, filmes, livros cômicos e a televisão Japonesa mostram que o ninja é um forte mito. Quando os ninjas se tornaram conhecidos na América, sua imagem foi exagerada, típico das produções de Hollywood.

Os ninjas criaram muitas armas e táticas que chegaram a superar guerreiros blindados, principalmente pela surpresa. Os ninjas eram normalmente mais numerosos e menos bem-armados. Em um confronto corpo-a-corpo, um samurai montado e vestido com armadura completa acabaria com um único ninja. Porém, o mesmo samurai poderia ser pego por um laço, poderia ser arrancado do seu cavalo e poderia ter o rosto perfurado com uma shuriken envenenada arremessada a metros de distancia; esse é o jeito ninja de lutar.

Para a maioria dos leitores Ocidentais (incluindo a maioria dos jogadores) jogar com o samurai, como um guerreiros valente que desafia os outros em duelos individuais, é o mais romântico e heróico dos dois. Afinal de contas, os ninjas estavam só interessados em resultados, enquanto os samurais possuíam dever e honra a ser mantida. Ambos tem o seu lugar.

Leia também A Quintessencia do Ninjitsu

Este artigo é uma tradução livre feita por Fernando Jr de um texto presente no excelente Gurps Martial Arts, da Steve Jackson Games.

Ibuki - a  ninja de SF3

Manabu Takemura

Manabu Takemura

Manabu Takemura é um game designer a serviço da Capcom, tendo trabalhado em games como Resident Evil: Dead Aim, Ghosts 'n Goblins e Street Fighter! Sim, Manabu takemura trabalhou no primeiro Street Fighter de todos os tempos, responsável por nada mais nada menos do que a criação do personagem Ryu, que se tornaria o icone máximo da franquia e motivo de sucesso da mesma (afinal você só podia jogar com ele mesmo, haushuahshsa). A entrevista abaixo foi feita pela equipe da revista americana Next Generation, de Outubro de 1998 (na época do lançamento de Street Fighter 3, se não me engano) e traduzida por Fernando Jr.


De onde veio a idéia do personagem Ryu?

No primeiro jogo da franquia Street Fighter, Ryu era o único personagem selecionável, então nós procuramos alguém com quem as pessoas poderiam se identificar. Quando nós estavámos criando Street Fighter 2, nós trouxemos oito personagens selecionáveis. Ryu e Ken eram os escolhidos pois eles estavam no primeiro jogo, e eles se combinavam muito bem comos personagem do player 1 e do player 2. Ryu simboliza um artista marcial japonês (Budoka), enquanto Ken é o típico jovem que gosta da cultura americana e quer se tornar um americano (Nota do Tradutor: sim é isso mesmo que você leu. Acho que o conceito original do Ken não era o de um americano riquinho.).

Como essa idéia evoluiu e mudou como Ryu era desenvolvido?

Em Street Fighter 1, Ryu era magro e não parecia muito forte. Eu tornei ele mais musculoso, para que se parecesse mais com um artista marcial.

Evolução de Ryu ao longo dos jogos

O que você vê como características marcantes de Ryu?

Seu uniforme branco de karatê. Os jogadores sabem que ele é um mestre no karatê à primeira vista.

Ryu foi desenvovido para invocar quais sentimentos no jogador?

Cabe ao jogador do jogo sentir algo. Nós não esperamos algum sentimento específico deles. Mas ele se tornou uma parte essencial do mundo de Street Fighter. Se nós fizermos um jogo Street Fighter sem Ryu, creio que alguns jogadores dirão "não". (Nota do Tradutor: alguns?)

Qual o segredo do sucesso de Ryu?

O sucesso de Ryu é devido à Street Fighter 2 ter se tornado um grande hit, e Ryu representava o jogo.

Além de Ryu, qual o seu personagem favorito dos games e porque?

Chun Li, Guile e Megaman. Eu gosto de personagens que são reconhecidamente belos, fortes ou simples.

Existe algum atributo em comum que possa ser identificado em todos personagens de sucesso dos jogos?

Todos estão em jogos que são ou foram grandes hits e tiveram um papel importante para torná-lo um grande hit. Eu acho que os grandes personagens são aqueles que são divertidos de jogar ou aqueles com que os jogadores sentem vontade de jogar. Eu tento manter esses objetivos em minha mente quando estou criando um personagem.

Como diferente personagens ressoam com diferentes audiências? (Nota do Tradutor: ou como personagens feitos da mesma forma tem aceitação diferente dos jogadores)

Todos os jogadores são diferentes. Este é o motivo pelo qual criamos Street Fighter 2 com oito personagens.

Hoje, como as limitações técnicas restringem a criação de um personagem?

Não existem limitações técnicas além da nossa imaginação. Existem muitas coisas que eu acho que não podem ser realizadas. Mas eu não acho que isso seja uma limitação, mas sim um desafio. E eu fico muito feliz quando eu tento transpor estas dificuldades.


Além das perguntas, o autor da entrevista realizou uma "trívia" ditando características de Ryu, enquanto o sr. Takemura explicava uma a uma.

Faixa na Cabeça: mostra seu espírito guerreiro. As pessoas japonesas algumas vezes vestem seus hachimaki quando estão frente-a-frente com grandes dificuldades ou estão determinados a executar uma tarefa muito difícil (Nota do Tradutor: isso explica o porque Ryu sempre aperta a faixa antes de batalhas).

Faixa Preta: Ryu é um mestre de Karatê. A precisão de seus golpes (socos, chutes, Shoryuken, Hadouken) é também mostrado pelos movimentos da faixa.

Uniforme de Karatê Rasgado: À primeira vista, você pode adivinhar o quão difícil seu treinamento foi. Ele presenciou algumas lutas antes de seu uniforme rasgar.

Pés Descalços: Ele é um lutador devotado e não se importa em lutar descalço. Como você sabe, Karatê é um esporte indoor. Mas lutadores de Karatê devotados treinam a si mesmo em condições severas como lutar descalço fora de locais apropriados e lutar no inverno.

Sistemas de Graduação das Artes Marciais

Ken é faixa preta em Karatê Shotokan

Muitos estilos possuem um sistema de rankeamento estruturado, indo do iniciante ou novato até o mestre da arte. O sistema mais comum é o rank por faixas, usado no Judô, Karatê, Aikidô e muitas outras artes marciais japonesas. Um dos mais comuns sistemas por faixas é mostrado abaixo, com valores aproximados de pontuação nas Técnicas e Pontos de Poder.

Este nível de Técnicas mostrado deve ser a soma de todas as Técnicas do lutador, e o número de Pontos de Poder deve ser a soma de todos os Pontos de Poder gasto para adqurir as Manobras Especiais e Combos do lutador.

Note que estes sistemas não são precisos. A idéia de pesquisá-los e adaptá-los aqui foi para dar um charme a mais no jogo e não para ditar que todo lutador que tiver x Técnicas é um faixa preta ou algo do gênero. Use apenas se tiver gostado do sistema. Sugestões são bem vindas e podem ser enviadas pelo formulário de contato.

Uma dica para os Narradores: não usem somente os valores de Técnicas e Pontos de Poder aqui apresentados para definir a graduação de um lutador dentro de sua arte marcial. Bons senseis exigirão que seus alunos conquistem vitórias e títulos antes de avançar para uma faixa subsequente.

Graduações do Judô

Faixa Branca ou Vermelha: iniciante; este é o rank mais baixo. Não existe exigência alguma para conseguir esta faixa, visto que é dada aos novos praticantes e um estilo. Esta faixa somente é retirada do lutador em 2 casos: avanço para a faixa amarela ou expulsão do dojô.

Faixa Amarela: um iniciante após algum treino. Ele deve ter 3-6 pontos em Técnicas e 2-4 Pontos de Poder.

Faixa Laranja: deve ter 5-7 pontos em Técnicas e 3-5 Pontos de Poder.

Faixa Verde: um estudante mais ou menos competente. Deve ter 6-8 pontos de Técnicas e 4-6 pontos de Poder.

Faixa Azul: neste nível, o estudante pode ajudar seu sensei com os novatos. Deve ter 7-9 pontos em Técnicas e 5-7 Pontos de Poder.

Faixa Marron: um artista marcial competente, que pode ensinar algumas técnicas simples. Deve ter 8-10 pontos em técnicas e 6-8 Pontos de Poder.

Faixa Preta: todos os conhecimentos básicos já foram dominados. Deve ter 9-11 pontos em Técnicas e 7-9 Pontos de Poder.

Note que, ao contrário da crença popular, o treinamento não termina com a faixa preta (veja mais abaixo). De fato, a maioria das artes marciais asiáticas entendem que, a partir da faixa preta é quando o verdadeiro aprendizado começa e as técnicas mais avançadas serão aprendidas. A tendência ocidental de ver a faixa preta como o ápice do domínio de uma arte marcial é um absurdo.

Graduações de Okinawa

A maioria dos estilos de Okinawa (como Isshinryu e Goju Ryu) usam um sistema de faixas similar ao do Judô, visto acima. Estes ranks (chamados Kyu) tem nomes e cores, com dez ranks antes da faixa preta. Os nomes e cores de faixa, bem como a média de Técnicas e Pontos de Poder, são descritos abaixo:

Jukyu (Faixa Branca): sem requisitos.
Kyukyu (Amarela): 3-6 Técnicas e 2-4 Pontos de Poder
Hachikyu (Laranja): 5-7 Técnicas e 3-5 Pontos de Poder.
Shichikyu (Verde): 6-8 Técnicas e 4-6 Pontos de Poder.
Rokkyu (Azul): 7-9 Técnicas e 5-7 Pontos de Poder.
Gokyu (Roxa, 1º nível): 8-10 Técnicas e 6-8 Pontos de Poder.
Yonkyu (Roxa, 2º nível): 9-11 Técnicas e 7-9 Pontos de Poder.
Sankyu (Marron, 1º nível): 10-12 Técnicas e 8-10 Pontos de Poder.
Nikyu (Marron, 2º nível): 11-13 Técnicas e 9-11 Pontos de Poder.
Ikkyu (Marron, 3º nível): 12-14 Técnicas e 10-12 Pontos de Poder.
1º Dan (Preta): 13-15 Técnicas e 11-13 Pontos de Poder.

A Vida depois da Faixa Preta

A Faixa Preta é a primeira de uma série de níveis de domínio da arte marcial. No Karatê, estas graduações são conhecidas como Dan (grau). Uma faixa preta “regular” é o Primeiro Dan. Cada Dan subsequente representa um aperfeiçoamento nas Técnicas e Pontos de Poder, como detalhado a seguir.

1º Dan (Faixa Preta comum): 13-15 Técnicas e 11-13 Pontos de Poder.
2º Dan: 15-17 Técnicas e 12-14 Pontos de Poder.
3º Dan: 17-19 Técnicas e 14-16 Pontos de Poder.
4º Dan: 20-22 Técnicas e 16-18 Pontos de Poder.
5º Dan: 22-24 Técnicas e 18-20 Pontos de Poder.
6º Dan: 25-27 Técnicas e 20-22 Pontos de Poder.

E assim sucessivamente. Existem pouquíssimos mestres de 5º Dan ou superior. Um artista marcial de 10º Dan (Técnicas 37-39 e Pontos de Poder 30!) é algo extremamente raro, uma vez que o próprio Ryu, é um faixa preta de 8º Dan. Note que alguns lutadores irão considerar sua faixa falsa, a menos que você possua uma boa reputação e Posto. Ter estudado em um bom dojô ou com um bom Sensei também ajuda. Uma vida de duelos também pode lhe ajudar a provar seu grau de proficiência em uma arte marcial, afinal, não se espera acreditar em um karateca de 10º Dan com menos de 40 anos.

Graduação do Silat/Jeet Kune Do

Tradicionalmente gurus do Silat não graduam seus estudantes. Níveis de técnicas são reconhecidos através da reputação do praticante, ou aprendidos de forma dura durante as batalhas. Desde que a violência entre diferentes escolas e grupos étnicos não é algo incomum, seria insensato mostrar o grau de proficiência de um estudante antes de um  combate. Atualmente alguns professores ocidentais adotaram o modelo de faixas do Judô (visto no início do post).

Da mesma forma, lutadores de Jeet Kune Do, um estilo voltado ao combate real e não às arenas tradicionais, não usa sistemas de faixas, embora possa ser utilizado o sistema do Kung Fu, visto mais adiante.

Graduações de Estilos Internos

(Kabaddi/Soul Power/Tai Chi Chuan, etc)

Estilos internos, que não são arbitrariamente focadas em combate não possuem sistemas de graduação. Normalmente eles se consideram estudantes durante toda a vida, até que seus senseis lhes digam que agora não tem mais nada a lhe ensinar (ironicamente, isso muitas vezes acontece no leito de morte do sensei).

Graduações da Capoeira

Mestre Bimba, um dos maiores mestres da Capoeira que já existiu, criou o sistema de cordões, similar às faixas do karatê para graduar seus alunos. Os cordões são amarrados na cintura da calça do lutador, como uma espécie de cinto.

Cordão Verde: alunos iniciantes não possuem cordão. Eles ganham seu primeiro cordão (verde) após algum treinamento. 3-6 Técnicas e 2-4 Pontos de Poder.

Cordão Amarelo:  5-7 Técnicas e 3-5 Pontos de Poder.

Cordão Azul: 6-8 Técnicas e 4-6 Pontos de Poder.

Cordão Verde-Amarelo: 7-9 Técnicas e 5-7 Pontos de Poder.

Cordão Verde-Azul: 8-10 Técnicas e 6-8 Pontos de Poder.

Cordão Amarelo-Azul: 9-11 Técnicas e 7-9 Pontos de Poder. Neste nível, que normalmente demora 5 anos de treino para ser alcançado, o capoeirista é considerado formado.

Cordão Verde-Amarelo-Azul: 10-12 Técnicas e 8-10 Pontos de Poder. Neste nível o capoeirista pode tornar-se monitor, ajudando seu mestre com os novatos.

Cordão Verde-Branco: 11-13 Técnicas e 9-11 Pontos de Poder. Neste nível o capoeirista pode ser considerado um professor. Ele pode lecionar aulas de capoeira sozinho, embora não teha dominado completamente o estilo ainda.

Cordão Amarelo-Branco: 12-14 Técnicas e 10-12 Pontos de Poder.

Cordão Azul-Branco: 13-15 Técnicas e 11-13 Pontos de Poder. Neste nível, o capoeirista torna-se um contra-mestre. Acima dele, somente seu próprio mestre.

Cordão Branco: 14-16 Técnicas e 12-14 Pontos de Poder. O capoeirista torna-se um Mestre de capoeira, respeitado e venerado. Normalmente, capoeiristas que não são Street Fighters demoram cerca de 22 anos para irem do cordão verde ao branco.

Graduações do Boxe/Luta-Livre

No Boxe não existem graduações, mas sim categorias de peso entre os lutadores. Em Street Fighter RPG, podemos definir as categorias não somente com o peso corporal do lutador, mas com sua perícia em combate, como segue. Da mesma forma todas as formas de Luta-Livre (incluindo Vale-Tudo) utilizam classificações semelhantes por peso, podendo ser utilizado o esquema abaixo.

Mosca-Ligeiro: iniciante.
Peso-Mosca: 3-6 Técnicas e 2-4 Pontos de Poder.
Peso-Galo: 5-7 Técnicas e 3-5 Pontos de Poder.
Peso-Pena: 6-8 Técnicas e 4-6 Pontos de Poder.
Peso-Leve: 7-9 Técnicas e 5-7 Pontos de Poder.
Meio-Médio-Ligeiro: 8-10 Técnicas e 6-8 Pontos de Poder.
Meio-Médio: 9-11 Técnicas e 7-9 Pontos de Poder.
Peso-Médio: 10-12 Técnicas e 8-10 Pontos de Poder.
Meio-Pesado: 11-13 Técnicas e 9-11 Pontos de Poder.
Peso-Pesado: 12-14 Técnicas e 10-12 Pontos de Poder.
Super-Pesado: 13-15 Técnicas e 11-13 Pontos de Poder.

Note que um boxeador que possua uma categoria equivalente a uma determinada faixa do karatê, muitas vezes será mais forte (embora não tão versátil) quanto o karateca, uma vez que ele sempre terá Chute 0 e muitas vezes Foco 0 também. Isso reduz seu leque de “preocupações com Técnicas” para 4. Ou seja, se pegarmos um karateca faixa preta (1º Dan) mediano (14 Técnicas) ele terá 2.33 em cada Técnica, enquanto que um boxeador Super-Pesado mediano (14 Técnicas) terá 3.5 em cada Técnica (exceto Chute e Foco).

Graduações Ninjitsu/Ninjitsu Espanhol

O Ninjitsu possui apenas 3 graduaçoes básicas explicadas em detalhes no post Ninjitsu (e relacionados): Genin, Chunin e Jonin.

Da mesma forma, o Ninjitsu Espanhol de Vega se baseia na mesma hierarquia (como podemos ver com os capangas de Vega, os Genins Matadores).

kung-fu-personagens

Graduações de Kung Fu/Wu Shu/Kempô/Kickboxe

Como Kung Fu é uma denominação genérica para as artes marciais chinesas e existem centenas de variações, fica praticamente impossível definir uma graduação única para todas as variações. O sistema abaixo pertence ao Kung Fu Taisan. O Kickboxe também possui divisões por faixas, com os mesmos requisitos abaixo, porém a ordem correta das mesmas é (decrescente): Branca -> Amarela -> Laranja -> Verde -> Azul -> Marrom -> Preta. Depois da faixa preta, os estilos são dividos em Dans, assim como a graduação de Okinawa vista anteriormente.

Faixa Branca: iniciante.
Faixa Azul: 3-6 Técnicas e 2-4 Pontos de Poder.
Faixa Amarela: 6-8 Técnicas e 4-6 Pontos de Poder.
Faixa Laranja: 8-10 Técnicas e 6-8 Pontos de Poder.
Faixa Verde: 10-12 Técnicas e 8-10 Pontos de Poder.
Faixa Marrom: 12-14 Técnicas e 10-12 Pontos de Poder.
Faixa Preta: 14-16 Técnicas e 12-14 Pontos de Poder.

Graduações do Savate

O Savate possui seu próprio sistema de graduação, que é baseado na cor das luvas ao invés das faixas. Esta graduação é similar, em termos de jogo, à graduação do judô, como segue:

Luvas Azuis: 3-6 Técnicas e 2-4 Pontos de Poder. Essas são as primeiras luvas que o lutador ganha. Antes delas não é permitido ao lutador portar luvas ou participar de torneios.

Luvas Verdes: 5-7 Técnicas e 3-5 Pontos de Poder.

Luvas Vermelhas: 6-8 Técnicas e 4-6 Pontos de Poder.

Luvas Brancas: 7-9 Técnicas e 5-7 Pontos de Poder.

Luvas Amarelas: 8-10 Técnicas e 6-8 Pontos de Poder. Para alcançar este nível, o lutador de Savate deve ter sido bem sucedido no mínimo em um torneio com as Luvas Brancas (semi-finais já é um bom resultado).

Luvas de Bronze: 9-11 Técnicas e 7-9 Pontos de Poder. Para alcançar este nível, o lutador deve ter chegado a final de algum torneio que tenha participado.

Luvas de Prata (1º Nível): 10-12 Técnicas e 8-10 Pontos de Poder. O lutador deve ter ganhado no mínimo um torneio para alcançar este nível.

Luvas de Prata (2º Nível): 11-13 Técnicas e 9-11 Pontos de Poder. O lutador deve ter ganhado no mínimo um torneio e participado de no mínimo 4 competições para alcançar este nível.

Luvas de Prata (3º Nível): 12-14 Técnicas e 10-12 Pontos de Poder. O lutador deve ter ganhado no mínimo um torneio e sido bem sucedido em outros três para alcançar este nível.

Graduações do Sumô

No Sumô, não existem faixas ou cordões, porém existem graduações. Para efeito visual, o Narrador poderia determinar que cada graduação poderia utilizar uma cor de mawashi (veste tradicional do Sumô) e/ou pintura no rosto (assim como E. Honda).

Rikishi: um simples atleta que precisa ganhar mais peso para entrar em combates de verdade.
Jonokuchi: sumotori iniciante. 3-6 Técnicas e 2-4 Pontos de Poder.
Jonidan: 5-7 Técnicas e 3-5 Pontos de Poder.
Sandanme: 6-8 Técnicas e 4-6 Pontos de Poder.
Makushita: 7-9 Técnicas e 5-7 Pontos de Poder.
Juryo: 8-10 Técnicas e 6-8 Pontos de Poder.
Makunouchi (1º Dan): esta é a “faixa preta” dos Sumô, sendo divida em Dans, com nomes característicos. O primeiro Dan é chamado de Maegashira ou simplesmente de Makunouchi mesmo. 9-11 Técnicas e 7-9 Pontos de Poder.
Komussubi (2º Dan):  10-12 Técnicas e 8-10 Pontos de Poder.
Sekiwake (3º Dan): 11-13 Técnicas e 9-11 Pontos de Poder.
Ozeki (4º Dan): 12-14 Técnicas e 10-12 Pontos de Poder. Antes de lagar o circuito profissional de Sumô, E. Honda era dessa categoria.
Yokozuna (5º Dan regular ou 1º Dan Yokozuna): 13-15 Técnicas e 11-13 Pontos de Poder. A graduação máxima dentro do Sumô. Dentro dessa graduação existem ainda 5 Dans, podendo o sumotori ser Yokozuna 1º Dan até Yokozuna 5º Dan.

Graduações do Thai Kickboxe

O boxe tailandês original não utiliza graduação alguma, sendo dividido apenas os amadores dos profissionais. Porém, em outras regiões do mundo algumas graduações são utilizadas, desde as categorias de peso na América do Norte (iguais às do Boxe) às prajieds de cores diferentes. As prajieds do Muay Thai se assemelham às faixas do Judô neste sentido, pois são cordões trançados que formam tiras amarradas aos braços dos lutadores. Se o Narrador decidir utilizar a graduação baseada em prajieds em sua crônica, aqui está ela:

Khan Nueng (Branco): iniciante. Sem requisitos.
Khan Song (Amarelo): iniciante com algum treino. 3-6 Técnicas e 2-4 Pontos de Poder.
Khan Sam (Amarelo-Branco): 5-7 Técnicas e 3-5 Pontos de Poder.
Khan Sih (Verde): 6-8 Técnicas e 4-6 Pontos de Poder.
Khan Hah (Verde-Branco): 7-9 Técnicas e 5-7 Pontos de Poder. Iniciante experiente.
Khan Hok (Azul): 8-10 Técnicas e 6-8 Pontos de Poder.
Khan Jed (Azul-Branco): 9-11 Técnicas e 7-9 Pontos de Poder.
Khan Pad (Marron): o lutador deixa de ser considerado iniciante no estilo. 10-12 Técnicas e 8-10 Pontos de Poder.
Khan Kaoh (Marron-Branco): 11-13 Técnicas e 9-11 Pontos de Poder.
Khan Sib (Vermelho): 12-14 Técnicas e 10-12 Pontos de Poder. Lutador experiente.
Khan Sib Ed (Vermelho-Branco): 13-15 Técnicas e 11-13 Pontos de Poder. O lutador passa a receber treinamento para virar instrutor.
Khan Sib Song (Preto): 14-16 Técnicas e 12-14 Pontos de Poder. Aqui ele se torna instrutor (ajuda o professor).
Khan Sib Sam (Preto-Branco): 15-17 Técnicas e 13-15 Pontos de Poder. Aqui ele se torna professor, podendo ter sua própria academia.
Khan Sib Sih (Prata): 16-18 Técnicas e 14-16 Pontos de Poder. O lutador se torna um mestre.
Khan Sib Hah (Ouro): 17-19 Técnicas e 15-17 Pontos de Poder. Grão-Mestre.
Khan Sib Hok (Ouro-Prata): 18-20 Técnicas e 16-18 Pontos de Poder. Grão-Mestre Honorário.

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Graduações das Forças Especiais/ Ler Drit

O Treinamento das Forças Especiais não é necessariamente uma arte marcial, mas sim um conjunto de técnicas de combate para uso em guerras e guerrilhas que se mostrou muito útil nas arenas Street Fighters também. A graduação proposta aqui é baseada na hierarquia militar brasileira e pode ser utilizada pelos jogadores se assim desejarem, embora na vida real, a hierarquia não se baseie na capacidade combativa de cada militar. Lembre-se apenas de que somente valores na ficha do personagem não devem ser usados (sozinhos) para determinar a graduação de um soldado. Seria interessante se ele subisse de graduação somente após grandes missões para sua organização militar ou para-militar (como a Shadaloo).

Considerando que o Ler Drit é uma junção de técnicas militares tailandesas com poderes psíquicos, o Narrador pode utilizar esse rankeamento também para os soldados de Bison.

Soldado: um recém alistado com seus 18 anos de idade e sem experiência alguma.
Cabo: soldado com alguma experiência. 3-6 Técnicas e 2-4 Pontos de Poder.
Sargento (3º ao 1º): o sargento varia de nível, do 3º (menos importante) ao 1º. 5-7 Técnicas e 3-5 Pontos de Poder.
Sub-tenente: 6-8 Técnicas e 4-6 Pontos de Poder.
Aspirante: 7-9 Técnicas e 5-7 Pontos de Poder.
Tenente (2º ao 1º): o tenente possui 2 níveis. 8-10 Técnicas e 6-8 Pontos de Poder.
Capitão: 9-11 Técnicas e 7-9 Pontos de Poder.
Major: 10-12 Técnicas e 8-10 Pontos de Poder.
Tenente-Coronel: 11-13 Técnicas e 9-11 Pontos de Poder.
Coronel: 12-14 Técnicas e 10-12 Pontos de Poder.
General (de Brigada, de Divisão e de Exército): o General possui 3 níveis, do menor ao maior. 13-15 Técnicas e 11-13 Pontos de Poder.
Marechal: 14-16 Técnicas e 12-14 Pontos de Poder. O grau mais alto dentro do exército brasileiro.

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Graduações do Tae Kwon Dô

Tae Kwon Do usa um sistema de faixas muito similar ao do Judô para chegar à Faixa Preta. Entretanto, as cores possuem um significado diferente.

Faixa Branca: iniciante. Sem requisitos.
Faixa Amarela: 3-6 Técnicas e 2-4 Pontos de Poder.
Faixa Azul: 6-8 Técnicas e 4-6 Pontos de Poder.
Faixa Vermelha: 9-10 Técnicas e 6-8 Pontos de Poder.
Faixa Vermelha com Preta: 11-12 Técnicas e 8-10 Pontos de Poder.
Faixa Preta: 13-14 Técnicas e 10-12 Pontos de Poder.

Depois da faixa preta, seguem as mesmas regras que foram vistas no sistema de Okinawa.

Leia também: Os Uniformes das Artes Marciais.

Zangief é um super-pesado da Luta-Livre russa

Confronto Sangrento

O Grande Lutador e o Empresário Ambicioso

Bob Reagan é um bem sucedido empresário de Nova York. Ele faz parte de uma organização chamada Money Guy´s, uma organização bastante poderosa que é composta por nobres e milionários de diversas nacionalidades e ramos empresariais (ilícitos ou não). Dentro do clube, existe um Círculo Interno composto por vários empresários do circuito Street Fighter.

Os membros deste Círculo interno organizam todos os anos um torneio de lutas que se chama: Encontro das Feras, onde cada membro do grupo contrata um lutador em particular para representá-lo na arena. Se um membro consegue sair vitorioso do torneio com o seu lutador, significa que o seu status no grupo aumentará, e assim será nos anos seguintes caso ele mantenha-se vitorioso, até chegar no nível máximo do evento que se chama: Boss. Esse nível tão gratificante para os membros do grupo, nunca foi tão cobiçado pelo empresário Bob Reagan que está a um passo de conseguir seu objetivo.

Jack Miller, um habilidoso lutador de karatê é a marionete usada por Bob Reagan para conseguir alcançar o seu objetivo. Jack já venceu três torneios consecutivos, e são necessárias quatro vitórias para que o membro Money Guy chegue ao posto de Boss. Jack Miller é um lutador muito cobiçado pelos outros membros do Money Guy´s e alguns deles já tentaram levá-lo para o seu lado, mas Jack se mantêm fiel a Bob, que parece pressioná-lo a todo instante. Bob está muito confiante de que Jack vencerá facilmente o ultimo torneio, mas ele nem imagina o que o espera, e essa surpresa poderá arruinar os seus planos completamente.

O jogo também serve para cães de guarda…..!

Nova York, cidade metropolitana de muitos habitantes, composta por ratos sujos, leões engomados, gatos com canetas na mão e cães de guarda de ruas sedentas. Mike Miller é um desses cães de guarda que tentam colocar ordem nas ruas de NY. Mike foi transferido recentemente de sua unidade policial que se localiza na Filadelfia por má conduta, simplesmente por não ter aceitado (e agredido) o seu novo parceiro. Depois de um ano de adaptação em sua nova e rígida unidade policial de NY, Mike parece ter entrado nos eixos, deixando de ser aquele orgulhoso e arrogante tira, para um exemplar e agora controlado detetive de crimes e desaparecimentos. A antiga arrogância de Mike, fez com que ele afastasse muitas pessoas em sua vida, principalmente a única pessoa de restou de sua família, o seu irmão Jack…… Aquele velho Mike, impulsivo, ignorante e arrogante está morto. Agora os seus velhos e novos companheiros podem dizer que Mike teve uma mudança radical! Dizem que o motivo de sua mudança, foi pelas várias e cansativas conversas que o tenente Buckler teve com Mike em sua sala particular no início de sua estadia na unidade policial de NY. O agora responsável, exemplar, pensativo mas ainda durão Mike, quer resgatar as coisas que perdeu por causa de sua arrogância, principalmente reatar a sua convivência com os seu irmão Jack, que neste momento deve estar em Chicago com a sua esposa Vanda e a sua filha Diana. Apesar de sua ânsia de férias, que está bem próxima, Mike ainda tem que resolver um caso pendente: prender um suspeito de uma lavagem de dinheiro multi-empresarial, que se chama Bob Reagan. Mike só precisa de umas informações concretas desse indivíduo para que ele possa visitar seu irmão Jack e as suas tão esperadas férias aconteçam , mas ele nem imagina que essas férias estarão longe de acontecer com a super investigação que ele se envolverá e com as coisas que ele descobrirá……

Um jogo de vida ou morte

Vendo que sua família estava passando necessidade, Jack Miller estava angustiado e inconformado com a situação em que se encontrava. Ele até pensou em pedir ajudar para o seu irmão Mike, mas provavelmente se desentenderia com ele novamente. Jack pensava cada vez mais na tentadora proposta de seu amigo Bob Reagan, recém funcionário de uma grande empresa. Vendo que não tinha outra opção, Jack resolveu aceitar a tal proposta de Bob, que segundo ele, renderia um bom dinheiro. Jack teria que quebrar a promessa que fez a sua mulher Vanda de não lutar mais, mas desta vez era necessário, e além do mais, era um simples evento de nobres e apostadores que não tinham o que fazer pagando para assistir violentas lutas em um clube, pelo o menos era o que Jack pensava….

Um pouco desconfiado e surpreso, Jack vence o tal evento formado pelos amigos de empresa de Bob Reagan e lucra muito dinheiro com isso, o suficiente para sair do fundo do poço em que se encontrava. Bob tenta convencer o amigo a entrar no evento do ano seguinte. Mesmo estando ainda desconfiado, Jack resolve aceitar novamente a proposta de Bob, alias foi mais fácil do que ele pensava e o dinheiro que recebeu era bom e o suficiente para segurar umas barras financeiras por um bom tempo.

Um ano se passou, e como havia dito, Jack voltou a participar de mais um novo evento empresarial de Bob. Desta vez, os lutadores que participavam do novo evento pareciam mais fortes e habilidosos do que antes. Jack sentiu um pouco de medo e até pensou em desistir, mas ele pensava que já que ele estava ali, não custava nada tentar. Ele mais uma vez havia vencido o evento, que desta vez foi um pouco mais desafiador. Novamente lucrou um bom dinheiro e partiu para a sua casa. Muitos dos amigos de Bob entraram em contato com Jack após o segundo evento pedindo para que ele voltasse no ano seguinte mas sendo lutador de outro membro, mas Jack não aceitou.

Mais um ano se passou, Jack estava bem de vida, se mudou para Chicago, a cidade que a sua mulher tanto adorava. Bob Reagan voltou a fazer outro convinte para Jack , para que ele participasse de um novo evento, que agora tem um nome: Encontro das Feras. Jack pediu para o amigo Bob para que desse um tempo para ele pensar. Bob calmamente concedeu o tempo para ele. Jack mais uma vez se via na tentadora proposta de participar do torneio Encontro das Feras. Se envolver em emocionantes e excitantes lutas, lucrar um bom dinheiro e superar mais um desafio em sua vida parecia ser uma boa idéia para Jack, mas sua mulher Vanda não parecia apóia-lo desta vez. Jack teve muitas discussões sérias com a sua esposa Vanda, quase chegando a agredi-la, mas parecia que ele novamente estava decidido. Jack novamente aceitou a proposta do amigo Bob, mas ele prometeu a si mesmo que participaria pela ultima vez do evento.

Encontro das Feras, terceira edição. Jack mais uma vez se via em uma jaula com vários leões querendo devora-lo na arena. Os oponentes desta vez pareciam mais ameaçadores do que nos eventos anteriores. Muitos deles temiam Jack pela sua fama, conhecido pela sua colossal presença majestosa, o Dragão Vermelho é o que Jack estava sendo chamado por alguns membros do evento e pelos seus oponentes. Por mais difícil que parecesse, o Dragão Vermelho mais uma vez venceu o torneiro Encontro das Feras, abandonando de vez a sua vida nas arenas.

Jack retornou ao seu lar, para a sua esposa Vanda e sua filha Diana. Ele se reconciliou com a sua esposa que estava muito triste com ele e prometeu a ela que nunca mais voltaria a participar desse evento, mas Jack estava muito longe de abandonar as arenas.

O coelho que se tornou lobo

Bob Reagan estava muito furioso porque seu amigo Jack o abandonou no torneio Encontro das Feras. Ele estava prestes a conseguir o cargo tão cobiçado pelos membros do tal grupo empresarial que organizava o evento. Bob Reagan tentou encontrar outros lutadores pelo Estados Unidos, mas não teve sucesso. Ele sabia que logo perderia sua fortuna se não tivesse Jack ao seu lado, pois nenhum lutador se comparava ao Dragão Vermelho. Bob resolveu fazer um furo na empresa onde trabalhava, fazendo uma lavagem milionária para poder viajar pelo mundo e tentar encontrar outro lutador a altura de Jack. Após a lavagem, Bob pediu demissão. Mesmo sem entender (não sabendo da lavagem), os chefões da empresa aceitaram a demissão de um de seus melhores funcionários. Bob começou a viajar pelo mundo a procura de lutadores capazes de superar Jack, mas nenhum foi com o seu gosto. Bob, mesmo com uma mínima esperança, tentou encontrar Jack para convence-lo a participar pela ultima vez do torneio Encontro das Feras.

Alguns meses se passaram, e a lavagem foi descoberta na antiga empresa em que Bob trabalhava. Um dos chefões da empresa, que se chama Giovanni, fazia parte secretamente do torneio Encontro das Feras e não perdeu tempo para entrar em contato com Bob para avisa-lo da enrascada em que estava metido. Bob e Giovanni se encontraram. Giovanni explicou toda situação e disse para Bob que o caso já estava sendo investigado pela polícia e que eles já estavam o procurando, mas ele fez uma proposta para Bob. Giovanni disse que encobriria Bob, mas com umas condições: trazer Jack Miller de volta para o torneio, fazer com que ele seja o novo tutor de Jack após o final do evento e entregar todo o dinheiro lucrado nas lutas. Bob Reagan se encontrava em uma situação difícil, mas ele tinha que tirar o seu corpo fora para evitar ser preso. Bob aceitou e recebeu toda a proteção de Giovanni depois desse dia.

Após umas semanas, Bob foi até Jack, lhe fazendo novamente a proposta de participar do torneio pela última vez, mas Jack estava decidido, ele prometeu que nunca mais lutaria novamente em uma arena e com isso em seu fardo, Jack negou a proposta de Bob. Bob insistiu mas não teve sucesso, realmente Jack estava duro como uma rocha em sua decisão e nada o faria mudar de idéia. Bob se desesperou, começou a entrar em pânico, mas um tempo de reflexão o fez pensar. Bob resolveu tomar uma medida drástica para convencer Jack a participar do torneio. Bob armou um seqüestro para a sua esposa e filha. Em um belo dia, Jack estava retornando de sua corrida rotineira, pronto para receber um carinho de sua mulher e brincar com a sua filha, mas quando chega em sua casa logo percebe a ausência de ambas. Jack se desespera, até perceber um bilhete informando um endereço e o autor dele: BOB REAGAN!!!

Chegando no lugar marcado, Jack com grande fúria entra no restaurante marcado pelo seu agora inimigo Bob. Em uma mesa reservada está Bob e Jack logo o avista, tomado de fúria. Jack pega Bob pelo colarinho pedindo uma rápida explicação esperando que aquilo seja uma brincadeira ou surpresa, porque hoje é o seu aniversário. Bob sarcasticamente sorri e diz que infelizmente isso não é uma brincadeira e que se Jack não participasse mais uma vez do torneio Encontro das Feras, ele perderia sua esposa e sua filha. Jack tenta se acalmar para tentar acreditar que isso está acontecendo com ele. Bob mantém uma postura mais séria repetindo várias vezes a explicação da situação para Jack até cair sua ficha. Jack com a amargura da traição do amigo Bob, ele vê que não tem outra opção a não ser participar do torneio, aliás a vida de sua esposa e sua filha está em jogo. Desta vez o Dragão Vermelho terá que mostrar o seu poder máximo. Será que Jack vencerá mais esse desafio? Veremos…

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Este conto é de autoria de Willians Jr. do antigo fórum da Burning Spirits. Ele servia de ambientação para uma crônica do autor tendo como tema este torneio ilegal (Encontro das Feras) e as motivações de alguns personagens centrais. Este conto foi levemente modificado por Fernando Jr, que removeu algumas explicações iniciais quanto ao tema da crônica e mudou a descrição dos membros do Money Guy's, que foram expandidos em um tópico próprio para uso em mesas de jogo. 

Bodhidharma

Boddhidharma

Este clérigo Indiano é conhecido por ser o fundador do Budismo Ch'an (Zen) na China (onde é chamado de Ta Mon, enquanto que no Japão chamam-no de Daruma-san) e criador do Shaolin Chu'an, conhecido hoje em dia como o Kung Fu Shaolin. Bodhidharma nasceu por volta de 448 D.C., o mais jovem filho de um rei Brâmane; ele ingressou em um sacerdócio budista na India e subiu rapidamente seus níveis, até por fim decidir ensinar o seu novo tipo de budismo para o povo chinês. De acordo com a lenda, ele caminhava pela China, sobrevivendo a incontáveis perigos.

Depois de sair da capital Chinesa, ele viajou para o Templo Shaolin, onde ficou um tempo ocupado principalmente com a tradução dos documentos Indianos sagrados para o Chinês.

Bodhidharma foi o primeiro refugiado admitido no templo; para isso foi obrigado a entrar em meditação por 9 anos, apenas fitando a parede de um precipício. Diz a lenda que quando ficou chateado abriu um buraco no precipício apenas com um olhar! Depois disso, o líder do templo cedeu um lugar a ele, que mais tarde, tornou-se líder espiritual dos monges.

Bodhidharma decidiu que os monges precisavam de alguma forma de exercicio, eles estavam tão fora de forma que sentiam sono durante a meditação. Da série de exercícios que Bodhidharma criou, foi eventualmente criado o Shaolin Kung Fu. Isto não quer dizer que Bodhidharma desenvolveu as técnicas de combate do estilo. Sendo um nobre, ele provavelmente tinha algum treinamento militar, incluindo técnicas de luta-livre, então é possível que ele tenha ajudado os monges no desenvolvimento do sistema de auto-defesa (o que era muito útil onde viviam, em uma área remota cheia de bandidos) como um bom exercício.

Outros aspectos dos ensinamentos de Bodhidharma  tiveram um poderosos impacto nas artes marciais como as conhecemos. O clérigo ensinou os monges as artes do Chi implementando exercícios de respiração e técnicas de meditação. Considerando que o Chi é um dos principios fundamentais da maioria das artes marciais Chinesas e Japonesas, este é o maior legado deixado por Bodhidharma. Leia a mais a respeito de Bodhidharma e a teoria do Chi em A Lenda do Hadouko.

Boddhidharma

Resident Evil: Experimento X

Resident Evil: Experimento X

"Às vezes as peças de um quebra-cabeça devem ser misturadas para que possamos desvendar o enigma."

Ok, duvido que vocês já tenham imaginado um crossover tão inusitado quanto Street Fighter vs Resident Evil! Pois é, nosso colaborador Luiz Fabrício "Goldfield" de Oliveira (autor de Street Poems e Superman contra a Shadow Law) pensou e é mais este fanfics inédito que trazemos para os visitantes da Street Fighter RPG Brasil hoje.

Resident Evil: Experimento X é uma amálgama das histórias de Resident Evil: O Hospéde Maldito, com Street Fighter: A Batalha Final (o filme do Van Damme) e Street Fighter 2: Victory, tendo obtido um excelente resultado com intrigas, espionagem, combates e por aí vai, tudo o que uma boa história envolvendo os maiores brigões do universo dos games deve ter!

E se Blanka fosse fruto das pesquisas genéticas da Umbrella Corporation? E se Bison fosse o financiador de tais pesquisas com o intuito de desenvolver um super-guerreiro? Guile e Nash combatendo o narcotráfico internacional na Colômbia? Zangief e outros membros da KGB realizando espionagem industrial? S.T.A.R.S combatendo com Street Fighters? Tudo isso e muito mais nesse inusitado, porém excelente fanfic!

Para fazer download do fanfic, clique com o botão direito do mouse na imagem e escolha "Salvar como…"